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TOP 5 do luto-pra-sempre: as mortes mais tristes das séries

Assistimos seriados durante anos, às vezes, e quase sempre acabamos nos apegando aos personagens. Por isso é bem triste quando os roteiristas os matam. Não importa se suas histórias se esgotaram ou se os atores simplesmente quiseram sair, a gente chora e tem vontade de vestir preto ou largar a série pra sempre, como ato de protesto. Nesse TOP 5, lembramos as mortes mais tristes da ficção:

5 – Chris, Skins

O Chris, de início, parecia ser o personagem mais superficial de Skins. Sempre meio drogado e sem levar as coisas muito a sério, ele foi crescendo na série, e aos poucos fomos descobrindo seus dramas familiares e todo seu lado mais doce (principalmente durante seu namoro com Jal). Na segunda temporada ele sofre uma hemorragia cerebral e morre na frente de Cassie. Sua última cena mostra ele feliz ao conseguir lembrar o nome de sua namorada, mas nosso sentimento é refletido no desespero da Cassie ao vê-lo morrer:

4 – Marissa Cooper, The O.C.


A 3ª temporada de The O.C.  foi a mais dramática da série. As repercussões do tiro que Marissa deu em Trey Atwood, a escola pública, a morte de Johnny, o surfista-fofo-legal, o Seth drogado, o bad boy Volchok. Parecia não haver mais reviravoltas para os roteiristas inventarem. E aí chegou o season finale e eles mataram Marissa Cooper! Vítima de um acidente de carro provocado por Volchok, a patricinha mais problemática de Newport morreu nos braços de Ryan, seu ex-namorado. A morte de um personagem principal sempre é triste, mas quando ela envolve Hallelujah tocando ao fundo é pra deixar qualquer um chorando [e a lembrança da cena do piloto também é de partir o coração]:

3 – Charlie, Lost

O Charlie foi um dos personagens que ganharam uma “segunda chance” na Ilha. Lá, ele se recuperou de seu vício em heroína, se apaixonou por Claire e cuidou de seu filho como um pai, e foi um amigo leal. E foi sua lealdade que o levou a se trancar numa cabine que estava sendo inundada. Acreditando que ele precisava morrer para que Claire e seu bebê pudessem sair da ilha (por causa de uma visão de Desmond), nosso roqueiro favorito morreu afogado numa das cenas mais tristes de Lost. E as temporadas restantes nos deixaram com saudades de cantar You aaall everybody junto dele.  A cena de seus últimos momentos (que ainda envolveu uma mensagem importante pra gente e pro Desmond!): 

2 – George O’Malley, Grey’s Anatomy

A roteirista de Grey’s Antomy, Shonda Rhimes, tem a tendência de matar seus personagens e nos deixar com o coração na mão. No final da 5ª temporada, ela, que até então se limitava aos personagens secundários – R.I.P Denny Duquette! -, escreveu a primeira morte de um dos personagens principais. E foi a do médico mais fofo do Seattle Grace Hospital, o querido George O’malley. George foi atropelado por um ônibus (tentando salvar uma garota que nem conhecia), e ao ser admitido no hospital, nem foi reconhecido por seus colegas. Ele morre durante uma operação, logo após a Meredith descobrir que o “anônimo” é ele, e deixa todo mundo abalado, incluindo a gente. Aqui um vídeo com o momento que Mer entende o 007, a sua morte e as reações de seus amigos:


1 – Os Stark, Game of Thrones

Game of Thrones parece querer a primeira posição de todas as listas trágicas. Só com a morte de Ned Stark, na 1ª temporada, a série já entraria na lista, mas os acontecimentos do Casamento Vermelho lhe coloca em um primeiro lugar fácil. Uma ocasião que deveria envolver apenas celebrações acaba com a morte de Catelyn, Robb, sua esposa grávida, seu lobo e todos seus aliados. A cena é mais chocante do que qualquer outra coisa [existem dezenas de vídeos de reações de pessoas sur-tan-do ao assisti-la], mas é só lembrar do pequeno Eddard que nunca nasceu, da Arya que finalmente reencontraria sua família e de todos os Stark que agora são órfãos que a gente fica triste. Pra quem já consegue ver a cena sem sair correndo desesperado, aqui o vídeo:

E pra vocês, que outras mortes foram dignas do luto? Os comentários estão abertos para menções honrosas 😉

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Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

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TOP 5: As expressões mais legais das séries

Existem expressões e gírias de certas séries e personagens que a gente nunca esquece. Umas por que eram repetidas inúmeras vezes, outras por que fizeram parte de cenas tão boas e marcantes que mesmo sendo ditas apenas uma vez, viraram clássicas. Resolvemos, então, fazer esse TOP 5 das expressões mais legais das séries e os personagens que as tornaram icônicas.

5. Frak! – Battlestar Galactica

Frak não é dita por alguém específico [embora a Starbuck talvez fale mais que todo mundo], mas sim por todos os personagens de Battlestar Galactica. É que na verdade a expressão é “a profanidade do futuro”, um equivalente de “Fuck” para o pessoal das treze colônias de Kobol. O mais legal é que ela também pode ser conjugada,  e virar “Fraking” ou “Frakked”. “Frak” foi criada especialmente para série, e acabou virando mania dos fãs e indo parar em outras séries e filmes, citada por personagens de Veronica Mars, Castle, 30 Rock, The Big Bang Theory… Aqui uma compilação com todos os fraks da primeira temporada:

 

4. Cool  – Abed, Community

Se alguém em Community tinha que ter uma expressão só dele, esse alguém seria o Abed. Nosso nerd com problemas de socialização e empatia favorito [toma, Sheldon] adora falar o seu “cool”. É interjeição e resposta pra tudo, e quando alguma coisa é legal de verdade [geralmente quanto mais nerd ou absurdo], vira Cool cool cool.

 3. Dude! – Hurley, Lost

O Hugo “Hurley” Reyes era um dos melhores personagens de Lost. Era divertido, amigo de todo mundo, tinha medo dos números e sempre alguma coisa engraçada pra dizer (ou pra implicar com o Sawyer). Mas o principal legado na série com certeza é o seu “Dude!”. Não importava se era em conversas descontraídas ou situações de vida-ou-morte, ele sempre dava um jeito de colocar um Dude nas frases. E a gente amava. Para relembrar e ficar com saudades, todos os Dudes do dude:

 

2. Legendary – Barney, How I Met Your Mother

O legendary do Barney não basta ser dito, ele precisa ser interpretado. Você sabe como. It’s Legen…….Dary! E a pausa você escolhe quanto tempo vai durar. Pode até colocar palavras no meio, ou pedir o “wait for it” pra causar mais impacto. Não importa, todos os usos de legendary são legendary. Aqui o Barney mostra como se faz:

 

1. How You Doin’ – Joey, Friends

O primeiro lugar não poderia ser outro. Friends é uma das maiores comédias já feitas, e Joey um dos amigos mais engraçados. A sua cantada clássica “How you doin'” acompanhada de sua pose e olhar provocava alguma coisa em todas as mulheres da série, e risadas em todos nós. Nunca fica velho:

E pra vocês, quais outras expressões ou gírias de séries que são marcantes? 🙂

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Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

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Maratonas para se fazer antes do fall season

Quem é fã de seriados sabe: o período entre o mid-season e o fall season é a época mais sem graça do ano. São poucas as séries no ar, e a maioria nem é lá muito boa [coisas como Breaking Bad são exceções, claro]. Faltando pouco mais de um mês para as estreias e os retornos do final de Setembro, que tal aproveitar o tempo para assistir novas séries [ou se atualizar em algumas] antes da exibição dos episódios inéditos? Aqui vão algumas indicações:
Parenthood
Parenthood é uma daquelas séries sem grandes ganchos em finais de episódios mas que te dão vontade de continuar assistindo do mesmo jeito. Ela conta a história da família Braverman, com os patriarcas Camille e Zeke e as quatro famílias de seus filhos, mostrando seus dramas e suas relações. É leve sem ser boba, engraçada e às vezes te rouba umas lagriminhas. De terminar o primeiro episódio e já se encontrar apaixonado pelos Braverman, querendo participar dos jantares em família. E ah, a trilha sonora, desde a abertura com Bob Dylan, é das melhores. Tem quatro temporadas até agora, e a quinta estreia dia 27/08.    

