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As melhores frases da TV em 2013

O final do ano vai se aproximando e relembrar seus melhores momentos se torna quase inevitável. Então aqui vai mais um post de retrospectiva do blog. Dessa vez, temos algumas das melhores frases ditas nas nossas séries favoritas:

“Eu assisti Jane morrer. Eu estava lá. E a vi morrer” – Walter White, Breaking Bad

*Arrepio*

“Eu exijo ser encarcerado nas torres imediatamente! Com meus co-conspiradores, Tênis e Vovô!” – 11th doctor, Doctor Who
De presente de natal eu quero esses três doutores juntos de novo. 

Me traz algo gay – Felix, Orphan Black 

Tudo que o Fe fala entra na lista de melhores frases de Orphan Black. Simples. 
“Você é minha coisa favorita, Peter. Minha coisa favorita” – Walter Bishop, Fringe
Lágrimas. Volta, Fringe!

“Eu fiz por mim. Eu gostava. Eu era bom, e eu fiquei… eu fiquei vivo.” – Walter White, Breaking Bad

A Skyler não aguentava mais, a gente não aguentava mais, e enfim o Walt não aguentou mais. Ele trocou o “fiz por minha família” pela resposta sincera e minha nossa, como foi bom.
“Vou fazê-la famosa, Lizzy.” – Red Reddington, The Blacklist

O canal Sony meio que estragou essa frase a essa altura, mas continua sendo uma das melhores coisas do piloto. James Spader arrasa.
“Eu joguei minha torta por você.” – Suzanne “Crazy Eyes”, Orange is the New Black
E você não quis ela como esposa de prisão, Piper?!
“Os Lannisters mandam lembranças.” – Roose Bolton, Game of Thrones
Desgraçado. 

E pra vocês, que outras frases ditas na TV esse ano foram marcantes? 🙂

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The Blacklist, a série mais legal dos últimos meses

Nessa vida corrida e cheia de outras séries pra ver coisas pra fazer, a gente nem sempre tem tempo de ver os seriados novos assim que eles estreiam. Sem falar que é sempre melhor começar a assistir depois que alguém recomenda e a temporada toda está garantida, não é mesmo? Pensando nisso, a gente vem te recomendar uma série que já tá no ar há alguns meses e que é sensacional: The Blacklist.
A história é a seguinte: um dos criminosos mais procurados pelo FBI, Raymond “Red” Reddington, resolve “se entregar” e cooperar com a polícia, em troca de sua imunidade. Ele está disposto a dar nomes e/ou endereços de criminosos perigosos (como terroristas ou pessoas que o FBI nem sabia que deveria prender), com uma condição: ele só fala com agente Elizabeth Keen. Só que a moça é novata, acabou de sair do treinamento, e não tem ideia de porquê o Red quer sua presença. E aí a história fica legal – nós também não sabemos. 
A série funciona no estilo “caso do dia”: a cada episódio, Red entrega um nome de sua “lista negra” e Elizabeth e o FBI precisam trabalhar com ele pra pegar os criminosos. E enquanto isso, vai desenvolvendo a história maior, que é a relação entre Elizabeth e Red, interpretado por um fantástico James Spader. 
As atuações são todas ótimas, desde o chefe durão ao marido professor de Elizabeth, um perfeito “bom moço”, mas que talvez esteja envolvido numas conspirações sinistras. E ainda tem o Mike de Homeland, e a dra Neela de ER (quem lembra?). Isso com muito drama, toda aquela tensão psicológica de quando a gente não tem muita certeza do que está acontecendo, carros explodindo, bombas relógios, disfarces… E só falando dos dois primeiros episódios. Daquelas séries que já no piloto acontece tanta coisa que não tem como se viciar. 
Pra quem não ainda não viu, corre que a série a boa. E se você viu umas propagandas na Sony e ficou na dúvida se assistia ou não, senta no sofá que vale a pena 🙂
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Dica de filme: Procura-se um amigo para o fim do mundo.

