Categorias
Variedades

Sideboob Dress: Ousadia ou Vulgaridade?

A gente sabe que na moda a linha que separa a ousadia da vulgaridade pode ser bem fina! Quem assistiu ao Grammy deve ter percebido uma coisa… O Sideboob Dress! Não ouso falar que a maioria escolheu um vestido com esse ‘decote’ mas a quantidade de seios parcialmente expostos me chamou atenção (e por isso estamos falando deles agora!).

O vestido da Katy Perry acredito que foi o mais comentado na internet! Não só pelo decote que não favoreceu, mas também pela cor! Achei que ela foi infeliz na escolha do vestido e do cabelo! 

O preto reinou, assim como o sideboob frontal, digamos assim! Achei super exagerado os recortes do vestido da Kelly Howland, pra mim quebrou a sensualidade e foi pro vulgar! Já  Miranda Lambert (última foto) escolheu bem o modelo, que tem uma leve transparência na saia.

Taylor Swift que sempre usa vestidos lindos acertou novamente, e optou por um modelo mais comportado do que as outras! O decote lateral é meu preferido, mesmo com um decote imenso continuo achando elegante e bonito esse vestido da Skylar Grey!

Escolhi os vestidos do Grammy por ser recente, mas o Sideboob vem aparecendo muito em outros eventos também, parece que as celebs estão gostando de se mostrar (quando elas não gostam?).
O decote ousado e muitas vezes exagerado, não aparece só nos red carpets! Também está no nosso dia a dia… Regata cavada sem top tá aí pra comprovar isso!

O que vocês acham?! É ousadia ou vulgaridade? Vocês usariam?
Pra quem quer ver mais looks do Grammy, clica aqui! 🙂

Categorias
Variedades

A projeção do futuro pela Corning

A Corning é uma empresa comercializa vidros especiais (como o Gorilla Glass) e cerâmica, além de pesquisar novas tecnologias baseadas nestes materiais. E estas pesquisas fizeram com que a empresa resolvesse fazer uma projeção de como será o futuro baseado em sua matéria-prima: o vidro.

A projeção feita nos vídeos “A day made of glass” e “A day made of glass 2” mostram um futuro onde os displays tomam conta de diversas superfícies como paredes, mesas, fogões, etc. Além da tecnologia que o vídeo demonstra, um ponto muito interessante a se observar é a importância que o design tem (e terá!).

Existem aqueles que afirmam que essa tecnologia já é uma realidade, porém, as pesquisas continuam para tentar barateá-la e torna-la, assim, economicamente viável. E você, o que acha disso tudo? Estão tão ansiosos como eu para viver em um mundo tão tecnologicamente prático?

Categorias
Arte Criatividade Ilustração

Arte com temas dualistas: Glenn Arthur

Perfeccionista imperfeito, romântico macabro, entusiasta neo-vitoriano, nerd. 
E estas são suas próprias palavras.
Sugarcoated Cotraband 

 A Mask To Conceal With Bandages To Heal

Your Thoughtless Actions Are My Heartbroken Consequences
Cores bem concebidas, traços bem definidos, consistência na direção de arte. Suas obras não dão trabalho algum em serem identificadas. Você literalmente reconhece só de bater o olho. Foi o que aconteceu comigo essa semana. Descobri uma ilustração em uma página do Facebook e pensei “Nossa, como parece com a arte na capa do CD de uma banda que gosto”. Fui atrás e não deu outra, era mesmo dele!
We Are The Others

Her Intrinsic Instrument 
O mais legal de tudo é que, embora possa parecer, a arte não é digital. Os trabalhos são manuais, utilizando tintas acrílicas, madeira, aquarela em papel…
A Flaxen Flirtation 

The Tattooed Temptress 
Quer mais? O cara é autodidata. Cresceu numa casa conservadora, em Orange County – Califórnia, com praticamente nenhuma influência artística. E embora sempre fizesse alguns desenhos, seu primeiro contato com a pintura foi há alguns anos atrás, quando ele já tinha vinte e lá vai bolinhas tantos anos. Quando um amigo thank Godpraticamente o forçou a pegar no pincel e experimentar, dizendo algo como “Você precisa fazer isso!”
Memento Mori
 Hide And Seek
Então, dapróxima vez que notar um beija-flor, discreto ou não, compondo a atmosfera dualista de uma arte, pense em Glenn Arthur.

Categorias
Criatividade Ilustração

Ilustração: conheça o trabalho de Sho Murase

Navegando pelo facebook encontrei uma artista muito interessante, seu nome é Sho Murase, ela vive na Califórnia e trabalha com quadrinhos e animação por pelo menos 14 anos. Em sua humilde lista de clientes, estão a Disney, Warner Bros, Marvel Comics, DC Comics e EA Games.

A meu ver, quanto mais distinto for, melhor o artista é, e o traço de Sho Murase é único e inconfundível. Separei algumas das ilustrações que mais gosto dela para mostrar a vocês, primeiro as que me fizeram cair de amor pelo trabalho da artista (clique nas imagens para ampliar):
Nessas ilustrações a artista trabalha bastante  construindo a forma com o auxílio do espaço negativo, o degradê dá um ar sombrio e misterioso à ilustração, parte do charme dela. Sensacional ou não? 😀

As belíssimas ilustrações abaixo foram feitas com tinta guache, à óleo e acrílica na madeira.

