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Top 5 – Viagens

Os filmes dessa semana reúnem 5 viagens que mudaram seus personagens. Uns encontraram o amor de suas vidas, uma menininha acabou entrando em um universo paralelo e já outro conheceu Elvis Presley. Já sabem quem são eles? 

   

5 – Antes do Amanhecer (1995)









A história de Celina e Jess encanta qualquer um que tenha um pouquinho de coração. Os jovens se conhecem em um trem para Praga e é amor à primeira vista. Eles decidem então descer em Viena e conhecer a cidade antes de pegar o primeiro trem da manhã seguinte. Ethan Hawke e Julie Delpy estão perfeitos como casal, a química entre eles é enorme e, para nossa felicidade, continua a mesma depois de mais dois filmes, Antes do Pôr-do-Sol e Antes da Meia-Noite. O diálogos são ótimos e bastante espontâneos, você parece estar mesmo mergulhado na história do casal. Que a parceria entre os atores e diretor ainda durem muitos filmes!

4 – E sua Mãe Também (2001)







Dirigido por Alfonso Cuáron (Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban) e ícone do cinema mexicano. Dois adolescentes decidem viajar após a partida de suas namoradas para um intercâmbio na Europa. Eles conhecem Luisa Cortés, em seus 20 e poucos anos, e a convencem de acompanhá-los até a praia Boca del Cielo, que na verdade não existe. O mais legal do filme? É latino, é divertido e Cuáron sabe brincar com as obsessões adolescentes ao retratar a passagem da adolescência para a vida adulta. Ah, e tem Gael Garcia (Diários de Motocicleta) super novinho!

3 – A Viagem de Chihiro (2001)









Chihiro, uma menina de 10 anos, é atirada em um mundo fantasma governado por deuses e bruxas; e onde seus pais foram transformados em porcos. Ela deve descobrir uma maneira de encontrar suas lembranças, salvar seus pais e sair da cidade, ou então será escrava da bruxa para sempre.A animação acaba funcionando como um Alice no País das Maravilhas, mas talvez menos psicodélico, porém não menos construtivo e bonito visualmente.


2 – Viagem à Darjeeling (2007)








Após o funeral de seu pai, três irmãos viajam de trem pela índia com o objetivo de se re-aproximarem. Eles passam por vários perrengues, rituais indianos e funerais na tentativa de reconciliação. Wes Anderson não é um diretor que agrada todo mundo. Personagens excêntricos, fotografia colorida, enquadramento minunciosamente estudado, roteiro longe de ser normal e sua visível predilação por alguns atores são marcas de seus filmes, como Os Excêntricos Tenembauns e O Fantástico Sr. Raposo. O trabalho mais recente do diretor não é diferente, ou você ama ou você odeia. Mas vale a tentativa. 

1 – Forrest Gump (1994)

Ninguém nunca conheceu tantos países e participou de tantos momentos marcantes da história mundial como Forrest Gump, um rapaz com QI abaixo da média, cheio de boas intenções e que adora contar suas histórias. Conta-se que a única exigência de Tom Hanks era de que o filme fosse extremamente fiel à história dos EUA. Por isso todos os nomes citados tem conexão com a realidade. A imagem do ator foi incorporada às filmagens originais dos eventos e o resultado é ótimo! Guerra do Vietnã, Elvis Presley, Klu Klux Klan, John Kennedy … Forrest viu de tudo! Acompanhar as histórias desse rapaz simpático e ingênuo é um verdadeiro passeio pela história. Run, Forrest, run!








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Top 5 – Remakes que deram certo


De uns tempos pra cá, a palavra remake se tornou sinônimo de fracasso e a criatividade de Hollywood foi indo pelo ralo. Temos muitos remakes que são melhores que os originais, é verdade. Mas eles nem sempre são garantia de sucesso para a indústria. Eles serão comparados ao seu antecessor e exigido mais em sua produção devido à evolução da tecnologia nas filmagens. Em outras palavras, se espera que eles sejam uma evolução de seu original, e não uma cópia shot-for-shot (vide Psycho de Gus Van Saint). A produção de remakes é sempre um passo ousado e apenas alguns obtiveram sucesso e reconhecimento.


5 – A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005)

A versão de Tim Burton de A Fantástica Fábrica de Chocolate foi lançada 33 anos depois da primeira versão e obteve êxito onde o original falhou. O avanço tecnológico permitiu que muitas passagens do livro de Roald Dahl ganhassem vida em 2005. O que faz da quarta parceria de Burton com Depp a versão mais fiel ao livro, tanto em relação à trama, como na construção dos personagens. Era necesário alguém com a visão e imaginação de Tim Burton para capturar a atmosfera mágica e fantástica presente na obra de Roald Dahl. Ah, e eu já falei que é com o Johnny Depp?!