                          As pessoas se esqueceram de viver. Muitas só pensam em trabalho, quase nunca se sentando à mesa para almoçar. Outras nem ao trabalho se dão, preferem o conforto e aconchego de suas camas e dormem, dormem feito pedras. Todos sabem que a vida é curta; aproveitá-la deveria ser uma obrigação, um instinto impregnado no ser. Mas como sobreviver e poder desfrutar os manjares desta Terra sem muito suor e cansaço? É difícil. Aos meros mortais só resta a esperança de um futuro menos árduo e mais prazeroso, ou apenas as férias. Dos otimistas aos desgraçados, sem exceções, a morte é a única peça que todos aproveitarão de suas existências. Quando o fim é anunciado, a rotina pode ser desfeita e os últimos desejos, atendidos; desgostos são revelados, tristezas são enaltecidas, e o medo…a solidão é temida. O filme PROCURA-SE UM AMIGO PARA O FIM DO MUNDO mostra onde e como as pessoas darão seus últimos suspiros.
                        A notícia do fracasso da missão espacial de destruir o ameaçador meteoro Matilda decretou um prazo para o fim do mundo: 21 dias. Dodge, abandonado pela esposa após a tragédia ser declarada, segue sua rotina, sem ânimo ou revolta; não há mais alegrias e só lhe restou o pior de seus pesadelos, morrer sozinho. Em meio ao clima apocalíptico, ele conhece Penny, sua vizinha de longa data, mas com quem nunca se encontrara, e Sorry,  o cachorro entregue aos seus cuidados por um desconhecido. Penny sofre com mais um relacionamento desgastado e com um problema de saúde que a faz dormir profundamente, sem ser abalada por nenhum ruído.  Os recém-conhecidos se unem, então, para escapar da balbúrdia que se ergue nas ruas e realizar suas últimas vontades: Dodge parte em busca do amor de sua adolescência, nunca esquecido, e Penny o acompanha para ajuda-lo e ganhar em troca a oportunidade de ir passar os últimos momentos com a família já que seu novo amigo sabe onde encontrar um avião.
                       Esta dramédia-romântica não é extraordinária. Porém, dois destaques fazem valer vê-la: Keira Knightley e a trilha sonora. A dramatização da atriz de sotaque britânico delicioso é muito bem empregada a Penny. Não é difícil se encantar com os seus gestos. A vida da personagem foi marcada por relacionamentos intensos e fracassados, forçando-a a abandonar os carinhos familiares. Com o fim se aproximando, o que ela apenas quer é poder compensar os dias vividos longe de seus pais, passando os finais ao lado deles. Para ficar acordada, ela usa maconha – se a vida já é uma loucura aos olhos sem efeitos alucinógenos, imagine aos dela. Com estilo descolado, seus discos de vinil são os bens materiais que ela gostaria de eternizar; eles a fazem se sentir mais próxima de casa, e lhe dão sensações que nem o efeito da maconha é capaz de proporcionar. As músicas do filme foram tiradas da sensacional década de 1960 para embalar o final dos tempos: The Beach Boys, The Walker Brothers e The Hollies são ouvidos pela última vez.  
                          Steve Carell está bem colocado em seu papel de homem sem esperança, que sofre grandes perdas – a esposa e a vida – em um curto período de tempo, mas sem causar gargalhadas. Dodge não percebia os sinais de fracasso de seu casamento, assim como, de início, não percebe as novas emoções provindas do convívio com Penny. Com a morte da mãe e o abandono do pai anos atrás, só lhe restava sua esposa. Agora a morte está perto e a solidão o aterroriza. Conhecendo pessoas e suas diferentes maneiras de dar o último suspiro durante sua viagem rumo ao amor do passado, ele ganhará uma nova e feliz realidade, aproveitada até seus últimos segundos.
                         A morte é inevitável, avassaladora e egoísta. Um dia ela atingirá todos. Não esperar o fim chegar para passar ao lado de quem ama pode diminuir a melancolia futura; jogar xadrez com quem sempre o acompanha, sair de um casamento infeliz e banhar-se sob a luz do luar, essas são imagens que você gostará de lembrar. PROCURA-SE UM AMIGO PARA O FIM DO MUNDO não é arrebatador, contudo, possibilita enxergar uma interpretação adorável de Keira Knightley – a cena em que ela transmite a tensão e o medo da morte, aliados com a musicalidade retrô, é fascinante. Confesse seus pecados! Corra para as colinas! O fim está próximo – em um cinema perto de você.

