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The Bling Ring – a estréia da semana

Sofia Coppola (Encontros e Desencontros e Um Lugar Qualquer) tem um estilo completamente diferente do Coppola pai, é verdade. Mas mesmo após vários longas dirigidos, ela ainda é frequentemente má compreendida pela crítica e público. Seu filme Maria Antonieta(2006) foi vaiado após sua exibição em Cannes e a diretora até considerou a aposentadoria. Alguns criticam que seus filmes são superficiais e vazios. Outros os adoram e defendem que esses não são amorais ou acríticos, eles apenas escondem a moral um pouco abaixo da superfície.




The Bling Ring é seu novo filme e estréia hoje (sexta-feira, dia 16) aqui no Brasil. Inspirado em fatos reais, um grupo de adolescentes obcecados pela fama usam a internet para descobrir os endereços de celebridades para roubar suas mansões. O grupo consegue reunir mais de 3 milhões de dólares em artigos de luxo antes pertencentes a pessoas como Paris Hilton, Orlando Bloom e Lindsayn Lohan. O grupo, que mais tarde confessa a participação nos assaltos como forma de diversão e de satisfação de suas luxúrias, gerou bastante polêmica na sociedade americana na época e levantou questionamentos sobre a juventude e os valores dos dias de hoje.

Emma Watson é apontada como destaque no elenco. A atriz parece determinada em crescer cada vez mais e ser esquecida pela sua Hermione Granger.

O filme foi exibido na mostra de Cannes desse ano e não foi bem recebido. Aparentemente, a posição imparcial da diretora em relação aos jovens – em momento algum ela condena ou defende suas atitudes – foi o alvo das críticas. Mas houveram aqueles que viram em sua atitude uma forma de tratar os jovens como meros produtos de uma sociedade materialista.


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Minna Miná

Estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB e ilustradora, publico meus trabalhos na internet desde 2008 e encontrei no meio uma forma de obter retorno e conhecer novos artistas. Adoro filmes, leio sobre filmes, faço resenhas sobre filmes aqui no blog e nas horas vagas, adivinhem só, amo ir ao cinema.

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O aniversário de dez anos de The OC

Semana passada, umas das melhores séries teens dos anos 00s fez 10 anos de estréia. 10 anos? Sim, o primeiro episódio de The OC foi ao ar pela primeira vez em agosto de 2003! Pra quem nunca viu, a história era sobre uma família rica da Califórnia, os Cohen, que resolveu adotar um adolescente vindo de um lar problemático, Ryan Atwood, e teve que aprender a lidar com esse novo filho (enquanto o próprio Ryan tentava se adaptar à nova realidade). Cancelada em 2007, na 4ª temporada, ela deixou saudades e fãs revoltados (Marissa Cooper, alguém?), e já que é seu aniversário, que tal relembrar alguns motivos que  faziam The OC ser tão boa? 
A família Cohen

Série teen legal de verdade nunca é só sobre os teens, e The OC sabia disso. Sandy e Kirsten Cohen eram os pais sensatos, inteligentes e legais que todo mundo queria ter, e já na abertura dava pra ver a importância do casal na série. Eles eram ótimos com Seth (era hilário ver Sandy dar conselhos amorosos ao filho ou Kirsten tentando fazer com que ele socializasse), e com o tempo, também se tornaram pais incríveis e amorosos com Ryan. Além de melhor dinâmica, os Cohen ainda tinham os melhores Natanukkahs (mistura de Natal com Hanukkah, uma das fofuras de Seth) e os melhores cafés da manhã.
(e abraços fofos também)

A abertura

Toda série boa tem uma abertura memorável. A de The OC mostrava cenas do Orange County (condado onde fica a cidade de Newport, cenário da trama) e dos personagens, mas o que a tornava boa mesmo era a música. “California”, da banda Phantom Planet, já tocava em algumas rádios antes da série, mas só se tornou hit mesmo quando virou o tema da família Cohen. Era impossível escutar o refrão e não cantar junto.