4 – Onze Homens e um Segredo (2001)


George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon, Julia Roberts, Andy Garcia, Casey Affleck, Elliott Gould e Don Cheadle… Só o elenco já vale o filme! Com roteiro e direção mais ágil, o resultado foi um remake mais divertido e leve que seu original. A versão de 1960 focava na história dos personagens e nos motivos pelos quais eles precisavam tanto do dinheiro, a atmosfera era mais densa nesse retrato do pós-guerra. O sucesso de público do remake foi tão grande que virou trilogia e hoje é conhecido pela combinação de heist filmscom art films.

3 – Quanto Mais Quente Melhor (1959)


Gangsters com meias-calças, vestidos e seios falsos divertem o público ao fugir de uma gangue ao se disfarçar como musicistas da banda de Sugar Kane, a Marylin Monroe em seu auge. A versão alemã de 1951 destacava a tensão da perseguição dos gangsters e atmosfera da era da depressão estaduniense. Seu remake é mais hilário e os diálogos e situações se tornaram clássicos e são relembradas até hoje nas comédias americanas. Estão lembrados de As Branquelas?

  2 – Perfume de Mulher (1992)


A versão italiana de 1974 já tinha sido um sucesso. O protagonista, Vittorio Gassman, venceu várias premiações e o filme foi indicado ao Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro. Já a versão de 1992 foi indicada na categoria de melhor filme e garantiu à Al Pacino o Oscar de melhor ator. O roteiro é bem parecido, um se passa em Nápoles e Roma e outro em NY. Mas o remake ganha pelo carisma e intensidade do protagonista. Hoje, a cena do tango virou clássica e a trilha sonora, um símbolo. E a atuação de Al Pacino é apontada como uma das mais geniais e marcantes do cinema. Hoo-wah!

1 – Os Infiltrados (2006)



Martin Scorcese combinou um elenco de jovens atores bonitões (e daqueles que sabem atuar de verdade!) com artistas já renomados em um roteiro afiado baseado na versão original chinesa de 2002 para finalmente ganhar seu primeiro e merecido Oscar de melhor diretor. Alguns aspectos foram melhorados em relação ao original, que é reconhecido como sendo tão bom quanto seu remake. Mas a versão com Leonardo DiCaprio e Matt Damon tem elementos que viraram referência, como alguns diálogos e a trilha sonora marcante… Então palmas para Scorcese que conseguiu melhorar ainda mais o filme e, de quebra, faturar 4 Oscars!
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Um canal, um vídeo e muitas cores!

O Cartoon Network é um canal infanto-juvenil presente em cerca de 120 países. Com 21 anos no ar completados no dia 1 de outubro (o canal foi lançado em 1 de outubro de 1992), ele é um dos canais com maior sucesso dentre aqueles que recebem a classificação infanto-juvenil. Ele foi e ainda é responsável por criar vários personagens e inseri-los no universo de milhões de jovens. E para comemorar o vigésimo aniversário de sua criação no ano passado, a Golden Wolf (um studio especializado em animações localizada em Londres) foi convidada para criar um vídeo muito especial.
Para comemorar o aniversário, a Golden Wolf foi escalada para criar um vídeo comemorativo com os grandes astros do canal ao longo dos anos. De maneira fluída, captando a essência dos personagens tão únicos, o vídeo com aproximadamente 2 minutos pode ser considerada uma verdadeira obra de arte. No perfil do studio no Behance eles colocaram várias imagens referentes ao projeto, incluindo algumas storyboards.

Independente da sua idade, se você curte uma boa animação, com certeza deve ter curtido esse vídeo. Principalmente se você, assim como eu, adora desenhos e cultiva a criança que está dentro de você.
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Uma experiência incrível



