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Criatividade Fotografia

One Of Us

Quando um fotógrafo e uma origamista estão juntos em um projeto, acho que a gente pode se sentir livre pra esperar algo maravilhoso né?! E esse é exatamente o caso do projeto “One of Us” do fotógrafo Giacomo Favilla e da origamista Francesca Lombardi.
Como se bonitos origamis e fotografias impecáveis já não fossem suficientes, o projeto ainda retrata algo muito interessante: a nossa relação com os animais. Esse projeto tenta nos levar a um mundo imaginário, onde podemos pensar nas nossas semelhanças ou na falta delas com diversos animais – inclusive uns bem inusitados.
Tudo isso é proposto através das fotografias em preto e branco, com pessoas sentadas uma cadeira propositalmente(?) surrada e usando máscaras feitas de origami.

Confiram outros projetos desses artistas, visitando os sites deles 😉 
Giacomo
Francesca

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Criatividade Fotografia

O Leite

O estúdio fotográfico Aurum Light fez um ensaio sensacional com Pin-ups e Leite. É sem dúvidas um dos mais legais dos últimos tempos. As modelos são caracterizadas como Pin-ups e seus vestidos são feitos apenas de… Leite! Na foto do Making-of da pra ver que as modelos ficavam paradas enquanto a produção jogava leite nelas, formando parte da roupa enquanto elas eram fotografadas. O processo todo deve ter sido imensamente trabalhoso, ainda mais depois, na edição das imagens.

O projeto recebeu o nome de Milky PinUps e você pode conferir o resultado aí em baixo e ainda conferir umas fotos dos bastidores.

 Fonte
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Arte Criatividade

Private art

Temos artista novo na área! Polonês, meio brasileiro e meio suíço, Marius Markowski é um daqueles artistas que você não pode deixar de conhecer. Por sempre ter sido apaixonado por atividades criativas, segundo suas próprias palavras,  a curiosidade pelo desenho e  pela pintura foi inevitável. Mais tarde, seus trabalhos nesse campo o levaram à prática da pintura digital. Por ter trabalhado a maior parte do tempo com pintura a óleo, reproduzir essa arte digitalmente pareceu um desafio um tanto prazeroso.

 Em suas obras, a intenção é gerar estímulos visuais nos que estão observando. Sem intenção de transmitir qualquer mensagem política, moral ou ideológica, suas imagens são cheias de sentimentos, estados de espírito, percepções sensoriais e, digo por mim, provocações. Marius é mais um dos artistas que concedem às mulheres o papel de protagonista em suas obras vibrantes, intensas e cheias de cores. 

Quer conhecer outros trabalhos do artista? acesse seu site e curta sua página no facebook!

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Variedades

Mortal Kombat e o legado de um fã

(ATENÇÃO: O TEXTO A SEGUIR NÃO POSSUI SPOILERS!)
Mortal Kombat é uma das franquias de maior sucesso no mundo dos games, afinal, não se sobrevive mais de 20 anos se não tivesse algo especial. Além disso, junto da franquia Street Fighter, ela foi responsável por uma das maiores rivalidade no mundo dos games até hoje. Mas apesar de seu sucesso no mundo dos games (são cerca de 15 títulos em pouco mais de 21 anos), as obras da franquia de Ed Boon e John Tobias nas telonas e nos seriados sempre deixaram muito a desejar. Após colecionar diversos fracassos, eis que surge uma luz no fim do túnel, eis que surge Kevin Tancharoen.

Kevin Tancharoen (Fonte da Imagem)

Em 2010, o ainda desconhecido Kevin Tancharoen teve a brilhante e audaciosa idéia de contar a história de Mortal Kombat de uma maneira improvável de se imaginar, na esperança de salvar os absurdos que já pudemos ver no que diz respeito a títulos dos games que foram transportados para as telonas. Apesar de ser considerada por muitos a franquia de games com menos absurdos na grande tela dos cinemas (ninguém merece os Street Fighters e outros títulos que já foram lançados), ela ganhou uma versão com cerca de 7 minutos se muita ação, mas com a idéia de tentar tornar a fantasia um pouco mais realista. Com o nome de Mortal Kombat: Rebirth, o curta-metragem agradou aos chefões da Warner Bros (atual dona da marca) e eles nomearam Kevin como o diretor da websérie Mortal Kombat: Legacy. A série iria abordar Mortal Kombat de acordo com o universo criado por Kevin (ou seja, nada de ser apenas um torneio maluco pra salvar o planeta Terra).
A primeira temporada de MK: Legacy foi ao ar em 11 de abril de 2011, no canal Machinima. Com um total de 9 episódios, logo foram cogitadas possibilidades de uma nova temporada acontecer (algo que será mostrado mais abaixo). Particularmente, gostei muito de todos os episódios. Mas se tivesse que escolher um escolheria o sexto episódio. Nele, o personagem Raiden é apresentado de uma maneira “bem realista” e totalmente impossível de se imaginar até então.
Já a segunda temporada de MK: Legacy foi ao ar com todos os 10 episódios em Setembro deste ano. Com novos e antigos personagens, a série continua mostrando uma nova abordagem para a vida dos personagens. E, como não poderia mudar tanto, eis que surge o torneio. Confesso que assisti a todos os episódios e o resultado é muito bom. Mas confesso que ainda não tenho um episódio favorito. Vou deixar aqui o trailer da segunda temporada para dar um gostinho de quero mais em vocês:
Sem dúvida alguma, Kevin Tancharoen foi alguém que deu orgulho aos fãs da franquia. O legado por ele criado é digno de perdurar ao longo dos tempos e serve de inspiração para que outros fãs de franquia de games tentem criar obras para mostrar do que seu título preferido é capaz.
Ah, uma coisa que posso adiantar é que haverá (se Deus quiser – e tomara que ele queira!) pelo menos uma terceira temporada, já que a segunda temporada não tem um final propriamente dito. Caso você tenha se interessado em assistir as duas primeiras temporadas de Mortal Kombat: Legacy, basta clicar aqui (para a primeira temporada) ou aqui (para a segunda temporada). Após assistir, compartilhe conosco sobre o que achou dessa websérie, beleza?
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Áudio & Vídeo Filmes

