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Top 5 – God Save The Queen

O pequeno George Alexander Louis nasceu essa semana na Inglaterra. O bebê, filho do príncipe William e da duquesa de Cambrigde, Kate Middleton, é o terceiro na linha de sucessão no trono real inglês. Houveram apostas sobre o nome do bebê, repórteres passaram dias na frente do hospital, pessoas aguardavam ansiosamente o nascimento e, enquanto isso, a rainha estava confortavelmente em seus aposentos reais esperando pela notícia que deveria chegar até ela em primeira mão.
Então prepare o clima, o dê o play em The Queen is Dead, dos Smiths, e acompanhe nosso top5 que hoje homenageia a realeza britânica e toda a sua rigorosidade e pomposidade.


5 – Henrique V (1989)

O filme é baseado na obra teatral de Shakespeare que, por sua vez, é baseado na história real do rei Henrique V. Quer dizer, realé algo difícil de se afirmar nesse caso. A batalha de Agincourt ocorreu durante a guerra dos cem anos entre a França e Inglaterra, sabemos. Mas com todos aqueles floreios e dialógos pomposos? Difícil dizer. A obra é um clássico e esta uma das melhores adaptações. Verdadeiro ou não, o discurso de Henrique V do dia de São Crispim momentos antes do conflito ainda nos dá arrepios. 
Conhecido por suas interptretações de Shakespeare, Kenneth Bragham, ou melhor, Sir Kenneth Bragham dirigiu e protagonisou o longa que também conta com grandes nomes no elenco: Judi Dench, Dereck Jacobi e o jovem Christian Bale.

  


4 – Shakespeare Apaixonado (1998)

Will Shakespeare (Joseph Fiennes) é um jovem poeta que conseguiu patrocínio para sua próxima peça, mas sofre de um bloqueio criativo até que conhece Viola De Lesseps (Gwyneth Paltrow) uma jovem da corte que sonha em atuar, algo proibido para as mulheres naquele tempo. A Rainha Elizabeth (Judi Dench) sempre foi uma grande incentivadora do teatro e ela tem um papel essencial na trajetória do poeta. Mas vou logo dizendo – e aqui vão spoilers – a rainha nunca pisou ou pisaria no Globe Theatre, a última cena do filme nunca teria acontecido de verdade.
O longa é leve, divertido, desprentencioso e inteligente. Figurinos lindos e ótimas atuações – Gwyneth Paltrow roubou levou o Oscar por esse papel no mesmo ano em que Fernanda Montenegro concorria por Central do Brasil. 




3 – A Rainha (2006)


Após a inesperada morte da princesa Diana em um acidente de carro, a família real decide permanecer em silêncio no castelo de Balmoral. Os ingleses estão inconsoláveis, não entendem a atitude da realeza e pedem apoio à rainha(Helen Mirren). Tony Blair, recentemente eleito primeiro ministro, percebe que precisa tomar decisões que reaprocimem a família real da população.

Helen Mirren alcançou o que parecia impossível, ela humanizou e expos os dilemas da personagem sem cair em uma interpretação caricatural da rainha.  A exibição do longa no Festival de Cinema de Veneza rendeu 5 minutos de aplausos a atriz. Long live the queen.





2 – O Discurso do Rei (2010)

Após a abdicação de seu irmão, George VI (pai da rainha Elizabeth) assume o trono relutantemente. Considerado inapropriado como rei devido a sua gagueira, George apela para os métodos não convencionais de Lionel Logue, um terapeuta da fala. Através muitos exercícios de fala e de uma amizade pouco provável, George tenta vencer sua gagueira e liderar o país que passa por uma guerra.

O longa conta com um grande elenco: Colin Firth, Geofrey Rush, Helena Boham Carter e Michael Gambon. Vencedor de 4 Oscars, melhor direção, melhor fotografia, melhor roteiro e melhor ator para Colin Firth. O filme é divertido, com alguns momentos comoventes e muito bonito visualmente.  




1 – Monty Python em Busca do Cálice Sagrado (1975)

Escrito e dirigido pelo grupo de comédia britânico Monty Python, o filme é baseado na busca do Rei Arthur e os cavaleiros da távola redonda pelo Santo Graal de forma muito irônica e divertida, claro. O longa de baixo orçamento – a produção não podia ao menos pagar por cavalos, os atores então fingiam galopar enquanto batiam cocôs uns nos outros para simular o trote dos cavalos – se resume à 4 comediantes brilhantes interpretando sketches um atrás do outro, criticando o absolutismo dos reis, a vida dos camponeses e o mito da vida do rei Arthur.