Gostou desse post? Ele veio lá do blog muitoalémdofim! acessem! 🙂

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Lançado novo trailer do remake de Robocop!

Saiu mais um trailer do remake do clássico Robocop, que estreará no próximo mês de fevereiro e é dirigido pelo brasileiro José Padilha (Tropa de Elite e Tropa de Elite 2).

O Elenco conta com Samuel L. Jackson, Gary Oldman, Michael Keaton e Joel Kinnaman, que será o novo Robocop.
Confiram:

E aí, estão empolgados?
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Séries, literatura, e uma ideia criativa

Que as artes vivem se complementando a gente já sabe, mas você consegue imaginar Clarice Lispector encaixando com Breaking Bad, ou Tolstoy com Orange is the New Black? A jovem Maris Kreizman do Slaughterhouse 90120 sim, e montou um Tumblr inteirinho só com trechos de livros (clássicos e contemporâneos) que ilustram bem alguma cena ou situação de uma série. (quem disser que TV não é arte, ou não tem HBO em casa ou tá baixando os torrents errados, hein)
O resultado é bem interessante e divertido – e entender os trechos escolhidos é tipo estar incluído numa piada interna super legal -, olha só:

“Saber demais sobre outras pessoas te coloca no poder delas, elas têm uma reivindicação sobre você, você é forçado a entender seus motivos para fazer as coisas que fazem, e então você está enfraquecido.” – Margaret Atwood, Cat’s Eye

Carrie vigia Brody, Homeland
“Havia um entendimento tácito entre eles que “a bebida ajudava”; ao ficar mais triste a cada taça, esperava-se o momento de alívio.” – Graham Greene, O Cerne da Questão
Tyrion e Sansa, Game of Thrones


“Nunca lhe confessei abertamente o meu amor, mas, se é verdade que os olhos falam, até um idiota teria percebido que eu estava perdidamente apaixonado.” – Emily Brontë, O Morro dos Ventos uivantes
Todd e Lydia, Breaking Bad
“Não podia ter havido dois corações tão sinceros, nem gostos tão semelhantes, nem sentimentos tão em uníssono.” – Jane Austen, Persuasão
Troy e Abed (in the mooorning), Community
 “Não há condições que uma pessoa não possa se acostumar, especialmente se ela vê que todos ao seu redor vivem da mesma maneira.” – Leo Tolstoy, Anna Karenina
Piper e a sessão cinema da prisão, Orange Is The New Black
“Eu não era uma garota que fazia coisas de meninas. Eu era uma garota que resolvia quebra-cabeças. Eram quebra-cabeças que me levavam semanas para resolver. E quando eu resolvia um quebra-cabeça, e eu sempre resolvia, eu me sentia brilhante.” – Susan Steinberg, Spectacle

Veronica e Mac, girl power!, Veronica Mars
“Eu posso falar por um longo tempo apenas quando se trata de algo entediante.” – Lydia Davis, The Collected Stories of Lydia Davis

Ted, as crianças, e a história interminável, How I Met Your Mother
“Um evento, por vezes, tinha ramificações infinitas e poderia mudar todas as configurações da vida de uma pessoa.” – Gustave Flaubert, Madame Bovary

Sandy e Ryan, The OC
“Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isso é ser uma pessoa?” – Clarice Lispector, A Hora da Estrela
Jesse Pinkman (ah, jesse…), Breaking Bad
Alguém mais vai ver os quotes da Lispector por aí no facebook e associar a metanfetamina?