Nos últimos anos um tema está em alta: Apocalipse Zumbi. E uma das coisas que mais me impressionou foi fazerem séries de TV sobre isso. Quer dizer, assistir um franquia sobre o tema é fácil e cansativo, já sabemos como se segue essa história. Mas um seriado? A primeira coisa que eu pensei foi “Um seriado de zumbis? Não faz nenhum sentido! Vão sair matando essas criaturas, tentando não serem mordido e… thats it?”
Pois é, me enganei lindamente. No caso acima eu estava me referindo a The Walking Dead, um dos meus seriados favoritos no momento, que trabalha todo o drama da tentativa de sobreviver nesse novo mundo e conflitos complexos dos personagens, e… algumas ondas de ataque de zumbis <3.
Enfim, o que estão explorando agora é o lado dos zumbis oO. Criaturas não tão tapadas e com capacidade de pensar e sentir emoções (whaat?). Nessa linha temos o exemplo de Warm Bodies, um filme que conta a história de um zumbi que se apaixona por uma humana. Esse se trata de uma comédia, quase ao estilo Zombieland.
Warm Bodies
Zombieland
Já a BBC3 foi além. Seu novo drama, que estreou no último dia 17, é sobre zumbis que, graças a um programa de reabilitação do governo, tem a chance de recuperar a consciência “humana” e tentam se encaixar de volta na sociedade.
Kieren Walker, o personagem central, nos permite ver o mundo do seu ponto de vista. Assustado com as mudanças, terá que aprender a lidar com a forma que extremistas tratam a sua raça, como parte de sua camuflagem, são usadas lentes de contato e uma maquiagem especial que disfarçam seu aspecto de cadáver.
In the flesh
A droga usada no tratamento, como qualquer outra, tem efeitos colaterais. Entre insônia, ataques de pânico, depressão, convulsões, náusea e outros, Kieren descreve como o pior os flashbacksdas memórias de quando voltou à vida e vagava atacando pessoas. Ele sente culpa e arrependimento pelas coisas que fez. Em uma de suas falas do episódio piloto, ele diz ao seu médico “Não me sinto preparado para voltar” e recebe a seguinte resposta: “É exatamente por isso que você está preparado, porque você sente”.
Me parece que a história deve se desenvolver nesse dilema. Extremistas que não aceitam de forma alguma a decisão do governo em enviar essas criaturas, que tentaram destruir o mundo, de volta à sociedade. Zumbis que acreditam não estarem fazendo nada de errado, portanto não sentem-se culpados em caçar alimento. E, no meio desse fogo cruzado, os infectados e seus familiares, que se agarram a essa chance de se reunirem de novo.
Essa, com certeza, não é minha história preferida de zumbis (pelo menos por enquanto). Mas estou curiosa pra ver como se desenrola.
Acabou a espera! Os Strokes liberaram ontem o 5º disco da banda, “Comedown Machine‘, para audição completa!
São 11 faixas que mostram uma banda dialogando com o pop dos anos 80, se arriscando em algumas canções, mas sem esquecer dos primórdios da banda, onde prevaleciam as batidas secas da bateria de Fabrizio Moretti e os riffs pegajosos de Albert Hammond Jr. e Nick Valensi.
Destaque para as faixas Tap Out, All The Time, Welcome To Japan, 50/50 e Partners In Crime.
Quem quiser ouvir o álbum na íntegra, basta clicar aqui.
Para os que querem adquirir o disco, terão que esperar mais um pouquinho: até o dia 26/03, quando começam as vendas em lojas virtuais e físicas.
Quem aí ainda lembra de uma certa detetive particular adolescente que animava nossas vidas lá atrás, entre 2004 e 2007? Pois bem, pra quem gostava do seriado não é nenhuma novidade o desejo do produtor Rob Thomas de fazer o filme sobre Veronica Mars e poder fechar a história como ela merecia e os fãs desejavam.
Depois de anos de espera,e o vai-não-vai de 2010 os fãs já desiludidos puderam voltar a ter esperanças. A equipe se reuniu e resolveu tentar de uma vez por todas fazer o filme acontecer, contando com todo o apoio do público. Kristen Bell e Rob Thomas decidiram iniciar uma campanha no KICKSTARTER, para arrecadar a grana necessária para produzir o filme.
Vídeo da campanha (com Kristen Bell, Ryan Hansen, Jason Dohring Enrico, Colantoni e Rob Thomas)
A campanha que foi iniciada nessa quarta-feira, tem como objetivo principal arrecadar dois milhões de dólares em 30 dias. Antes de tomar a decisão final de tentar essa meta memorável, a dupla se reuniu com a Warner Bros, que retém os direitos sobre Veronica Mars e para a alegria de todos, abençoou o projeto sem nenhum problema, deixando para os fãs mostrarem se realmente querem que o filme aconteça.
