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Paper Plane, a animação

   Entre diversas buscas por novos ilustradores, eis que encontro o italiano Gianluca Maruotti, um ilustrador e animador de mão cheia! De todos os seus trabalhos, um em especial me chamou atenção, era um vídeo, e na imagem de exibição havia um senhor ruivo bem barbado, todo desenhado a mão e colorido (o que só vim descobrir mais tarde) em aquarela. Era claramente uma animação, um daqueles stop-motions que deixam a maior curiosidade no ar de como foi feito. Sem dúvida, não é um trabalho fácil e merece toda uma atenção na hora de ser produzido. A animação foi feita na verdade para acompanhar o single “Much More” do cantor Massimo Giangrande, e, nesse trabalho em especial, não foi ilustrada por Gianluca, mas sim por uma outra artista fantástica que descobri mais tarde nas entrelinhas das informações sobre o projeto, a ilustradora Felicita Sala.

   A história chamada “Paper Plane”, retrata um pouco das aventuras do “senhor-ruivo-bem-barbado-com-cara-de-marinheiro” que aparenta estar saudoso e em busca de uma mulher a qual carrega um retrato em seu bolso. As imagens são lindas e a sincronia das ações junto com a execução do vídeo são realmente admiráveis. E então, ficou a fim de assistir? Aperta o play!

Ficou curioso quanto ao processo de produção? Segue, logo abaixo, um vídeo que mostra um pouquinho de como a animação foi feita!

Conheça outros trabalhos desses artistas em seus blogs pessoais! Gianluca Maruotti e Felicita Sala.

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Assistindo a terapia dos outros

Em 2005, a série israelense BeTipul retratou as histórias de um psicoterapeuta e seus pacientes, em episódios que se passavam durante o tempo de uma sessão. Desde então, ela ganhou fama no mundo, devido às várias adaptações feitas por outros países. Dentre as mais bem-sucedidas, está a versão americana In Treatment, de 2009, produzida pela HBO e indicada a 7 Emmys e 5 Globo de Ouros (incluindo Melhor Drama).
Gabriel Byrne como Dr. Paul Weston em In Treatment
 No ano passado, o Brasil ganhou sua própria versão, chamada “Sessão de Terapia“. Exibida pelo canal GNT e sob a direção de Selton Mello, sua primeira temporada teve 45 episódios, no mesmo formato da série original. Eles se passam inteiramente dentro do consultório do Dr. Théo, personagem principal interpretado pelo ator Zécarlos Machado, e cada dia da semana acompanhamos um paciente diferente.
Sim, a série é realmente só isso: as sessões de terapias de 5 pessoas. De segunda à quinta, personagens com perfis e histórias completamente diferentes. Na sexta, o próprio Théo se consultando com uma antiga mentora, a Dra. Dora. Toda semana, a ordem é sempre a mesma. E é só doutor e paciente, sentados um de frente para o outro, conversando e lidando com problemas. Pode parecer chato, mas, juro, é boa. E viciante. 
Théo e Dora em seus consultórios
É que o que faz Sessão [e os remakes mais fiéis de BeTipul] ser boa é o roteiro. As histórias são tão bem contadas que é impossível ver um episódio e não se envolver com o drama daquele personagem e querer saber o que acontecerá com ele. E depois, saber o que o próprio Théo pensa sobre seus pacientes e entender como eles afetam sua vida. Às vezes, até parece que você está de intruso na sessão de terapia dos outros, e acho que isso é uma das coisas mais divertidas. 

A segunda temporada da série estréia de 7 de Outubro, e dá pra ver mesmo sem ter acompanhado a primeira temporada. Aqui o vídeo promocional:

Alguém com vontade de assistir? 😉
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Emmy Awards 2013: quais seus favoritos?

O próximo domingo, 22/09, é dia de uma das premiações mais importantes da televisão, o Emmy! Em sua 65ª edição, o evento premia os melhores programas exibidos na televisão americana, votados pela Academia de Artes e Ciências Televisivas, e nos faz comemorar com nossos atores favoritos e querer chutar a televisão e gritar “INJUSTIÇAAA” quando nossa série favorita perde. 

