Por favor, sem julgamentos, mas só agora estou saindo do luto com o fim do Grooveshark. Foi uma surpresa pra mim, eu passei o final de semana fora e ao retornar fui recebida com a seguinte mensagem ao acessar o site:
Bom, se trata de uma explicação sobre o que houve e o site pede desculpa às gravadoras e aos fãs, pois, como era de conhecimento de todos, as músicas eram enviadas para o site pelo usuário, ou seja, sem direitos. Tanto é que em alguns artistas o nome precisava ser diferente para não ser reconhecido como pirata (lembro bem que Oasis tinha uns símbolos estranhos no nome haha). Apesar disso, só escutava música pelo Groove. Vários artistas, layout fácil e ainda por cima, realizava scrobbling com o Last.fm.
A partir disso, me tornei a viúva do Grooveshark. Passei um tempo sem ouvir música no trabalho, quando ouvia, era por playlists no youtube. Na sua cabeça já deve estar piscando em caixa alta e neon a palavra Spotify, mas, me perdoem, não sei o porquê, mas não gosto da plataforma. É. Aceitem.
Então, um belo dia, por indicação de uma colega do trabalho, resolvi conhecer o Deezer e, só assim, superei o luto.
Primeiro, você precisa criar uma conta pra poder escutar músicas. Conta criada, você tem uma vastidão de artistas e, o melhor: o layout do site é igualzinho ao do Groove! <3
Assim que você entra, tem uma vários artistas sugeridos, recém adicionados, playlists, temas e albuns que você poderia gostar e uma compilação de músicas feita pelo site de artistas diversos que é só você dar o play que ela já tá prontinha (ali no canto inferior esquerdo).
Quando você clica na barra de pesquisa, aparece seu histórico recente o que, por um lado é bom porque você lembra quais artistas você já pesquisou, mas por outro é ruim porque te acostuma a escutar só aqueles.
Só por questão de preferência mesmo e porque é praticamente idêntico ao Groove, eu vou de Deezer. <3
Ah, o sofrimento das pessoas que tem nome difícil. Não adianta falar, só soletrar… É sempre uma saga. Entretanto tenho que confessar que esse não é o foco de hoje – mas foi a inspiração para uma playlist, vamos conferir?
Inaugurando a tag #MidiaMix, temos uma playlist incrivelmente variada, só com músicas relacionadas a nomes pessoais. O mix é bem temperado mesmo e vai de divas do pop a nomes nacionais! Se você não se considera eclético, nem ouse apertar o play pra descobrir o que preparamos pra você. Mas se você é louco por música, aproveite cada uma, e conta pra gente o que você achou!
Que a playlist garanta uma semana bem animada pra todo mundo! 🙂
Lá pelos anos 90, uma revista famosa e conceituada de música da época, definiu em dos seus artigos sobre o então disco recém lançado do Tricky, o Maxinquaye, como um álbum do gênero “Trip Hop”, porém foi nos pubs marginais na Bistrol dos anos 80 que esse estilo deu seus primeiros passos como um gênero musical.
Surgindo de diversos experimentos com a música eletrônica, o jazz, o hip hop, funk e soul, alguns jovens ingleses decidiram que a música eletrônica poderia ser suave e possuir influências de ritmos externos, com composição de arranjos e uma marcação de tempo difícil de acompanhar. Foi daí então que surgiu o grupo The Wild Bunch, que no fim dos anos 80 viria a ser a atual Massive Attack.
Fãs da música eletrônica, provavelmente, não devem gostar desse sub-gênero. O que o diferencia de qualquer outro sub-gênero derivado música eletrônica, hip hop e de todas suas outras influências, é a riqueza na mistura de instrumentos clássicos e mixadores virtuais. Confira o som de alguns artistas.
Massive Attack
Tricky
https://www.youtube.com/watch?v=OC_-ot0W1Jw
Morcheeba
https://www.youtube.com/watch?v=VnCS25z18pI
The XX
https://www.youtube.com/watch?v=3gxNW2Ulpwk
Esse ar de música urbana e moderna é a essência do Trip Hop, que nasceu nas ruas. Apesar de inspirar-se na cidade, a sensação proporcionada por ele provoca tranquilidade, justo o contrário.
Definitivamente essa banda está no topo de inspirações para os jobs da vida. Vou contar um pouco da história dos caras, bora?
