Quando um fotógrafo e uma origamista estão juntos em um projeto, acho que a gente pode se sentir livre pra esperar algo maravilhoso né?! E esse é exatamente o caso do projeto “One of Us” do fotógrafo Giacomo Favilla e da origamista Francesca Lombardi.
Como se bonitos origamis e fotografias impecáveis já não fossem suficientes, o projeto ainda retrata algo muito interessante: a nossa relação com os animais. Esse projeto tenta nos levar a um mundo imaginário, onde podemos pensar nas nossas semelhanças ou na falta delas com diversos animais – inclusive uns bem inusitados.
Tudo isso é proposto através das fotografias em preto e branco, com pessoas sentadas uma cadeira propositalmente(?) surrada e usando máscaras feitas de origami.
O Leite
O estúdio fotográfico Aurum Light fez um ensaio sensacional com Pin-ups e Leite. É sem dúvidas um dos mais legais dos últimos tempos. As modelos são caracterizadas como Pin-ups e seus vestidos são feitos apenas de… Leite! Na foto do Making-of da pra ver que as modelos ficavam paradas enquanto a produção jogava leite nelas, formando parte da roupa enquanto elas eram fotografadas. O processo todo deve ter sido imensamente trabalhoso, ainda mais depois, na edição das imagens.
O projeto recebeu o nome de Milky PinUps e você pode conferir o resultado aí em baixo e ainda conferir umas fotos dos bastidores.
Private art
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Mortal Kombat e o legado de um fã
Kevin Tancharoen (Fonte da Imagem) |
A notícia do fracasso da missão espacial de destruir o ameaçador meteoro Matilda decretou um prazo para o fim do mundo: 21 dias. Dodge, abandonado pela esposa após a tragédia ser declarada, segue sua rotina, sem ânimo ou revolta; não há mais alegrias e só lhe restou o pior de seus pesadelos, morrer sozinho. Em meio ao clima apocalíptico, ele conhece Penny, sua vizinha de longa data, mas com quem nunca se encontrara, e Sorry, o cachorro entregue aos seus cuidados por um desconhecido. Penny sofre com mais um relacionamento desgastado e com um problema de saúde que a faz dormir profundamente, sem ser abalada por nenhum ruído. Os recém-conhecidos se unem, então, para escapar da balbúrdia que se ergue nas ruas e realizar suas últimas vontades: Dodge parte em busca do amor de sua adolescência, nunca esquecido, e Penny o acompanha para ajuda-lo e ganhar em troca a oportunidade de ir passar os últimos momentos com a família já que seu novo amigo sabe onde encontrar um avião.
Esta dramédia-romântica não é extraordinária. Porém, dois destaques fazem valer vê-la: Keira Knightley e a trilha sonora. A dramatização da atriz de sotaque britânico delicioso é muito bem empregada a Penny. Não é difícil se encantar com os seus gestos. A vida da personagem foi marcada por relacionamentos intensos e fracassados, forçando-a a abandonar os carinhos familiares. Com o fim se aproximando, o que ela apenas quer é poder compensar os dias vividos longe de seus pais, passando os finais ao lado deles. Para ficar acordada, ela usa maconha – se a vida já é uma loucura aos olhos sem efeitos alucinógenos, imagine aos dela. Com estilo descolado, seus discos de vinil são os bens materiais que ela gostaria de eternizar; eles a fazem se sentir mais próxima de casa, e lhe dão sensações que nem o efeito da maconha é capaz de proporcionar. As músicas do filme foram tiradas da sensacional década de 1960 para embalar o final dos tempos: The Beach Boys, The Walker Brothers e The Hollies são ouvidos pela última vez.
Steve Carell está bem colocado em seu papel de homem sem esperança, que sofre grandes perdas – a esposa e a vida – em um curto período de tempo, mas sem causar gargalhadas. Dodge não percebia os sinais de fracasso de seu casamento, assim como, de início, não percebe as novas emoções provindas do convívio com Penny. Com a morte da mãe e o abandono do pai anos atrás, só lhe restava sua esposa. Agora a morte está perto e a solidão o aterroriza. Conhecendo pessoas e suas diferentes maneiras de dar o último suspiro durante sua viagem rumo ao amor do passado, ele ganhará uma nova e feliz realidade, aproveitada até seus últimos segundos.
A morte é inevitável, avassaladora e egoísta. Um dia ela atingirá todos. Não esperar o fim chegar para passar ao lado de quem ama pode diminuir a melancolia futura; jogar xadrez com quem sempre o acompanha, sair de um casamento infeliz e banhar-se sob a luz do luar, essas são imagens que você gostará de lembrar. PROCURA-SE UM AMIGO PARA O FIM DO MUNDO não é arrebatador, contudo, possibilita enxergar uma interpretação adorável de Keira Knightley – a cena em que ela transmite a tensão e o medo da morte, aliados com a musicalidade retrô, é fascinante. Confesse seus pecados! Corra para as colinas! O fim está próximo – em um cinema perto de você.
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