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Fall Out Boy e a busca da inovação na indústria musical

Fall-Out-Boy

A banda formada por Patrick Stump, Pete Wentz, Andy Hurley e Joe Trohman, da maravilhosa Chicago, teve o nome escolhido pelo público presente no primeiro show, que é inspirado em um personagem da série “Os Simpsons”. São 3 EPs, 7 álbuns de estúdio e 1 álbum ao vivo para contar a história e mostrar a pegada pop punk que o grupo apresenta há 14 anos. Conhecidos pelos sucessos como “Dance, Dance”, “Thanks for the Memories”, “The Take Over, The Breaks Over”, eles voltaram de um hiato de três anos em 2013 com o disco “Save Rock and Roll”.

O disco pós-hiato, que tinha como missão salvar o rock, teve participações de Elton John, Big Sean, Foxes e Courtney Love. Seu primeiro single “My Songs Know What You Did In the Dark (Light Em Up)” chegou ao 1° lugar no Billboard 100, ganhando certificado de platina triplo. O álbum trouxe polêmica, amadurecimento e uma busca por inovação na indústria musical.

A capa trouxe polêmica com a mensagem de tradição, globalização e toda representação religiosa misturados numa única imagem. A foto foi tirada na Birmânia, país que vem mostrando um aumento na popularidade da música punk por causa da liberdade gradual das restrições governamentais. Os rapazes explicaram na fanpage da banda sobre a escolha e pensamento da arte:

“Quando começamos a jornada de produção desse novo disco, queríamos achar algumas imagens que nos inspirassem. Então tropeçamos na foto do punk e do monge na Internet, e ela realmente representou o que estávamos procurando para esse álbum – a ideia de colisão entre o velho e o novo. Tradição e mudança caminhando juntos. Havia algo surpreendente a respeito. Obviamente essa é uma imagem que significa muito, pra muitas pessoas – sentimos como se quiséssemos fazer parte dessa conversa. Essas crianças representam a juventude, mudança e irreverência com as quais esperamos que as pessoas escutem nosso disco. No fim das contas, queremos apenas pegar as regras e começar tudo de novo com Save Rock and Roll.”

Save-Rock-and-Roll
Capa do disco pós-hiato da banda

O amadurecimento do grupo foi notável a cada faixa, o pop punk foi ganhando mais cara de rock punk com guitarras mais presentes como em “The Phoenix”, “Alone Together” e “Rat a Tat”.

Fall-Out-Boy-2

Em busca de inovar, o grupo mostrou o seu lado criativo de várias formas na divulgação do disco, o site deles, por exemplo, foi um dos primeiros na plataforma do tumblr onde eles escolheram por ser mais intimista com os fãs. Depois deles bandas como Cobra Starships, Panic! At the Disc e The Maine fizeram seus websites na mesma plataforma. Foi também uma das primeiras a liberar, antes do lançamento oficial do disco, streaming grátis pelo canal do Youtube. Não parou por ai, os caras inovaram na forma de trabalhar singles e seus clipes, em vez de optar trabalhar três músicas e lançar a mesma quantidade em clipes, como as bandas normalmente trabalham, eles decidiram trabalhar todas as músicas do álbum e lançar clipe para cada uma delas, desse conjunto nasceu o “Save Rock and Roll: The Young Blood Chronicles”, cada clipe se tornou uma parte de uma crônica criada pela banda que foi postado no youtube e divulgado pelas demais redes sociais do grupo. Cada clipe/episódio era postado a cada 30 dias e no final da história todas as partes ganharam formato DVD em edição limitada para os fãs.

Então, quatro caras que passaram três anos sem gravar um disco voltam ao cenário e busca fazer pequenas coisas que mudam e impressionam quem é acostumado com a mesmice, a inovação da banda começa por algo que vem ganhando cada vez mais força no meio musical, as redes sociais, desde da divulgação da capa até seu lançamento eles usaram somente o poder das redes, procurando uma relação direta com quem escuta eles, os fãs.

Assista “The Young Blood Chronicles”

Após o lançamento do álbum, o grupo relançou o disco junto com uma EP intitulada “PAX AM Days”, que continha oito músicas gravadas em dois dias junto com o compositor Ryan Adams. PAX também teve seu streaming grátis pelo youtube antes do lançamento, junto com clipe da música “Love, Sex, Death”.

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Capa da EP “PAX AM Days”

Nesse ano os caras pretendem também trabalhar diferente seu novo álbum “American Beauty/American Psycho”, que já começou dá o que falar com sua capa. O disco será lançado dia 20 de Janeiro, aguarda que vou falar sobre ele por aqui. =))))

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Capa do novo álbum do grupo, intitulado “American Beauty/American Psycho”

Escuta um pouco dos caras:

Dance, Dance

 

Alone Together

 

Irresistible

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Cartazes “Sinceros” – Oscar 2015

Todo ano depois de sair a lista de indicados para o Oscar aparecem os cartazes sinceros, descrevendo o filme como eles realmente são. Esse ano não foi diferente. O Site Inglês The Shiznit fez as parodias!

Confira abaixo os pôsteres… Só tenha cuidado com os Spoilers.