É um dos melhores filmes do grupo e uma das comédias mais divertidas de todos os tempos. As locações e diálogos são memoráveis e hilários, os cavaleiros de dizem Ni!, o coelho assassino e the black knight permanecerão para sempre como um verdadeiro clássico. 


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Minna Miná

Estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB e ilustradora, publico meus trabalhos na internet desde 2008 e encontrei no meio uma forma de obter retorno e conhecer novos artistas. Adoro filmes, leio sobre filmes, faço resenhas sobre filmes aqui no blog e nas horas vagas, adivinhem só, amo ir ao cinema.

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Mais uma fascinação

   O homem possui inúmeras vulnerabilidades e desejos. Queremos saber de onde viemos, para onde vamos, se estamos sós no infinito espaço, em que esquina dobrar. Há a constante preocupação de como nos expressamos, do que podem achar caso algo se revele, se o mundo estará preparado para o amanhã. Às vezes buscamos nos impulsos primitivos uma brutalidade condizente com o temor; sabemos extrair a força do mais profundo confim interior – ou ao menos deveríamos saber -, e com ela fazer ações fantásticas. Vê? Aquilo lá no céu! É um avião? Um pássaro? Se disser que é o Superman, parabéns pela visão criativa. Claro que todos o estão vendo. O sensacional “Homem de Aço” está em tudo que é lugar, agora sem cueca sobre a calça e voando com muito mais efeito!
                   O planeta Kripton está em colapso, prestes a explodir, mas o casal Jor-El e Lara conseguem colocar o único filho numa nave e enviá-lo rumo à Terra. O menino carrega nele toda a esperança de uma raça e passa a viver junto aos Kent, uma família simples do Kansas. Ele crescerá como um humano, mesmo não sendo um. O General Zod, kriptoniano responsável por defender o planeta natal, abusa do poder detido e, após escapar da Zona Fantasma – uma espécie de prisão -, cruza galáxias à procura da criança salva. Clark Kent adquire as emoções e complexidade humanas. Fisicamente, ele tem que adaptar-se à sua condição, aos seus super poderes; tarefa difícil mas conquistada com o apoio da família terráquea. Superman espera o momento certo de revelar-se ao mundo, e o faz quando Zod ameaça a humanidade.
                   Dessa vez, quem dá carne, ossos e músculos ao herói é o britânico Henry Cavill. O ator já havia tentado voar na produção de 2006. Agora, após muitos exercícios físicos, o rapaz dá um vigor, uma presença marcante na tela, fiel ao perfil da personagem; é preciso ser extremamente forte para interpretar o Homem de Aço, claro. Além do físico, o filme tenta focar no lado humanizado do Superman, adquirido durante os anos de vida na Terra. Há constantes feedbacks da infância e da juventude cercados pelas indagações de um homem à procura do seu passado; é interessante conhecer um bocado da vida dele – a cena de Clark criança brincando no jardim com um lençol vermelho preso à camisa é humana e poderosa. Sabe aquela máxima: “Fale menos, faça mais”? Henry tem poucas falas, mas está sempre perambulando pelo espaço, salvando alguém, sendo o Superman. E convence nas horas dramáticas.
                   No elenco ainda há Amy Adams no papel da jornalista do Planeta Diário, Lois Lane – ela dá um charme e um toque ruivo, com um brilho dos olhos tão ternos, que é impossível não amar essa mulher. O vilão, General Zod, é vivido pelo talentosíssimo Michael Shannon. A família Kent é composta por Kevin Costner e Diane Lane em simples e boas performances. E Russell Crowe faz o pai biológico sem nada demais.
                   Você não paga pra ver uma adaptação dos quadrinhos para apreciar futuros indicados ao Oscar de melhor atuação. Você quer é ver seu herói voando, quebrando a cara do vilão, salvando a mocinha e respirando aliviado no fim. Pois bem. O diretor Zack Snyder sabe valer seu ingresso quando o assunto é efeito especial. As sequências de ação são grandiosas, incessantes – são poucos os intervalos de calmaria – e muito bem feitas. A fotografia está belíssima e as cenas focadas em detalhes pequenos com uma luminosidade diferente são interessantes. O problema dessa adaptação é a velocidade com que as informações são dadas; tudo acontece muito rápido e o filme fica em certos momentos confuso. Quem for vê-lo em 3D, tome um remédio contra tontura – isso não é um ponto negativo.
                   Há 75 anos surgia o “Homem de Aço” nos quadrinhos. Já vimos várias adaptações e nos empolgamos com a tecnologia de cada época. Agora ganhamos uma nova oportunidade de nos fascinar com o Superman. O herói, por estar mais humano, está mais vulnerável. No entanto, não é por isso que ele perderá sua força; ele sabe drenar das lições aprendidas algo mais poderoso que visão laser: a capacidade de saber que tudo tem seu tempo. “Kripton já teve sua oportunidade” e você não desperdiçará esta. Vista a capa e voe pro cinema!