O quinteto é formato por John O’Callaghan, Kennedy Brock, Jared Monaco, Garrett Nickelsen e Pat Kirch da cidade Arizona localizada no sudoeste dos E.U.A., tem 8 anos de estrada e rock alternativo, contando com 8 EPs, 5 álbuns de estúdio e 2 álbuns ao vivo, inclusive um desses foram gravados no Brasil, acompanha para ver.
O nome The Maine surgiu a partir da música “Coast of Maine” da banda Ivory, que é uma das influências musicais da banda.
Tudo começou no tédio do ensino médio e a vontade de fazer música, os caras largaram a escola e foram realizar o sonho ao gravar seu primeiro EP intitulado “Stay Up, Get Down” lançado em Maio de 2007, que conseguiu visibilidade com a música “Count ‘Em One, Two, Three”, canção qual entraria posteriormente no primeiro álbum gravado em estúdio.
Segunda EP foi gravada e lançada em Dezembro de 2007 e recebeu o nome de “The Way We Talk” que continha músicas da primeira demo e cover da música “I Wanna Love You” de Akon, logo depois o grupo entrou em estúdio e gravou seu primeiro álbum. Enquanto isso, entre uma gravação e outra, os caras assistiam aulas online para conseguir se formar.
“Can’t Stop, Won’t Stop” foi o primeiro disco da banda, lançado em Julho de 2008. O álbum foi gravado por Matt Squire que anteriormente tinha trabalhado com Boys Like Girls e Panic! at the Disco, o single de lançamento foi “Everything I Ask For”, mas a música que marcou foi “Into Your Arms” que ajudou ganhar os corações dos fãs e fixar a banda entre as bandas americanas queridas.
Em Dezembro de 2008, os caras lançaram EP especial de natal intitulada “…And A Happy New Year” que continha inéditas canções de natal e cover da música “Last Christmas” do Wham!
A banda lançou a versão Deluxe Edition do disco “Can’t Stop, Won’t Stop” em Julho de 2009 que continha remixes e versões acústicas das músicas presentes na primeira versão do álbum.
Em Dezembro de 2009 divulgaram a EP ao vivo “This Is Real Life” com a inédita música “Life Like This”.
Oh men, os caras não param né? Imagina o que eles fizeram nos próximos discos.
Em Julho de 2010 eles largaram a Fearless Records, assinaram com a Warner Bros. Records e entraram em estúdio para gravar seu segundo álbum intitulado “Black & White”.
Também foi o ano que a banda literalmente deixou sua marca na cidade onde cresceram, eles desenharam a marca da banda em uma das paredes no centro de Arizona para arte da capa do disco.
As músicas “Right Girl” e “Inside of You” foram singles do álbum e ganharam versões acústicas na edição Deluxe do disco.
No mesmo ano eles lançaram duas EPs que foram “Daytrotter Session”, que trazia versões gravadas nos estúdios Daytrotter, e “In Darkness & In Light” que levava as músicas do filme que a banda gravou.
No início de Dezembro de 2011 o quinteto desembarcou no Brasil pela primeira vez, se apresentando apenas em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.
No mesmo mês que apareceram no Brasil pela primeira vez, eles lançaram o terceiro álbum que se chamava “Pioneer” que marcava a saída da Warner e seu primeiro disco independente. A canção “Misery” ganhou destaque pelo seu dramático clipe e música que arrepiava os fãs.
Em Junho de 2012 voltaram aos estúdios Daytrotter gravando sua segunda EP Session, no mês seguinte voltaram para o Brasil para gravar o primeiro DVD Ao Vivo que se chamou “Anthem For A Dying Breed” e junto continha documentário sobre a banda, dirigido pelo Cesár Ovalle. Em Setembro do mesmo ano eles lançaram “Pioneer & Good Love” que continha músicas que não entraram no disco “Pioneer”.
Após colher os bons frutos do disco Pioneer eles divulgaram o álbum “Forever Halloween” em Junho de 2013, que foi o segundo álbum independente lançado, e teve Streaming liberado de graça. Eles mostraram o quanto amadureceram e trouxeram seu lado mais melancólico nas músicas como é visível em “Sad Songs” e “These Four Words”, e lançaram o clipe para a música “Love & Drugs”.