 
Outros trabalhos interessantes:
Essa do Star Wars tá imoral, #%@#!%#@!!!
Essa do Star Wars tá imoral, ¨@$$#@¨#%!!! O.O

Curtiu o trabalho da Sho Murase? Você pode acessar o website oficial dela através deste link ou faça como eu, curta a página e acompanhe a artista pelo facebook.com/Shomurase!

Categorias
Áudio & Vídeo Filmes

Crítica – Os miseráveis

Les Miserables
Reino Unido – 158 min. Musical.

Direção: Tom Hooper Roteiro: William Nicholson Elenco: Hugh Jackman, Russell Crowe, Anne Hathaway,Amanda Seyfried, Sacha Baron Cohen, Helena Bonham Carter, Eddie Redmayne, Aaron Tveit, Samantha Barks, Daniel Huttlestone

Os miseráveis, adaptação do musical britânico de 1980 conhecido informalmente como Les Mis, chegou essa última sexta-feira aos cinemas brasileiros provocando as mais diversas opiniões. A obra original, escrita ao longo de trinta anos pelo francês Victor Hugo, foi lançada em 1862 e foi um sucesso imediato, não só na França, mas em toda a Europa. Após muitas adaptações, algumas delas diretamente do romance original, o cinesta inglês Tom Hopper resolveu levar para as telas um dos musicais mais conhecidos do mundo. O resultado foi um grandioso espetáculo visual marcado por atuações brilhantes e comoventes. O filme peca em alguns aspectos e alguns atores deixam a desejar, mas é impossível não se comover com a história de Jean Valjean (Hugh Jackman) e não sair cantando das salas de cinema.

Após roubar um pedaço de pão para alimentar seu sobrinho, Jean Valjean (Hugh Jackman) passa 19 anos preso e condenado a serviços pesados sob o olhar atento do oficial de convicções rígidas Javert (Russel Crowe). Ao receber liberdade condicional, Valjean rasga seus documentos e decide recomeçar sua vida e, após anos em exílio, retorna como figura amada pela população. Decidido a perseguir tal criminoso, o oficial Javert reaparece inúmeras vezes como uma assombração na vida de Jean. Destinado à essa vida de fugas, Jean vê em Cosette (Isabelle Allen/Amanda Seyfried), filha da Fantine (Anne Hathaway), uma chance de ser feliz. Tudo isso no país que lutou pela liberdade e que agora luta por pão, como diz o jovem Gavroche (Daniel Huttlestone) na canção “Look Down”, uma das melhores do filme.

 Tom Hopper (O Discurso do Rei, 2010) ainda que ótimo quanto à direção de atores, deixa a desejar em alguns momentos. Utilizando dos mesmos recursos de fotografia que em seu longa anterior: close-ups, grandes-oculares excessivas, e personagens enquadrados nas laterais, os truques parecem funcionar em algumas situações ao retratar a solidão e o deslocamento do personagem, em outras se torna mais um capricho que não condiz com a cena. Os grandes destaques são mesmo o conjunto de atuações, a caprichosa direção de arte e figurino que fazem os olhos saltarem na tela com cenários gigantescos e inúmeros figurantes que dão uma ideia de teatro épico.

O diretor foi feliz ao captar as vozes dos atores ao vivo nos sets de filmagens e não meses antes em um estúdio, conseguindo extrair um melhor desempenho dos atores. Com destaque para a incrível Anne Hathaway e para o Hugh Jackman, ambos provavelmente em seus melhores desempenhos na carreira. É visível o empenho do Jackman em seu papel, seja em cenas em que suas veias saltam da testa ao cantar ou onde seus olhos estão vermelhos e ressecados de verdade devidos a sua dieta maluca de 36 horas sem água em busca de um aspecto mais realista. A Anne é simplesmente incrível interpretando a Fantine, mulher que se vê no fundo do poço, ao vender seus dentes, cabelos e seu corpo para sustentar a filha. O ponto alto de sua interpretação é ao cantar a conhecida “I dremead a dream”, em uma cena emocionante composta quase que completa por close ups e com pouquíssimos cortes, é evidente a completa entrega da atriz ao personagem.

Quem realmente desaponta é Russel Crowe que parece ter problemas pra alcançar algumas notas e acabar por compor um personagem sem sal, ficando muito atrás do restante do elenco. Sacha Baron Cohen, apesar de ainda trazer traços de Borat, e a Helena Boham Carter, ainda parecendo ter saído de um filme de Tim Burton, constituem um comic relief para o filme, como casal trambiqueiro dono de uma estalagem, mesmo que destoando um pouco do tom geral.
Com grande parte do filme cantado (apenas algumas palavras são faladas), o musical de quase três horas de duração pode afastar alguns espectadores e ainda dividir opiniões, afinal ou você ama ou odeia musicais. Pode parecer ridículo, mas se você se entregar as incríveis atuações potencializadas pelas músicas grandiosas e se deixar levar pela situação dos personagens, o filme não parecerá longo, ao contrário, será prazeroso de assistir. Além do mais, o filme consegue passar o peso das questões sociais e até espirituais levantadas por Victor Hugo através de canções, de um ótimo elenco e de cenários grandiosos. Essa é a melhor parte. 

Já estou torcendo pela Anne no Oscar, e vocês o que acham?

Postado por

Minna Miná

Estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB e ilustradora, publico meus trabalhos na internet desde 2008 e encontrei no meio uma forma de obter retorno e conhecer novos artistas. Adoro filmes, leio sobre filmes, faço resenhas sobre filmes aqui no blog e nas horas vagas, adivinhem só, amo ir ao cinema.