                              

A trilha sonora

Se o começo era bom, o desenrolar era melhor ainda. Coldplay, Oasis, Keane, Interpol, Kasabian, Kaiser Chiefs, Beck… A trilha sonora de The OC era composta, basicamente, por músicas de bandas indie, algo que virou comum nas séries seguintes produzidas em Hollywood. O criador da série, Josh Schwartz, fazia questão de usar suas bandas favoritas como trilhas e referências (o que rendia inúmeros diálogos a respeito de bandas que apenas Seth Cohen ouvira falar). Na segunda temporada, Schwartz conseguiu um jeito de colocar a música diretamente na história: criou o bar Bait Shop, e nele tocaram bandas como Death Cab For Cutie, Modest Mouse, The Subways e até The Killers! No vídeo dá pra ver a banda tocando Mr. Brightside:

                               

Seth e Summer

O Seth tentou com a Anna e a Alex, a Summer tentou com o Zach, Ryan e Marissa tentaram durante três temporadas, mas o melhor casal da série era mesmo Summer e Seth. Ele tinha uma paixão platônica por ela desde criança, ela nem sabia que ele existia. Ele era nerd e sarcástico e ela uma patricinha que nem sabia o que era ironia, mas depois de se conhecerem de verdade, acabaram se apaixonando e virando a dupla mais fofa de Newport. 
Até no capitão Oats e princesa Sparkles eles combinavam!

Seth&Summer era definitivamente uma das coisas mais legais em The OC, e essa cena, uma das mais famosas da série (ao som de Champagne Supernova!), é uma prova:

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Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

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A série francesa que você precisa assistir antes que os EUA estrague com ela

Les Revenants foi lançada na França em 2012 e conquistou toda a Europa, foi um verdadeiro sucesso de crítica e público. A lista de países que já adquiriram a série é longa, ela inclui Israel, Brasil, Canadá e até Hong Kong. E, claro, nossos amigos americanos não podiam ficar de fora. Eles não só exibem a série original, como produzem um remake e negam que é baseado na série francesa. Típico. (Vide Elementary e Sherlock).

Em uma pequena e bela cidade do interior da França algo estranho está acontecendo. Pessoas que morreram estão voltando à vida, em carne e osso. Retornam às suas casas e amigos como se nada tivesse acontecido. Algumas morreram há muito tempo, outras há poucos meses. Mas ninguém entende porque esse fenômeno está acontecendo, e nem porque apenas algumas pessoas são escolhidas. Eles agoram precisam se reintegrar aos seus grupos depois de todas as mudanças ocorridas após suas mortes.

Símon (esquerda) morreu no dia de seu casamento com Adéle. Ela agora encontra-se prestes a se casar. Camille (ao centro) morreu há 4 anos e, quando volta, percebe o quanto sua irmã gêmea mudou. Victor (direita) está morto há mais tempo e parece compreender mais sobre sua condição que os outros.

A série é uma mistura de suspense e drama com certa melancolia. Mas não cai no clichê, nada de suspense barato ou atuações fracas. Pelo contrário, o elenco é incrível. O roteiro é muito bem construído e focado nos diálogos e nas relações entre vivos e mortos. A primeira temporada teve 8 episódios de 50 minutos, cada um deles recebe o nome de um personagem e se volta para a história dele. Eles são belos em sua maneria, complexos, tristes e sombrios e escondem sempre uma grande história. São muitos flashbacks e mistérios que vão se resolvendo e aos poucos se percebe como todos os personagens e suas histórias estão interligadas.


A segunda temporada de Les Revenants terá também 8 episódios. As filmagens estão confirmadas para fevereiro de 2014 e estreia, provavelmente, no segundo semestre.  


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Minna Miná

Estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB e ilustradora, publico meus trabalhos na internet desde 2008 e encontrei no meio uma forma de obter retorno e conhecer novos artistas. Adoro filmes, leio sobre filmes, faço resenhas sobre filmes aqui no blog e nas horas vagas, adivinhem só, amo ir ao cinema.

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O novo Doctor Who

A espera, as especulações, as apostas, os ataques de ansiedade [*cof cof*] – tudo acabou no último domingo. O novo Doctor foi anunciado! E ele se chama Peter Capaldi! 

Hello, I’m the new Doctor!


Pra quem não sabe do que estou falando, por favor, faça um favor a si mesmo e vá assistir Doctor Who! De preferência agora, neste instante.