Parks and Recreation

Parks é uma das melhores comédias da TV americana. É engraçada de te fazer ter dor na barriga de tanto rir. Ela retrata a vida de Leslie Knope, a vice-diretora do departamento de “Parques e Recreação” da prefeitura da cidade de Pawnee e seus colegas de trabalho. É tudo hilário: a atuação de Amy Poehler como personagem principal, os personagens secundários que roubam a cena [todos são ótimos], a loucura dos habitantes da cidade, as histórias contadas no estilo documentário. E ainda tem aqueles momentos mais “fofos”, também ótimos. Entretanto, a série demora um pouco para entrar no ritmo certo e encontrar o tom adequando para seus personagens, então aqui vai uma dica para se levar a sério: pule a primeira temporada. De verdade, ela só tem 9 episódios e você não perderá muita coisa começando direto pela segunda. A sexta temporada começa também no dia 27/09.

Homeland
Certo, essa aqui, se você não assiste, provavelmente já ouviu falar ou tem algum amigo que vive recomendando. Homeland foi uma das maiores estreias dos últimos anos. A primeira temporada ganhou 6 Emmys e 5 Globos de Ouros, e foi celebrada pela crítica. É que a série é boa assim. A história de Carrie Mathison, uma agente da CIA que tenta descobrir se um sargento da marinha (tido como herói de guerra) é ou não um terrorista é eletrizante. As duas temporadas exibidas até agora possuem 10 episódios cada, e ver só um é quase impossível. A trama é envolvente, cheia de suspense e reviravoltas, e a relação que vai se construindo entre Carrie e o sargento, Brody, é de deixar você sentado na ponta da cadeira. A terceira temporada começa no dia 24 de Setembro, e se você quiser entrar no clube viciados em Homeland antes da estreia, ainda dá tempo. 

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Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

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O aniversário de dez anos de The OC

Semana passada, umas das melhores séries teens dos anos 00s fez 10 anos de estréia. 10 anos? Sim, o primeiro episódio de The OC foi ao ar pela primeira vez em agosto de 2003! Pra quem nunca viu, a história era sobre uma família rica da Califórnia, os Cohen, que resolveu adotar um adolescente vindo de um lar problemático, Ryan Atwood, e teve que aprender a lidar com esse novo filho (enquanto o próprio Ryan tentava se adaptar à nova realidade). Cancelada em 2007, na 4ª temporada, ela deixou saudades e fãs revoltados (Marissa Cooper, alguém?), e já que é seu aniversário, que tal relembrar alguns motivos que  faziam The OC ser tão boa? 
A família Cohen

Série teen legal de verdade nunca é só sobre os teens, e The OC sabia disso. Sandy e Kirsten Cohen eram os pais sensatos, inteligentes e legais que todo mundo queria ter, e já na abertura dava pra ver a importância do casal na série. Eles eram ótimos com Seth (era hilário ver Sandy dar conselhos amorosos ao filho ou Kirsten tentando fazer com que ele socializasse), e com o tempo, também se tornaram pais incríveis e amorosos com Ryan. Além de melhor dinâmica, os Cohen ainda tinham os melhores Natanukkahs (mistura de Natal com Hanukkah, uma das fofuras de Seth) e os melhores cafés da manhã.
(e abraços fofos também)

A abertura

Toda série boa tem uma abertura memorável. A de The OC mostrava cenas do Orange County (condado onde fica a cidade de Newport, cenário da trama) e dos personagens, mas o que a tornava boa mesmo era a música. “California”, da banda Phantom Planet, já tocava em algumas rádios antes da série, mas só se tornou hit mesmo quando virou o tema da família Cohen. Era impossível escutar o refrão e não cantar junto.