Em Junho de 2014 divulgaram a música “Ugly On the Inside” junto com a novidade da versão Deluxe de Forever Halloween que incluía 5 músicas inéditas.
Durante a turnê 8123 onde divulgavam o álbum “Forever Halloween” gravaram o DVD & Documentário “An Acoustic Evening With The Maine” que trazia a versão acústica de suas músicas, eles disponibilizaram o show no próprio site da banda.
Você pode conferir logo abaixo o show completo:
Recentemente eles divulgaram música e capa do novo disco “American Candy” que tem data prevista de lançamento para o dia 31 de Março, English Girl é o primeiro single e esteve durante o dia todo do lançamento nos trending tops do Twitter. E definitivamente fica na cabeça, não consigo parar de cantar o refrão dessa música.
Curtiu os caras? Então #ficaadica.
Escute um pouco do som dos caras:
Eae galera linda! Tudo bem? Então, chegou Março… vocês sabem o que significa né? É O MÊS DO LOLLAPALOOZA! (Okay, estou radiante com isso!)
O Lollapalooza, para quem não conhece ou nunca escutou sobre, é um festival de música que surgiu em 1991 e ganhou força em 2003, o evento acontece todos os anos em vários países como Chicago, Chile, Argentina e nosso querido Brasil!
Nesse ano acontece nos dias 28 e 29 de Março na cidade de São Paulo! (Corre, que ainda tem ingresso a venda, só entrar no site do festival http://www.lollapaloozabr.com/) O line-up conta desde Jack White à Calvin Harris, mas também com uma abertura maior de bandas brasileiras, dando espaço para música nacional que talvez nem todos conheçam!
Por isso, vou listar algumas bandas nacionais que merecem uma atenção especial nesse Lolla!
1. Banda do Mar
O trio Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira continuam sua jornada de shows pelo Brasil e Portugal levando as canções do disco intitulado com o nome da banda. Vale a pena parar no palco skol, onde a banda irá se apresentar no Lolla no dia 28/03, e escutar os sons do grupo.
2. O Terno
A banda paulista passa pelo palco axe no segundo dia do festival, mostrando as músicas do seu último disco lançado, que recebe o nome da banda como título, os caras gostam de fazer cover desde “The Beatles” à “Os Mutantes”, vale a pena!
3. Bula
Bula, que lançou a pouco tempo seu primeiro disco intitulado com o nome da banda, é uma das bandas de rock que vão tocar no festival. Para quem não conhece ou nunca escutou falar, quando Chorão do Charlie Brown Jr. morreu os ex-membros formaram a banda que se chamava “A Banca” e tinha como líder o Champignon, ex-baixista do Charlie. Depois da morte também do Champignon os ex-membros formaram a banda “Bula”. Vale a pena conferir, eles tocam no dia 28/03 no palco Onix do Lollapalooza.
4. Baleia
A banda que vai abrir o Lollapalooza apresenta as músicas do seu disco “Quebra Azul”, o álbum está disponível gratuitamente no site do grupo em versão estúdio e ao vivo, vão tocar no palco skol!
5. Scalene
A banda Scalene acabou de lançar nova música em parceria com outra atração do festival, a banda Far from Alaska, será que vai rolar tocar ao vivo no festival? Eles tocam no palco skol no segundo dia.
6. Mombojó
Os Pernambucanos do Mombojó desembarcam em São Paulo levando o show do disco “Alexandre”, eles tocam no palco axe no segundo dia do festival.
7. Nem Liminha Ouviu
Outra banda brasileira bem rock, os paulistas do “Nem Liminha Ouviu” tocam no palco axe no dia 28, se prepara que a conhecida “São Paulo” é certeza eles tocarem.
8. Far From Alaska
A banda formada em Natal desembarca em São Paulo levando o show do seu mais novo cd “modeHuman”, você encontra o disco disponível para escutar gratuitamente no próprio site do grupo, e no soundcloud ainda encontra músicas antigas.
9. Boogarins
Os Goianos da banda Boogarins passam pelo palco axe no primeiro dia do festival apresentando as canções do disco “As Plantas Que Curam”, para quem é fã desse estilo tem que passar por lá e prestigiar a banda.
Curtiram? Comentem quais bandas gostaram, e quais vão assistir seja pela televisão, internet ou no festival!
Lembrando que rola cobertura do festival na Multishow, você pode ficar ligado no twitter do canal para informações e tudo mais!