Sabemos que a tecnologia tem avançado a um ritmo cada vez mais desenfreado, em alguns momentos parecendo “andar” sozinha. Assim como também sabemos que certos aparelhos, “deixados” para trás, são substituídos por outros e com isso passam a representar o marco de certa época. Uma vez que hoje muitos deles estão ultrapassados ou mesmo viraram peças de museu, notamos que alguns artistas já descobriram novas formas de reutilizá-los (Upcycle). Fitas cassetes, disquetes, circuitos internos de computadores antigos… Vale tudo na hora de fazer arte.
Um exemplo deste tipo de produção é o trabalho da artista norte-americana Erika Iris Simmons. Sua ideia foi reproduzir ícones, com destaque para os da música, utilizando a não mais utilizada (rsrs)fita cassete e criando a série Ghost in the Machine. A técnica, conhecida por Tape Art é fantástica e a associação entre os símbolos – fita cassete + artistas – faz do resultado uma sacada genial. Ela inclusive já colaborou em um clipe, digamos que o da música “Just The Way You Are” de Bruno Mars. (Somente)
Bob Marley
John Lennon
Outro exemplo é o artista inglês Nick Gentry. O material mais conhecido usado em suas obras é o disquete, que é montado numa superfície plana com vários outros e depois pintados. Como resultado, pode-se notar uma espécie de mosaico retrô com alguns traços lembrando o Grafite. “Sua arte é influenciada pelo desenvolvimento do consumismo, da tecnologia, identidade e cibercultura na sociedade, com um foco diferenciado na mídia obsoleta”, diz um trecho da biografia de Gentry em seu site.
Por fim, destacamos também o norte-americano Gabriel Dishaw, que cria esculturas a partir de sucatas, como partes de máquinas de escrever, calculadoras e computadores velhos. “Minha missão é criar um diálogo e ajudar a encontrar formas criativas de lidar com esta tecnologia descartada de forma ambientalmente segura”, comenta o artista em seu site. O que dizer quando se vê o material transformado no Darth Vader né…
O homem está a todo o momento buscando reinventar suas criações, característica essa do próprio processo tecnológico. “Eletronicamente” falando, devemos repensar no que realmente pode ser considerado “lixo” de acordo com as novas invenções. Tendo como exemplo as obras descritas, a arte e o meio ambiente agradecem… Nossos olhos também!
Estamos há uma semana da estréia do mais novo filme da franquia Dragon Ball, se trata do filme Battle of Gods. Esse filme marca não só a volta de Goku e seus amigos as telonas mas também a volta do criador Akira Toryama na equipe do longa (Assista o Trailer).
O MídiaDrops trouxe algumas artes produzidas por fãs que trazem alguns dos personagens de Dragon Ball Z com um toque de realismo.
Dragon Ball Z é uma dos maiores animes japoneses e que marcou uma geração que cresceu acompanhando as aventuras de Goku. No Brasil os Fãs criaram um Abaixo-assinado com o objetivo de trazer o filme Battle of Gods para os cinemas nacionais.
E você, pretende assistir? Se sim, deixe seu comentário sobre as artes e assine o Abaixo-assinado para, quem sabe, poder ver um Kamehameha no cinema mais próximo!
O dia 22 de Março é marcado, entre outras coisas, pelo Dia Mundial da Água. Esta denominação foi criada em 1993 pela Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) como forma de lembrar da importância que ela tem para nosso planeta e para todos nós. E nós do Mídia Drops resolvemos lembrar esta data com belas manipulações inspiradas neste elemento vital.
(Nota: Você pode clicar no link das legendas de cada imagem caso queira ser redirecionado para a imagem original, com seus devidos créditos.)
Nos últimos anos um tema está em alta: Apocalipse Zumbi. E uma das coisas que mais me impressionou foi fazerem séries de TV sobre isso. Quer dizer, assistir um franquia sobre o tema é fácil e cansativo, já sabemos como se segue essa história. Mas um seriado? A primeira coisa que eu pensei foi “Um seriado de zumbis? Não faz nenhum sentido! Vão sair matando essas criaturas, tentando não serem mordido e… thats it?”
Pois é, me enganei lindamente. No caso acima eu estava me referindo a The Walking Dead, um dos meus seriados favoritos no momento, que trabalha todo o drama da tentativa de sobreviver nesse novo mundo e conflitos complexos dos personagens, e… algumas ondas de ataque de zumbis <3.
Enfim, o que estão explorando agora é o lado dos zumbis oO. Criaturas não tão tapadas e com capacidade de pensar e sentir emoções (whaat?). Nessa linha temos o exemplo de Warm Bodies, um filme que conta a história de um zumbi que se apaixona por uma humana. Esse se trata de uma comédia, quase ao estilo Zombieland.
Warm Bodies
Zombieland
Já a BBC3 foi além. Seu novo drama, que estreou no último dia 17, é sobre zumbis que, graças a um programa de reabilitação do governo, tem a chance de recuperar a consciência “humana” e tentam se encaixar de volta na sociedade.
Kieren Walker, o personagem central, nos permite ver o mundo do seu ponto de vista. Assustado com as mudanças, terá que aprender a lidar com a forma que extremistas tratam a sua raça, como parte de sua camuflagem, são usadas lentes de contato e uma maquiagem especial que disfarçam seu aspecto de cadáver.
In the flesh
A droga usada no tratamento, como qualquer outra, tem efeitos colaterais. Entre insônia, ataques de pânico, depressão, convulsões, náusea e outros, Kieren descreve como o pior os flashbacksdas memórias de quando voltou à vida e vagava atacando pessoas. Ele sente culpa e arrependimento pelas coisas que fez. Em uma de suas falas do episódio piloto, ele diz ao seu médico “Não me sinto preparado para voltar” e recebe a seguinte resposta: “É exatamente por isso que você está preparado, porque você sente”.
Me parece que a história deve se desenvolver nesse dilema. Extremistas que não aceitam de forma alguma a decisão do governo em enviar essas criaturas, que tentaram destruir o mundo, de volta à sociedade. Zumbis que acreditam não estarem fazendo nada de errado, portanto não sentem-se culpados em caçar alimento. E, no meio desse fogo cruzado, os infectados e seus familiares, que se agarram a essa chance de se reunirem de novo.
Essa, com certeza, não é minha história preferida de zumbis (pelo menos por enquanto). Mas estou curiosa pra ver como se desenrola.
O post de hoje é para quem curte quadrinhos! Mahmud Asrar é um artista que admiro bastante o traço, conheci seu trabalho lendo a Supergirl no reboot dos Novos 52 da DC Comics. Além de ter um estilo de desenho muito bonito, ele produz belíssimas commissions com marcadores. Separei algumas ilustrações onde Mahmud faz uma releitura de super-heroínas de quadrinhos em versão steampunk.
Se você está se perguntando o que danado é steampunk, acesse este link ou então leia esta breve e rasa descrição: o steampunk é um estilo de ficção-científica que mistura tecnologias arcaicas com tecnologias modernas, criando uma estética singular. Basicamente se resume à maquinário à vapor, engrenagens, roupas de época, óculos de aviador, armas de fogo, balões, lunetas, objetos de alta tecnologia feitos de madeira, relógios, engrenagens… já mencionei vapor? Se você conhece steampunk ignore a breve descrição que foi dada acima, e, por favor, não me mate! :~