Amy Adams como Lois Lane

Michael Shannon como General Zod

Postagem via muitoalemdofim

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A Trilogia do Sangue e do Sorvete

O diretor é Edgar Wright, o mesmo de Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010). Os protagonistas, Simon Pegg (Star Trek – Além da Escuridão) e Nick Frost (Os Piratas do Rock). Os coadjuvantes, nomes da comédia britânica: Martin Freeman, Dylan Mooran, Lucy Davis e Bill Nighy. Produção britânica, muito humor satírico e referências à cultura pop. A sequência: Todo Mundo Quase Morto (2004), Chumbo Grosso (2007) eThe World’s End (2013). Ou melhor, a trilogia Cornetto de três sabores!


Todo Mundo Quase Morto, Chumbo Grosso e The World’s End, da esquerda para a direita.

Antes de tudo, queridos leitores, aqui vai um pedido. Não se deixem levar pela má tradução dos títulos e, por favor, não subestimem a qualidade e humor da sequência pelo uso da palavra “paródia” – que infelizmente lembra filmes de humor barato como Todo Mundo em Pânico e Deu a Louca em Hollywood. Dito isso, vamos ao que importa. 

Cada longa é associado à um sabor de Cornetto diferente – em cada filme há cenas em que os protagonistas compram o sorvete. Sendo assim três sabores diferentes de sorvete (vermelho, branco e verde) para três filmes de gêneros diferentes (zumbi, policial e sci-fi). Os filmes também não constituem uma continuação, mas são considerados uma trilogia por possuírem o mesmo elenco, produção e paródia como temática central. 

Os dois primeiros filmes foram muito bem recebidos pela crítica e público e acabaram sendo reconhecidos como cult e virando sensação na internet. Os filmes totalizam 36 indicações (sendo 20 vitórias), rendeu a Edgar Wright a direção de Scott Pilgrim e tornou Simon Pegg conhecido fora do Reino UnidoOs filmes contém a  direção intuitiva e cortes que causam um grande impacto visual característicos do diretor, são leves, divertidos e inteligentes. O terceiro, The World’s End, estreou no Reino Unido essa sexta-feira, dia 19. E aqui no Brasil, apenas em Outubro.


Todo Mundo Quase Morto e Chumbo Grosso, da esquerda para a direita.

O primeiro, Todo Mundo Quase Morto (Shaun of The Dead, título original), parodia os filmes de zumbi, beira a comédia romântica com um quê de crítica social, é surpreendentemente diferente e inesperado a cada instante. Tem muito sangue e decapitações, mas é impossível -e isso vai soar estranho- parar de rir. Abaixo, o trailer.




O segundo, Chumbo Grosso(ou Hot Fuzz) faz referência aos longas de ação policial. Funciona como comédia, mas possui o compasso de filmes de ação. Apesar das muitas reviravoltas, não falta energia em momento algum, não perde o ritmo do começo ao fim. E é tão engraçado quanto o primeiro. Confira o trailer:


The World’s End encerra a trilogia com novos nomes no elenco: Ed Marsan, Rosamund Pike e Martin Freeman que, apesar das pequenas participações nos episódios anteriores, pode ter sido escalado como protagonista dessa vez devido ao sucesso como Hobbit e o Watson na série britânica Sherlock. Estréia dia 25 de Outubro aqui no Brasil.

