Na era da tecnologia, onda a facilidade em se comunicar com as pessoas de qualquer lugar é extremamente fácil, as empresas começaram a visualizar uma nova forma de interação com os clientes, e ganha quem cativa mais e trata eles da forma como sempre deveriam ser tratados: como pessoas (e não como mais um número de vendas).
OBS: Esse post não é patrocinado e todas as informações expostas são com base na minha experiência como cliente.
Recentemente tive duas experiências super inusitadas sobre essa questão com um restaurante de comida chinesa e japonesa daqui de João Pessoa, o Extremo Oriental (sim, vou dar nome aos bois porque acredito que não devemos só falar das marcas e empresas quando pisam na bola conosco, mas também quando marcam um gol). O restaurante fica muito próximo do meu escritório e, acredite se quiser, nunca tinha utilizado o serviço deles ao longo de quase 3 anos. E foi somente no fim do ano passado, após gravar alguns vídeos para o meu canal no YouTube com uns amigos, que almocei lá pela primeira vez.
Quem me conhece sabe como amo comida japonesa e, após ter visitado o restaurante pela primeira vez, passei a buscar sempre uma oportunidade de comer sushi novamente, mas nada em excesso. E foi no primeiro pedido de delivery que eles começaram a me conquistar como cliente.
1ª Experiência
Estava há alguns minutos de um evento no Tot, e morrendo de fome, quando uma amiga sugeriu de pedirmos sushi no Extremo Oriental. Apesar de amar comida japonesa, uma coisa que nunca aprendi foi o nome das coisas, e já imaginei a dificuldade que seria pedir por telefone, mas a vontade era grande. Fizemos a ligação e o atendente, chamado João Paulo, tratou a gente super bem. Ele foi extremamente paciente por não sabermos dizer com clareza o tipo de sushi que queríamos e ainda localizou o escritório no GoogleMaps para mostrar ao motoboy e não errar o endereço. O prazo que era de 40min reduziu-se para 15min (afinal ficamos à 5 quadras deles – mas que, infelizmente para a maioria dos restaurantes, não é motivo da entrega ser mais rápida). Ao chegar a comida, percebemos que eles tinham esquecido o “palitinhos” (hashi) e liguei informando. Em 5min o motoboy voltou com nosso palitinhos e comemos os sushis super felizes. Nunca tinha tido um atendimento de delivery tão paciente e eficiente, mesmo com o descuido dos nossos “talheres”.
Depois dessa experiência, ainda pedi mais 3 vezes sushi com eles e na quarta vez foi que me surpreendi de verdade com o atendimento.
2ª Experiência
Fui fazer o pedido normalmente do meu almoço com eles e liguei para o restaurante:
– Você poderia me ver 12 sushis…
E antes de continuar o atendente (que era o mesmo João Paulo) falou:
– Sem ser frito, sem frutas e sem gergelim, correto senhor?
Dei uma risada e disse:
– Exatamente!
O atendente foi e completou:
– Já sei mais ou menos do que o senhor gosta. Vou separar aqui e peço para o motoboy entregar para você!
Sim! O atendente me surpreendeu dizendo exatamente o que eu gostava de comer. Quantas empresas atendem a sua ligação e já sabem o que você costuma pedir para te oferecer exatamente o que você deseja? Praticamente nenhuma! Fiquei extremamente satisfeito com o atendimento recebido e virei cliente fiel do restaurante.
Essa história toda foi para mostrar que existem várias formas de você conquistar e cativar o cliente com muito pouco. A simples forma como você fala ao telefone (que atualmente muitas empresas deixam de lado em virtude dos inúmeros Apps de delivery), de responder um email, de oferecer o que seu cliente realmente precisa, e não o que você quer vender, são coisas que fazem total diferença entre uma empresa e outra.
Lembre-se disso na hora de prestar um serviço e com certeza você terá clientes comprando não só o seu produto/serviço, mas comprando a sua ideia enquanto empresa e espalhando isso para outras pessoas. E isso, meu amigo, não tem investimento em propaganda que consiga fazer.