Ok, tudo bem, o que você precisa saber: Doctor Who é uma das melhores séries de todos os tempos, é inglesa, está no ar desde 1963 e seu personagem principal, o Doctor, já foi interpretado por diversos atores. O último foi Matt Smith, que há dois meses anunciou sua saída e deixou milhares de fãs aos prantos.
Matt ilustrando a reação média dos fãs ao saber de sua saída

Com a notícia, vieram as discussões sobre quem herdaria seu personagem [seria o novo Doctor mais velho? ou uma mulher?], e ontem elas chegaram ao fim. Peter Capaldi, diferentemente de Matt, é um ator conhecido pelos ingleses e inclusive já participou da série, em um episódio da quarta temporada. Ele tem 55 anos, é escocês e um grande fã do seriado. 
Capaldi no episódio “The Fires of Pompeii”

Steven Moffat, showrunner e produtor executivo da série, disse ao jornal The Mirror que o amor de Capaldi pela série o fez ser o único nome na lista de atores que poderiam fazer o papel. “Sim. A lista era ‘Peter Capaldi’. Era uma lista bem curta. Há algo de muito sedutor em um ator principal completamente brilhante, que atrai olhares – um dos atores mais talentosos na Grã-Bretanha – que você por acaso sabe que é um grande fã da série.” Ele ainda afirmou que não sabe como será o Doctor de Capaldi, mas que ele será magnífico. Descobriremos se concordamos com o Moffat no especial de natal [e aniversário de 50 anos!] da série, que será exibido dia 23 de Novembro.
Até lá, boa sorte, Peter Capaldi! 

E adeus, Matt Smith! :'(




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Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

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Os pais da televisão que não merecem presente

Falta pouco mais de uma semana para o domingo de Dia dos Pais, essa data comercial bonita em que filhos presenteiam seus pais como um símbolo de agradecimento por todo amor e carinho que ganham deles. No entanto, há sempre aqueles pais cujas condutas não são tão, hã, dignas de agradecimento assim. E se eles existem na vida real, também estão presentes na ficção. Então aqui vai um  top 5 de pais da televisão que não merecem ganhar presente: 

  5 – Don Draper, Mad Men

O Don, às vezes, até tenta ser um bom pai e se aproximar dos filhos. Viagens à Disneylândia e ingressos para ver os Beatles estão entre os gestos mais afetuosos do publicitário. Ele é bem intencionado, mas em meio aos seus inúmeros casos extra-conjugais, a obsessão com o trabalho e o vício no álcool, acaba machucando e afastando suas crianças. A pequena Sally Draper, por exemplo, provavelmente precisará de uns bons anos de terapia para superar o trauma de flagrar seu pai na cama com a vizinha. E isso por si só já é o bastante para fazê-lo entrar na lista.

4 – Bart Bass, Gossip Girl

Pais de séries teens nunca são grandes exemplos de paternidade, mas Bart Bass se destaca dos outros por sua total falta de afeto destinado a seu filho, Chuck. Além de ser ausente na vida do garoto, o privou de contatos com sua mãe (inventando que ela havia morrido), afirmou inúmeras que ele não lhe dava orgulho e ainda forjou a própria morte. Retornou anos depois e tentou matar o único filho.

3 – Philip Bauer, 24 horas

Jack Bauer combateu vários bandidos e terroristas internacionais em seu trabalho na CTU, mas um dos mais perigosos ele precisou enfrentar em casa. Seu pai, Phillip, conspirou no assassinato do presidente Palmer, encomendou a morte de vários agentes federais, contrabandeou reatores nucleares, sequestrou seu neto e tentou matar seus dois filhos. 

2 – Aaron Echolls, Veronica Mars

No piloto da série, Veronica acusa Logan Echolls de ser um “psicótico” de sua escola. Mal ela sabia que Logan, filho de um astro do cinema, era quem sofria, desde criança, com os abusos de um pai psicopata. Aaron Echolls espancava o filho, levou sua mulher a a cometer suicídio, e ainda teve um caso com (e assassinou!) Lilly Kane, a namorada de Logan. 

1 – Todo os pais de Game of Thrones

A história de Game of Thrones envolve dinastias, brigas pelo poder, guerras, dragões, mortos-vivos, e mais um bocado de coisas da Idade Média e da fantasia. Não é, realmente, um contexto onde podemos encontrar pais amorosos e filhos satisfeitos. Mas os pais da série vão além da dureza esperada: Stannis Baratheon deixa sua filha criança trancada e escondida de todos, Craster toma suas filhas por “esposas”, Tywin Lannister forçou seus filhos a fazerem casamentos (no mínimo) indesejáveis e os humilha, Ballon Greyjoy deixou seu filho abandonado com uma família inimiga… Não há um que se salve nos Sete Reinos de Westeros e nas terras além da muralha. Nem um concorrente que pudesse tomar esse primeiro lugar.
E vocês, o que acham? Algum outro pai deveria entrar na lista e ficar sem presente? 😉

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Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.