A polêmica começa, todo ano, já na lista de nomeados. Sempre existem umas indicações nada a ver (estou olhando para você, The Big Bang Theory “melhor comédia”) e outras que deveriam ter sido feitas mas não foram (ano que vem, Tatiana Maslany, ano que vem). No dia do evento, temos as celebridades que, tadinhas, não tiveram amigos para “dar uns toques” sobre seus looks, e, claro, as próprias premiações. Mas as desse ano prometem ser bem justas, vendo os concorrentes. Aqui a lista dos indicados nas principais categorias:

Série Dramática 
Breaking Bad
Downton Abbey
Game of Thrones
Homeland
House of Cards
Mad Men

Não acho que Downton Abbey mereça como as outras. Mad Men é minha favorita, mas duvido muito que ganhe. 🙁

Atriz de Série Dramática
Connie Britton – Nashville
Claire Danes – Homeland
Michelle Dockery – Downton Abbey
Vera Farmiga – Bates Motel
Elizabeth Moss – Mad Men
Kerry Washington – Scandal
Robin Wright – House of Cards

Categoria linda, 7 indicadas incríveis! Pode não ter mais graça a Claire Danes ganhar, mas ela arrasa como Carrie. (um sonho: Elizabeth Moss levando por Peggy Olson)

Ator de Série Dramática
Hugh Boneville – Downton Abbey
Bryan Cranston – Breaking Bad
Jeff Daniels – The Newsroom
Jon Hamm – Mad Men
Damian Lewis – Homeland
Kevin Spacey – House of Cards

Spacey? Lewis? Cranston? Pode dividir o voto em 3?

Atriz Coadjuvante em Série Dramática
Anna Gunn – Breaking Bad
Maggie Smith – Downton Abbey
Emilia Clarke – Game of Thrones
Christine Baranski – The Good Wife
Morena Baccarin – Homeland
Christine Hendricks – Mad Men 

A mãe dos dragões é legal, a condessa é a melhor Crawley, a Joan Holloway arrasa. Mas gente, a Skyler. A SKYLER! [e a mulher pescoçuda do Brody foi indicada por que mesmo?]
Ator Coadjuvante em Série Dramática
Bobby Cannavale – Boardwalk Empire
Jonathan Banks – Breaking Bad
Aaron Paul – Breaking Bad
Jim Carter – Downton Abbey
Peter Dinklage – Game of Thrones
Mandy Patinkin – Homeland 
Nem me venham com Tyrion, aqui é Jesse Pinkman!


Série Cômica
30 Rock
The Big Bang Theory
Girls
Louie
Veep
Modern Family

Veep! Mas um prêmio de despedida pra 30 Rock seria legal. Pode ser Modern Family também, qualquer coisa menos TBBT.

Atriz de Série Cômica
Laura Dern – Enlightened
Edie Falco – Nurse Jackie
Tina Fey – 30 Rock
Julia Louis Dreyfus – Veep
Amy Poehler – Parks and Recreation
Lena Dunham – Girls

Julia Louis Dreyfus tá muito, muito boa como a vice-presidente Selena em Veep. Mas Amy Poehler como Leslie Knope é amor. 

Ator de Série Cômica
Alec Badwin – 30 Rock
Jason Bateman – Arrested Development
Louis C.K. – Louie
Don Cheadle – House of Lies
Matt LeBlanc – Episodes
Jim Parsons – The Big Bang Theory

Sheldon não, por favor! Go Alec Baldwin!

Atriz Coadjuvante em Série Cômica
Mayim Bialik -The Big Bang Theory
Jane Lynch – Glee
Sofia Vergara -Modern Family
Julie Bowen – Modern Family
Merritt Wever – Nurse Jackie
Jane Krakowski – 30 Rock
Anna Chlumsky – Veep 

O elenco inteiro de Modern é indicado todo ano, bem que a Sofia Vergara poderia levar dessa vez. 

Ator Coadjuvante em Série Cômica
Adam Driver – Girls
Jesse Tyler Fergunson – Modern Family
Ed O’Neill – Modern Family
Ty Burrell – Modern Family
Bill Hader – Saturday Night Live
Tony Hale – Veep
Tony Hale!!!! [mas também torço pro Phil Dunphy]

Para ver a lista completa dos indicados, clique aqui. Para ver o Primetime Emmy Awards 2013, com a apresentação do ótimo Neil Patrick Harris (o Barney, de How I Met Your Mother), ligue no canal Warner às 21h. E para apostar nos seus favoritos, é só passar na caixa de comentários! 😉

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Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

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Aniversário de 50 anos de doctor who

The Day of The Doctoré, com certeza, o episódio mais aguardado pelos whovians nesse ano. O especial de 75 min escrito por Steven Moffat vai ao ar em 25 de Novembro na BBC em comemoração ao aniversário de 50 anos da série. Conta com a presença de Matt Smith, Jenna Coleman, David Tennant e Billie Piper (que não apareciam na série desde 2010) e, mais importante, do John Hurt! Ainda não se sabe ao certo sobre seu personagem, muito já é expeculado.

 The Day of the Doctor is nearly here!  Hope you all enjoy. There’s lots more coming your way, as the countdown to the 50th begins now.” Matt Smith

Esse misteriosinho por trás de cada episódio de Doctor Who é normal. Os pôsteres, trailers e fotos são divulgados aos poucos e, quando finalmente são, os fãs vão à loucura! Literalmente. Teorias mirabolantes são discutidas e GIFs geniais, reblogados. Ontem a BBC finalmente divulgou o pôster e o título do novo episódio e a reação dos fãs não foi diferente. E então eu selecionei algumas teorias aqui para vocês.