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Surreal

                 É comum alguém esbarrar numa ideia e executá-la impulsivamente. Bons projetos surgem assim. Mas quando a ideia é nem um pouco harmônica com a realidade, beira a loucura e, mesmo assim, é posta em prática…Uns a acharão insana, outros darão apoio. Só resta ao visionário discernir quem ouvir: o exterior ou sua própria mente. “O Abrigo (Take Shelter)” coloca não só as personagens numa avalanche de tensões, como também o dono dos olhos que o assistem.              
A vida de Curtis é simples, sem grandes arranjos e admirada pela vizinhança da pequena cidade onde vive. Casado com Samantha, uma dona de casa clássica, e bem empregado, apesar dos tempos de crise financeira, sua única dificuldade é educar a filha Hannah. Mas tudo começa a mudar quando Curtis passa a ter pesadelos, que mudam seu comportamento e o levam a investir no abrigo de tempestade no quintal de casa. Além dos estranhos pesadelos, surgem alucinações geradoras de uma preocupação: ele teme ter o mesmo problema psicológico de sua mãe. O problema é se os pesadelos são visões do futuro ou pura loucura de uma mente perturbada.              
Escrito e dirigido por Jeff Nichols, o filme flui sobre essa dúvida e exalta a simplicidade com planos de tirar o fôlego – muita grama verde e céu azul, sem contar o som do vento nas árvores sob efeito também da trilha sonora, elevando a cena até um clima de que algo ruim está para acontecer; cenas de tensão presentes do começo ao fim. E como você fica? Apreensivo do começo ao fim! É belíssimo apreciar o voo dos pássaros, os raios dançando na escuridão; impressionante como uma produção tão simples pode ser tão impactante.                Para Curtis, os pesadelos não são meros efeitos do sono; há neles uma sensação de verdade defendida e temida por ele. Notícias trágicas também contribuem para aumentar a preocupação sobre uma sonhada tempestade. E, assim, ele trama planos, escondidos da esposa, para o abrigo, o lugar onde ficará seguro, e, em paralelo, vai ao psicólogo, pretendendo tratar seu possível problema mental. Michael Shannon realiza uma atuação louvável – a cena dele abrindo a porta do abrigo, o contraste, a luz, a postura… Um trabalho maravilhoso. Jessica Chastain faz mais uma vez uma ótima performance e vai ganhando destaque gradativamente – linda!            
 É estranho refletir o quão louca a pessoa pode parecer em determinadas situações. Na trama há uma leve lembrança de “Cisne Negro” – tive um choque semelhante ao ver Natalie Portman bailarina -,  mas aqui os conflitos, as circunstâncias são diferentes, claro. “O Abrigo” ondula entre ser mais um drama e uma obra com contornos fictícios. O final é fascinante, de deixar boquiaberto. Corra para o seu abrigo para apreciar este.

Postagem via muitoalemdofim

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Top10 – Cenas marcantes do cinema

Às vezes basta uma música, um olhar ou gesto para tornar uma cena inesquecível. Muitas delas já fazem parte do imagético popular, é verdade; impossível não imitar o Jack na proa de um navio ou associar banho e assassinato com a famosa cena do chuveiro de Psicose. Pensando nisso o MD separou para vocês 10 cenas marcantes do cinema. Confira abaixo:



10 – Um lugar chamado Notting Hill (1998) 

Don’t forget I’m also just a girl, standing in front of a boy, asking him to love her.


Hugh Grant, a.k.a. rei das comédias românticas britânicas, é o desajeitado e charmoso Will. Ele mora no bairro londrino Notting Hill e leva sua vida dividindo um apartamento com seu hilário amigo Spike enquanto trabalha numa loja de livros do bairro. Julia Robert é Anna, uma famosa atriz americana que se encontra em Londres para as filmagens de seu novo filme. Will então esbarra sem querer em Anna no meio da rua e aí já viu! Okay, é uma comédia romântica, mas com aquele charme e humor britânico bem característicos.


9 – As vantagens de ser invisível (2012)

I feel infinite

Sabe aqueles filmes adolescentes que simplesmente são um retrato da juventude e traduzem seus anseios e sentimentos? As Vantagens de ser invisível já nasceu cult e configura nesse hall ao lado de grandes outros como Sociedade dos Poetas Mortos e O clube dos cinco. O responsável pela adaptação e direção do filme foi o estreante Stephen Chobosky, também autor do livro de mesmo nome. Ah, e a música é Heroes, de David Bowie. Agora só falta um túnel e um carro!

 

8 – Encontros e desencontros (2003)


Bob Harris (Bill Murray) e Charlotte (Scarlet Johansson) se conhecem em um hotel no Japão. Sendo eles falantes nativos da língua inglesa, eles naturalmente se identificam em meio à um mundo estranho. Passam muito tempo juntos nos próximos dias tentado se divertir mesmo que em meio à sua solidão. Segundo longa da Sofia Coppola, e um dos melhores. O que Bob diz para Charlotte no fim do filme ainda permanece um mistério. E talvez seja melhor assim, cabe à nós decidir o final que queremos.