A Teoria de Tudo

a-teoria-de-tudo

Birdman

Birdman

Boyhood

boyhood

Foxcatcher

Foxcatcher

Garota Exemplar

Gone-girl

Interstelar

interstellar

O Abutre

Abutre

O Grande Hotel Budapeste

grand-budapest

O Jogo da Imitação

O-jogo-d-imitação

Selma

Selma

Sniper Americano

Sniper-americano

Whiplash

whiplash

 

Os pôsteres só me deixaram mais ansioso para o Oscar dia 22 de Fevereiro. O que vocês acharam?

PS: Fiquem ligados que a Equipe do Mídia Drops vai fazer suas apostas para a premiação esse ano.

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Confraria #01

Na última quarta feira (14/01) rolou a primeira edição da Confraria, festa com a participação de blogueiros da cidade, que contou com a presença do MidiaDrops.

CONFRARIA#01

A Confraria#01 aconteceu no Café Empório, um dos lugares mais lindos e badalados da cidade. Além do MD, rolou discotecagem com Felipe Matheus, do blog Atividade FM (responsável pela festa) e com Thales Balbino da Sem Réis, que também tem uma loja de camisetas lindas.

O repertório da noite ficou bem variado – fomos de indie rock, hip-hop, música eletrônica e pop! Trouxe para vocês animarem a semana uma playlist com as músicas da minha discotecagem… Esperem muito pop e algumas músicas antigas que eu aposto que vocês gostam de dançar!

Espero todos vocês na próxima! Tenham uma ótima semana.

 

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Capital Cities, o indie pop envolvente e energético

Capita-Cities-Flickr
No dia-a-dia não pode faltar música boa, e por adorar descobrir bandas novas, a vez foi do Capital Cities.

A banda é formada pela dupla Ryan Merchant e Sebu Simonian, que se conheceram em Los Angeles através de anúncios de jornais para escrever jingles para várias empresas, foi quando decidiram fazer a banda.

Eles trazem um indie pop dançante há 7 anos e conta apenas com um álbum, o “In a Tidal Wave of Mystery”, lançado em 2013. O primeiro single do álbum é a dançante “Safe and Sound”, que chegou ao topo do hit-top 10 das rádios americanas, a música também deu o título do disco. Uma curiosidade é a sua capa, que além de ser diferente, foi produzida pelo artista brasileiro João Lauro Fonte.

Capital-Cities Primeiro álbum da banda, o “In a Tidal Wave of Mystery”

Porque vale a pena? Eles tem uma pegada dance anos 80 de excelente qualidade, que faz querer sair dançando. Merecem o play: Safe and Sound, Patience Gets Us Nowhere Fast e Farrah Fawcett Hair.

E ai, coloca para tocar?

Safe and Sound

 

Patience Gets Us Nowhere Fast

 

Farrah Fawcett Hair

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4 ótimas séries de “temporada única”

A série parece ser boa, seus amigos estão todos recomendando, tudo muito promissor. Aí você faz uma pesquisa básica antes de assistir e acaba descobrindo que ela tem… 17 temporadas? Com 30 episódios cada? Suspiro. Não dá, gente, isso de viver já consume muito tempo. A parte boa é que ainda tem um bocado de série curtinha e bacana pra assistir por aí. A gente separou algumas que possuem apenas uma temporada (e que são meio esquecidas) pra indicar:

Freaks & Geeks (1999)
A série é do final dos anos 90, mas se passa nos anos 80. De um lado, Lindsay Weir e seus novos amigos, uma galera meio deslocada. Do outro, Sam Weir e seus amigos péssimos em esporte mas ótimos em notas. Ninguém quer ser “freak” nem “geek”, mas no ensino médio não há como evitar rótulos. “Freaks & Geeks” é das poucas séries que conseguem realmente mostrar o que é ser adolescente e estar na escola, e ainda conta com o roteiro bem humorado de Judd Appatow (O virgem de 40 anos, Ligeiramente Grávidos). E sim, aqueles são James Franco e Jason Segel (o Marshall de How I Met Your Mother)! (18 episódios)
Studio 60 on the Sunset Strip (2006)
Escrita por Aaron Sorkin (criador de The West Wing, The Newsroom), Studio 60 é  sobre os bastidores de um programa daqueles de humor com sketches, tipo o Saturday Night Live. É focada nas vidas de Matt e Danny, dois amigos produtores que possuem o melhor dos bromances. Com roteiro caprichado e ótimas atuações (você vai esquecer que Matthew Perry é o Chandler Bing em 5 minutos), a série tem aquela mistura ótima de drama e comédia. (22 episódios) 
My So-called Life (1994)
Claire Danes e Jared Leto adolescentes, awww! Chamada aqui no Brasil de “Minha vida de cão”, a série retrata a vida de Angela, uma garota no ensino médio passando por todos os dilemas da adolescência. Mas não deve ser chamada de teen – é boa demais pra isso. Tanto que depois de quase 20 anos, suas temáticas permanecem atuais e as narrações em off de Angela Chase continuam sendo roteiro de primeira qualidade.  (19 episódios)
Bunheads (2012)
Pessoas falando rápido, 15 referências pop por minuto, números de dança e musicais, uma cidade charmosa com habitantes excêntricos e roteiro divertidíssimo. Da mesma criadora de Gilmore Girls e protagonizada por uma estrela da Broadway (Sutton Foster, volta pra minha tv!), Bunheads é fofa e engraçada e foi cancelada cedo demais. (18 episódios)