 




O que podemos dizer a partir da análise desse pôster? Além do cabelo estranho do Tennant, claro. A primeira dedução é de que, aparentemente, vamos conhecer mais sobre a lendária guerra entre Daleks e Time Lords e que o John Hurt pode ser uma versão do Doctor nesse período. Ele segura uma sonic screwdriver vermelha e só vimos uma igual à essa durante toda a série, a da River Song. Já a Tardis ao fundo parece estar se destruindo. Será que vamos ter alguma explicação sobre sua autodestruição no casamento de Amy e Rory, na quinta temporada? E o Bad Wolf no canto esquerdo pode indicar a razão do reencontro do Tennant com a Billie Piper?

The Day of The Doctoré seguido por An Adventure in Space and Time, escrito por Mark Gatiss, marcando a última aparição do Matt como o Doctor (goodbye, raggedy man!). E para evitar spoilers e plot leaks (Tumblr!), a BBC decidiu levar os episódios ao ar simultaneamente em 200 países, incluindo o Brasil. Yay!




E aqui para quem ainda não viu a entrevista com o Matt e o Tennant nos bastidores do especial. Logo mais serão anunciados trailers, vamos ficar de olho. (:

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Minna Miná

Estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB e ilustradora, publico meus trabalhos na internet desde 2008 e encontrei no meio uma forma de obter retorno e conhecer novos artistas. Adoro filmes, leio sobre filmes, faço resenhas sobre filmes aqui no blog e nas horas vagas, adivinhem só, amo ir ao cinema.

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O que representaram os Cavaleiros do Zodíaco na década de 90?

Há aproximadamente 5 meses atrás eu escrevi um post sobre a segunda temporada de Saint Seiya: Ômega, explicando um pouco sobre o que era a série e dando previsões furadas (hehehe). E hoje resolvi escrever novamente sobre Cavaleiros do Zodíaco. Na verdade, hoje não vou falar muito, vou apenas dar uma dica de um pequeno documentário sobre a série.
Os 10 Cavaleiros de Bronze clássicos (da esquerda para direita): Jabu (Unicórnio), Ban (Leão Menor), Ikkiiiiiii (de Fênix), Shiryu (Dragão), Seiya (Pégaso), Shun (Andrômeda), Ichi (Hidra), Hyoga (Cisne), Geki (Urso) e Nachi (Lobo)
Cavaleiros do Zodíaco completou 19 anos no Brasil no último dia primeiro de Setembro e com isso os comentários sobre essa marca alcançada começam a levar a determinados conteúdos que me levaram até o documentário A força do Pégaso no Brasil, de André Nascimento. André resolveu fazer esse pequeno documentário para um trabalho de Pós-Graduação dele no Instituto Infnet (Rio de Janeiro) para explicar, principalmente para quem não é fã, o que foi o fenômeno Saint Seiya no Brasil na década de 90.
Após assistir (e quase chorar… ok ok, não precisam espalhar), parei para perceber como a muito tempo não existe algo semelhante nos dias atuais. Esse desenho, por incrível que pareça, mudou toda uma geração. Os conceitos de amizade e respeito, até então, não eram passados de maneira tão clara para uma juventude. Eu, por exemplo, não tenho a menor vergonha de admitir que muito do que sou como pessoa hoje aprendi com Seiya e seus parças. E olha que antigamente a censura era de uma época sem a frescura (do politicamente correto) que existe hoje. Ao primeiro olhar, era um anime onde existia uma pancadaria desenfreada e sangue (muito sangue MESMO) para todos os lados! Mas tudo tinha um porque. Os laços de amizade e fidelidade eram tão explícitos quanto o sangue que jorrava na tela. A construção da história (se aproveitando principalmente da mitologia grega e da astronomia), e de cada personagem (que apesar de tão diferentes, tinham muito em comum), acabava por criar um verdadeiro mito, personagens inesquecíveis que até hoje povoam a memória e o coração de milhões de fãs ao redor do mundo.
Sem mais blá blá blá, indico que vocês assitam e vejam o porque deste “desenho” ter mudado toda uma geração, inclusive o mercado de TV e produtos/serviços (como bonecos, jogos e até mesmo o mercado de dublagem) relacionados da época!

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Rafael Godoy

Pós-Graduado em Criação Multimídia pela Faculdade Estácio / iDez (João Pessoa/PB) e Graduado em Relações Públicas pela UFPB. Trabalho como Designer Gráfico desde 2004. Aqui você me verá escrever sobre Design e sobre Games, mas não se surpreenda se encontrar outros temas. Aliás, muito prazer!