7 – Pequena Miss Sunshine (2006)

Olive (Abigail Breslin) é uma garotinha que sonha em ser a Pequena Miss Sunshine, título de concurso de beleza para crianças. Sua determinação é tão grande que ela arrasta toda sua família em uma kombi numa travessia pelo país até a Califórnia. Eles finalmente chegam ao concurso – após muitos contratempos, claro – e Olive precisa dançar na frente dos jurados a coreografia que seu avô criou. 

A cena mais hilária e sincera do longa, impossível não lembrar dos passos e do momento de maior união da família durante o filme.




6 – Edward mãos de tesouras (1990)

A história de homem inacabado, com tesouras no lugar das mãos, sua descoberta do mundo e de sua paixão pela jovem Kim (Winona Ryder). O filme foi essencial para que a carreira de Depp decolasse e ele passasse a ser visto como ator sério. Inesquecíveis as plantas ‘esculpidas’, os cenários esquisitos, cortes de cabelo engraçados e a trilha sonora encantadora. Obra prima de Tim Burton, e o trio Burton-Depp-Elfman em sua melhor forma!


5 – Rei Leão (1994)

Nants ingonyama bagithi Baba Sithi uhm ingonyama.

O VHS mais vendido da história foi inspirado em Hamlet, de Shakespeare  e na mitologia do Egito antigo. A cena abaixo, onde o pequeno Simba recebe a benção de Rakifi é uma das mais relembradas de toda animação. 



4 – O iluminado (1980)

Here is Johnny!

Jack Torrance (Jack Nicholson) é contratado como vigia de um hotel em Colorado, onde deve ficar durante todo o inverno com sua esposa e filho. O isolamento prolongado, porém, causa sérios danos mentais a Jack, que se torna agressivo, e provoca em seu filho visões de acontecimentos passados do hotel. Dirigido por Stanley Kubrick e baseado no livro de mesmo nome de Stephen King. 



3 – Taxi Driver (1976)

You talkin’ to me?

Travis talks to himself in the mirror era o que tinha escrito no roteiro de Taxi Driver, de Martin Scorsese. E tudo o que vemos na cena mais famosa do longa foi improvisada no primeiro take por Robert De Niro. Já Scorsese diz que De Niro se inspirou na cena de Marlon Brandon em frente ao espelho em Os pecados de todos nós. O filme é hoje considerado um dos mais importantes filmes norte americanos e se destaca pelo forte realismo e grande performances de De Niro e de Jodie Foster, em seu primeiro papel.





2 – Casablanca (1942)

Here’s looking at you kid

Toque outra vez, Sam, Nós sempre teremos Paris, O mundo está desmoronando e nós nos apaixonamos. São muitas as falas que são lembradas da história de amor mais famosa do cinema. Mas é essa última cena que sempre vem à cabeça quando se fala de Casablanca, considerado um dos maiores filmes do cinema americano e vencedor de vários Oscars. Rick Blaine (Humphrey Bogart) encontra refúgio na cidade de Casablaca durante a segunda guerra mundial, onde reencontra uma grande paixão do passado, Ilsa (Ingrid Bergman). O casal tem a chance de ficar junto mais uma vez, mas as circunstâncias agora são outras; Ilsa se encontra noiva e Rick, refugiado.
Conta-se que a fala Here’s looking at you kid foi improvisada por Bogart durante as filmagens. Nos bastidores, ele e Bergman estavam sempre jogando poker, e era isso que Bogart lhe costumava dizer. 


1 – Batman – O cavaleiro das trevas (2008)

Why so serious?

Há quem diga que uma boa história precisa de um grande vilão. E o que seria de O cavaleiro das trevassem o coringa, essa verdadeira personificação do caos? Em preparação para seu papel, Heath Ledger se isolou em um quarto de hotel por dois meses. Durante esse tempo, o ator se dedicou a criar cada tic e trejeito do personagem e seus aspectos psicológicos. Ledger se inspirou ainda em Sid Vicious e em Alex De Large, de Laranja Mecânica para compor seu personagem. O resultado a gente já sabe, dentro e fora das telas. O papel lhe rendeu um Oscar póstumo, o primeiro da história, uma dedicação nos créditos do filme e o primeiro lugar aqui em nosso primeiro top10!



Achou que ficou algum filme de fora? Discorda de algo que foi dito? Fale-nos o que achou. 🙂

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Minna Miná

Estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB e ilustradora, publico meus trabalhos na internet desde 2008 e encontrei no meio uma forma de obter retorno e conhecer novos artistas. Adoro filmes, leio sobre filmes, faço resenhas sobre filmes aqui no blog e nas horas vagas, adivinhem só, amo ir ao cinema.