                            Toda vez que olho para o céu imagino o quão extraordinário é o universo. As estrelas brilhantes lá em cima – “imagens do passado”- , a lua e suas fases, o Sol com seu ciclo diário. Mas não é preciso ir muito além para ficar impressionado. Quem não queria sentir o que sentiu Yuri Gagarin, o homem que nos olhou lá do alto e viu a imensidão azul pela primeira vez? Para quem já fica deslumbrado com as imagens em livros ou fazendo um tour pelo Google Earth, está em cartaz a mais recente oportunidade de ampliar exponencialmente o fascínio pelo espaço, pelo planeta Terra. “Gravidade” atrai todos os olhares, prendendo-os durante os espetaculares noventa minutos de duração.
                   Enquanto era divulgado pelos festivais afora, “Gravidade” arrancava comentários grandiosos, que só aumentavam minha ansiedade. Para quem viu o trailer, sabe que Sandra Bullock sai girando no vácuo sem fim e aquilo me angustiava; precisava descobrir o que acontecia com aquela mulher. Quando ia checar informações no site IMDB, no elenco só constavam ela, George Clooney e a voz de um ou outro ator. Finalmente, o filme chegou nas telonas e eu peguei o primeiro ônibus espacial rumo ao cinema.
                   Doutora Rayan Stone (Sandra Bullock) é uma cientista em sua primeira missão no espaço. Junto ao experiente astronauta Matt Kowalski (George Clooney), ela tenta consertar o satélite Hubble. Mas, claro, a missão não deu muito certo. Fragmentos de um satélite russo os atinge enquanto estão fora da nave, presos apenas por cabos, e a desgraça está feita. Pronto. Não vou contar mais nada. Só digo que quem for apreciar esta maravilha, ficará girando, girando, girando…, sofrerá momentos de apreensão e passará todo o tempo boquiaberto com a beleza da paisagem.
                   Essa produção épica é dirigida pelo Alfonso Cuarón. A equipe faz um trabalho memorável com uma tecnologia estupenda. É uma ação envolvente, um suspense aterrador, um drama emocionante. As cenas estão muito bem feitas; é admirável como tudo parece ser tão real – foram desenvolvidas tecnologias específicas para realizar as gravações, captar cada movimento, cada suspiro dos personagens – durante uma entrevista, Sandra Bullock relatou seu temor nos sets de gravação; parece que ela foi cobaia de muitas geringonças empregadas pela equipe do filme. Há momentos em que ficamos na perspectiva do narrador, noutros, somos os olhos da Doutora Stone – vemos o que ela vê, giramos com ela, sentimos seu desespero. Não é muito legal ficar presa no espaço, sem comunicação, perto apenas dos seus medos. A única dose acalentadora é a paisagem: em um plano, escuridão, marcada por pontos brilhantes, um vazio sem fim; do outro, Vida, luzes, cor, a Terra exuberante cheia das suas maravilhas naturais – nada como o nosso lar. O nascer do Sol, o contorno da redoma que nos envolve e protege…atmosfera muito bem retratada. E o 3D? Em uma cena, a lágrima foge do olho da personagem e migra em direção do público, só a lágrima em foco – é lindo! Além da sensação de profundidade indispensável numa produção espacial como essa. Quem puder, veja na máxima dimensão possível.
                   Uma das vantagens do espaço é o silêncio. Lá o som não tem como se propagar. E uma das muitas atrações desse filme é a trilha sonora que embala as cenas. Seja quando os astronautas são lançados de um lado para outro, seja quando estão admirando a vista, a música se encaixa magnificamente, dando arrepios, impressionando – trilha sonora sensacional.
                   Licenças poéticas a parte, ver a beleza do espaço estampada dessa forma, com contornos tão fiéis, ver o que Gagarin viu – numa proporção bem menor, lógico, mas tão magnífica quanto, já é um presente. Daqui uns anos serão disponibilizadas viagens ao espaço: os clientes dispostos a pagar uma fortuna para poder orbitar em torno da Terra terão o prazer de vislumbrar a realidade. Para os meros mortais, creio que o valor do ingresso no cinema dará uma experiência incrível. Prepare o oxigênio e o guaraná e corra para ir ver “Gravidade”. Lá, a Terra nunca foi tão azul!



Gostaram do texto? Este post foi escrito por Filippe Tertuliano do blog muitoalémdofim!

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Quatro curtas-metragens que você não pode deixar de assistir!

Para quem adora ganhar tempo assistindo curtas-metragens por aí! E então, vamos ao primeiro?

1. “Post-it” é um curta super legal que ilustra a jornada de um personagem atrás de uma ideia que teve. Após passar horas tentando solucionar seu problema, o pequeno boneco palito que protagoniza a história tem uma ideia que parece resolver todos os seus problemas. Porém, o próximo contratempo que o coitado enfrenta é o de não deixar sua ideia “escapar”. O curta fala sobre  como é importante não perder uma ideia e, aproveitando que foi elaborado para ser o comercial do Post-it, fala como é importante ter sempre esses papeizinhos úteis por perto para não correr o risco que o personagem correu.

2.”One more beer” é um curta que faz jus a sua adjetivação! Com apenas 00:58 de duração, conta a história de um viking e seu drink nada esperado. Foi todo (muito bem) produzido em 3D e possui uma paleta de cores incrível. Duvido que alguém assista e não dê uma risada no fim!

3.”A maior flor do mundo” é um curta-metragem baseado na obra de mesmo nome do escritor José Saramago. Fala, dentre tantas outras coisas, sobre valores pregados, reflexões, individualismo e existencialismo na infância. O curta acompanha a história de um menino que cresceu em um mundo “naturalmente” desestruturado e sob os ensinamentos um tanto falhos dos pais, e, mesmo nessa situação, soube ser capaz de observar a vida através da natureza e aprender a ser solidário.  A história possui uma trilha sonora belíssima e um final surpreendente!

4. “Sebastian’s Voodoo” é um curta, dentre tantas outras adjetivações, tenso. Conta a história de diversos bonecos de voodoo que estão sob o poder de um praticante de magia negra. Ao conseguir escapar, um dos bonecos tem que decidir entre livrar todos os seus outros companheiros do malvado bruxo (e para isso teria que tirar a própria vida), ou simplesmente tentar fugir para salvar a sua pele.  Sebastian’s Voodoo é uma animação em 3D muito bem produzida, vale a pena assistir!

E então, o que acharam?