Dica de filme: Procura-se um amigo para o fim do mundo.

                          As pessoas se esqueceram de viver. Muitas só pensam em trabalho, quase nunca se sentando à mesa para almoçar. Outras nem ao trabalho se dão, preferem o conforto e aconchego de suas camas e dormem, dormem feito pedras. Todos sabem que a vida é curta; aproveitá-la deveria ser uma obrigação, um instinto impregnado no ser. Mas como sobreviver e poder desfrutar os manjares desta Terra sem muito suor e cansaço? É difícil. Aos meros mortais só resta a esperança de um futuro menos árduo e mais prazeroso, ou apenas as férias. Dos otimistas aos desgraçados, sem exceções, a morte é a única peça que todos aproveitarão de suas existências. Quando o fim é anunciado, a rotina pode ser desfeita e os últimos desejos, atendidos; desgostos são revelados, tristezas são enaltecidas, e o medo…a solidão é temida. O filme PROCURA-SE UM AMIGO PARA O FIM DO MUNDO mostra onde e como as pessoas darão seus últimos suspiros.
                        A notícia do fracasso da missão espacial de destruir o ameaçador meteoro Matilda decretou um prazo para o fim do mundo: 21 dias. Dodge, abandonado pela esposa após a tragédia ser declarada, segue sua rotina, sem ânimo ou revolta; não há mais alegrias e só lhe restou o pior de seus pesadelos, morrer sozinho. Em meio ao clima apocalíptico, ele conhece Penny, sua vizinha de longa data, mas com quem nunca se encontrara, e Sorry,  o cachorro entregue aos seus cuidados por um desconhecido. Penny sofre com mais um relacionamento desgastado e com um problema de saúde que a faz dormir profundamente, sem ser abalada por nenhum ruído.  Os recém-conhecidos se unem, então, para escapar da balbúrdia que se ergue nas ruas e realizar suas últimas vontades: Dodge parte em busca do amor de sua adolescência, nunca esquecido, e Penny o acompanha para ajuda-lo e ganhar em troca a oportunidade de ir passar os últimos momentos com a família já que seu novo amigo sabe onde encontrar um avião.
                       Esta dramédia-romântica não é extraordinária. Porém, dois destaques fazem valer vê-la: Keira Knightley e a trilha sonora. A dramatização da atriz de sotaque britânico delicioso é muito bem empregada a Penny. Não é difícil se encantar com os seus gestos. A vida da personagem foi marcada por relacionamentos intensos e fracassados, forçando-a a abandonar os carinhos familiares. Com o fim se aproximando, o que ela apenas quer é poder compensar os dias vividos longe de seus pais, passando os finais ao lado deles. Para ficar acordada, ela usa maconha – se a vida já é uma loucura aos olhos sem efeitos alucinógenos, imagine aos dela. Com estilo descolado, seus discos de vinil são os bens materiais que ela gostaria de eternizar; eles a fazem se sentir mais próxima de casa, e lhe dão sensações que nem o efeito da maconha é capaz de proporcionar. As músicas do filme foram tiradas da sensacional década de 1960 para embalar o final dos tempos: The Beach Boys, The Walker Brothers e The Hollies são ouvidos pela última vez.  
                          Steve Carell está bem colocado em seu papel de homem sem esperança, que sofre grandes perdas – a esposa e a vida – em um curto período de tempo, mas sem causar gargalhadas. Dodge não percebia os sinais de fracasso de seu casamento, assim como, de início, não percebe as novas emoções provindas do convívio com Penny. Com a morte da mãe e o abandono do pai anos atrás, só lhe restava sua esposa. Agora a morte está perto e a solidão o aterroriza. Conhecendo pessoas e suas diferentes maneiras de dar o último suspiro durante sua viagem rumo ao amor do passado, ele ganhará uma nova e feliz realidade, aproveitada até seus últimos segundos.
                         A morte é inevitável, avassaladora e egoísta. Um dia ela atingirá todos. Não esperar o fim chegar para passar ao lado de quem ama pode diminuir a melancolia futura; jogar xadrez com quem sempre o acompanha, sair de um casamento infeliz e banhar-se sob a luz do luar, essas são imagens que você gostará de lembrar. PROCURA-SE UM AMIGO PARA O FIM DO MUNDO não é arrebatador, contudo, possibilita enxergar uma interpretação adorável de Keira Knightley – a cena em que ela transmite a tensão e o medo da morte, aliados com a musicalidade retrô, é fascinante. Confesse seus pecados! Corra para as colinas! O fim está próximo – em um cinema perto de você.

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