Aqui está. Nossa tentativa de ver um filme da Veronica Mars acontecer. A Kristen topou. Eu topei. Vamos fazer isto! (Rob Thomas)
A resposta dos fãs veio em questão de horas (um pouco mais de quatro horas), quando os fundos arrecadados já batiam um milhão de dólares e o recorde do kickstarter! O rítmo se manteve durante o dia e no final da tarde, a meta de dois milhões já havia sido alcançada. Ainda assim as doações continuam acontecendo, literalmente há cada segundo. Como eles já informaram, qualquer verba a mais vai ser muito bem utilizada para capricharem mais e mais na produção.
Rob Thomas brinca que se chegarem a dez milhões, a reunião de classe de Neptune High pode acontecer em um submarino e até um Hobbit pode aparecer.E completa: Ei,se o total for alto o suficiente, euaposto queo pessoal daWarnerBrosvai concordarque uma sequência éuma boa ideia.
Quem estiver afim de fazer uma maratona pra estar afinado quando o filme sair, pode ir tirando a poeira dos DVDs ou whatever, eles estão prometendo para o início de 2014 a entrega da tão merecida recompensa.
Vai ser uma emoção enorme assistir a esse filme que só está sendo possível com a colaboração de cada um dos que tem tanto carinho por essa personagem super querida.
É com muito prazer que lanço e compartilho aqui com vocês esse trabalho.
Esse é um remix feito por mim da música “Repente de Saída”, de Beto Brito, com referências que vão do tecnobrega lá do Pará ao reggae e sons da década de 80.
A ilustração e diagramação da capa são de Segundo Góes.
A França foi, depois dos EUA, o país que mais contribuiu para o desenvolvimento técnico e artístico do cinema. E, além disso, tem o mérito de possuir uma consistente produção de ótimos filmes comerciais e artísticos. Quando se fala de cinema francês, a primeira coisa que se pensa é da novelle vague, o cinema vanguardista que propiciou a criação de estilos e narrativas próprias que os identificam até hoje. São filmes como Jules e Jim – uma mulher para dois (François Truffaut, 1962), Acossado (Jean-Luc Godard,1960), Os incompreendidos (François Truffaut, 1959). Sem desmerecer os grandes nomes clássicos que influenciam a sétima arte até hoje, vamos nos limitar aos filmes franceses mais recentes e, talvez, os menos conhecidos.
5 – O pequeno Nicolau (Laurent Tirard, 2010)
Baseado no livro de histórias infantis mais conhecidas na França, Le petit Nicolas. Nicolau é um menino amado pelos pais e pelos amigos da escola. Um dia ele ouve a conversa de seus pais, descobre que sua mãe está grávida e que eles querem se livrar dele. O longa conseguiu capturar o verdadeiro espírito da infância de forma cômica e sensível. Faz lembrar o que é ser criança.
4 – Paris, te amo (Vários, 2006)
Filme coletivo, com 18 curtas de 5 minutos cada, todos com um tema em comum: o amor na cidade de Paris. Pode ser o amor pela cidade, o amor homosexual, maternal, não importa. A escolha ficou a cargo de cada diretor. São curtas para tudo que é gosto! Walter Salles (Central do Brasil, 1998), Joel e Ethan Cohen (Onde os fracos não tem vez, 2007), Alfonso Cuarón (Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban, 2004) e Gus Van Sant (Inquietos, 2011) são alguns dos diretores presentes. Cada curta se passa num cantinho diferente da cidade, é difícil escolher seu favorito.
3 – Persépolis (Marjane Satrapi, 2007)
Animação em preto e branco, indicada ao Oscar de melhor animação e adaptada de uma HQ cheia de estilo. Conta a história de uma menina iraniana que sonha em mudar o mundo, mas com o início da revolução islâmica, ela se vê obrigada a usar o véu e sente a necessidade de se tornar uma revolucionária. Bom para entender as condições das mulheres iranianas de uma forma reflexiva e até bem humorada.
https://www.youtube.com/watch?v=1yXyXvHbREk
2 – O escafandro e a borboleta (Julian Schnabel, 2007)
Baseado na história real do editor da revista Elle, Jean Dominique, que após um enfarto, sofre um tipo raro de paralisia, restando apenas o movimento dos seus olhos. Ele aprende a se comunicar piscando cada letra do alfabeto. É incrível o trabalho de edição e fotografia, a sensação é de estar vendo através dos olhos de Dominique, das suas memórias e imaginação. Indicado ao Oscar de melhor direção, edição, fotografia e roteiro.
1 – O fabuloso destino de Amelie Poulain (Jean-Pierre Jeunet, 2001)
A história de uma garota sensível e ingênua, Amelie Poulain, que decide ajudar as pessoas e acaba por descobrir o amor. Somos mergulhados nesse mundo maravilhoso da imaginação de Amelie, nos pequenos detalhes e prazeres da vida, nos personagens excêntricos e nas cores vivas da cidade. É, sobretudo, sobre o acaso, os detalhes e o encontro do amor. Indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, melhor roteiro original, melhor direção de arte, melhor fotografia e melhor som.
Estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB e ilustradora, publico meus trabalhos na internet desde 2008 e encontrei no meio uma forma de obter retorno e conhecer novos artistas. Adoro filmes, leio sobre filmes, faço resenhas sobre filmes aqui no blog e nas horas vagas, adivinhem só, amo ir ao cinema.