                              

A trilha sonora

Se o começo era bom, o desenrolar era melhor ainda. Coldplay, Oasis, Keane, Interpol, Kasabian, Kaiser Chiefs, Beck… A trilha sonora de The OC era composta, basicamente, por músicas de bandas indie, algo que virou comum nas séries seguintes produzidas em Hollywood. O criador da série, Josh Schwartz, fazia questão de usar suas bandas favoritas como trilhas e referências (o que rendia inúmeros diálogos a respeito de bandas que apenas Seth Cohen ouvira falar). Na segunda temporada, Schwartz conseguiu um jeito de colocar a música diretamente na história: criou o bar Bait Shop, e nele tocaram bandas como Death Cab For Cutie, Modest Mouse, The Subways e até The Killers! No vídeo dá pra ver a banda tocando Mr. Brightside:

                               

Seth e Summer

O Seth tentou com a Anna e a Alex, a Summer tentou com o Zach, Ryan e Marissa tentaram durante três temporadas, mas o melhor casal da série era mesmo Summer e Seth. Ele tinha uma paixão platônica por ela desde criança, ela nem sabia que ele existia. Ele era nerd e sarcástico e ela uma patricinha que nem sabia o que era ironia, mas depois de se conhecerem de verdade, acabaram se apaixonando e virando a dupla mais fofa de Newport. 
Até no capitão Oats e princesa Sparkles eles combinavam!

Seth&Summer era definitivamente uma das coisas mais legais em The OC, e essa cena, uma das mais famosas da série (ao som de Champagne Supernova!), é uma prova:

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Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

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A série francesa que você precisa assistir antes que os EUA estrague com ela

Les Revenants foi lançada na França em 2012 e conquistou toda a Europa, foi um verdadeiro sucesso de crítica e público. A lista de países que já adquiriram a série é longa, ela inclui Israel, Brasil, Canadá e até Hong Kong. E, claro, nossos amigos americanos não podiam ficar de fora. Eles não só exibem a série original, como produzem um remake e negam que é baseado na série francesa. Típico. (Vide Elementary e Sherlock).

Em uma pequena e bela cidade do interior da França algo estranho está acontecendo. Pessoas que morreram estão voltando à vida, em carne e osso. Retornam às suas casas e amigos como se nada tivesse acontecido. Algumas morreram há muito tempo, outras há poucos meses. Mas ninguém entende porque esse fenômeno está acontecendo, e nem porque apenas algumas pessoas são escolhidas. Eles agoram precisam se reintegrar aos seus grupos depois de todas as mudanças ocorridas após suas mortes.

Símon (esquerda) morreu no dia de seu casamento com Adéle. Ela agora encontra-se prestes a se casar. Camille (ao centro) morreu há 4 anos e, quando volta, percebe o quanto sua irmã gêmea mudou. Victor (direita) está morto há mais tempo e parece compreender mais sobre sua condição que os outros.

A série é uma mistura de suspense e drama com certa melancolia. Mas não cai no clichê, nada de suspense barato ou atuações fracas. Pelo contrário, o elenco é incrível. O roteiro é muito bem construído e focado nos diálogos e nas relações entre vivos e mortos. A primeira temporada teve 8 episódios de 50 minutos, cada um deles recebe o nome de um personagem e se volta para a história dele. Eles são belos em sua maneria, complexos, tristes e sombrios e escondem sempre uma grande história. São muitos flashbacks e mistérios que vão se resolvendo e aos poucos se percebe como todos os personagens e suas histórias estão interligadas.


A segunda temporada de Les Revenants terá também 8 episódios. As filmagens estão confirmadas para fevereiro de 2014 e estreia, provavelmente, no segundo semestre.  


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Minna Miná

Estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB e ilustradora, publico meus trabalhos na internet desde 2008 e encontrei no meio uma forma de obter retorno e conhecer novos artistas. Adoro filmes, leio sobre filmes, faço resenhas sobre filmes aqui no blog e nas horas vagas, adivinhem só, amo ir ao cinema.