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Alfabeto Botânico: harmônico e inspirador

Peregrinar no Behance sempre é algo inspirador. Todo tempo preenchido por lá nunca é jogado fora. E em uma das minhas últimas “andanças” por lá encontrei com um trabalho bem interessante do designer Seth Mach.

Seth é formado em Belas Artes pelo Savannah College of Art and Design, localizado em Georgia, Estados Unidos. E neste trabalho, ele utilizou elementos da botânica para construir esse alfabeto simples, porém bem detalhado e harmônico.
Harmonia e simplicidade são as marcas deste trabalho.
Para conferir o trabalho completo basta ir na página deste trabalho. Este é, sem dúvidas, um trabalho para inspirar a qualquer momento pela simplicidade e pelos detalhes, não acham?
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A simplicidade conquistadora de Static Quest: The Delivery

Apesar de fazer um ano que este jogo foi lançado, acredito que nem todos conheçam este incrível e simples jogo que me conquistou de cara. Desde a história até a jogabilidade, Static Quest: The Delivery garante boas horas de diversão aonde quer que você esteja!
A história do jogo é simples e objetiva: você será o Entregador, um simpático personagem que tem a missão de entregar um misterioso pacote. Algo simples, até na vida real. Simples, se não tivesse acontecido um acidente e você ficasse preso em uma floresta cheia de monstros, esqueletos, zumbis, beholders, etc. A partir daí, seu objetivo é sobreviver o maior tempo possível.
Inimigos e mais inimigos aparecerão a todo momento em Static Quest.
Static Quest é um jogo que presa pela simplicidade do início ao fim. Seus gráficos retro, com pixels estourados, dão um charme todo especial e deixam o jogo com ar nostálgico, principalmente para os gamers que adoram jogos da geração 8-bits. Outra vantagem é que por não possuir gráficos pesados, o jogo roda tranquilamente e sem dar aquelas travadas que desencantam até o mais belo dos jogos. Em termos de efeitos sonoros, o jogo possui (até onde joguei), apenas 2 músicas: uma do menu principal, e outra do jogo em si. E se você pensa que ela se torna enjoativa depois de um tempo, pode ficar tranquilo. Apesar do loop infinito, ela é envolvente e condiz com todos os momentos do jogo, deixando a experiência de jogo bem leve. 
Imagens do gameplay de SQ.
Um outro detalhe que me chamou a atenção positivamente foi a mudança no design do personagem principal. Contendo elementos de RPG, ao longo da jogatina é possível ampliar suas armas, conquistar novas e variar de acordo com a necessidade. E cada arma possui uma característica que remete ela a algum personagem famoso dentro da cultura pop mundial. Por exemplo, quando o jogador habilitar a arma “Garras”, a cabeça do Entregador dará lugar a mascar de Wolverine. Se o jogador optar por utilizar uma espada gigante e larga, você ficará com o aspecto de nada mais, nada menos, Cloud Strife (popular protagonista do jogo Final Fantasy 7). E são MUITAS armas (aproximadamente 24 armas).

Além dessas mudanças na aparência e nas armas, também é possível aumentar o nível dos dados como Força, Destreza, Magia, Defesa e Vida. Ainda é possível aumentar o nível dos inimigos, rendendo mais recursos para evoluir durante o jogo e também fazendo com que você tenha uma boa estratégia para administrar seus ataques que não são infinitos e infalíveis.

O jogo Static Quest: The Delivery foi feito pela CookieBit e está disponível na App Store (ao preço de US$ 0,99), no Google Play (de graça! :D) e possivelmente na loja de aplicativos da Blackberry (só não confirmei pois não conheço ninguém que ainda utilize Blackberry). Eu, sempre que possível, estou com meu Android na mão e pronto para jogar e evoluir meu Entregador. Que tal você começar a jogar também e compartilhar suas conquistas conosco?

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Rafael Godoy

Pós Graduado em Criação Multimídia pela Faculdade Estácio / iDez (João Pessoa/PB)e Graduado em Relações Públicas pela UFPB. Trabalho como Designer Gráfico desde 2004. Aqui você me verá escrever sobre Design e sobre Games, mas não se surpreenda se encontrar outros temas. Aliás, muito prazer. Este sou eu.

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Top 5 – God Save The Queen

O pequeno George Alexander Louis nasceu essa semana na Inglaterra. O bebê, filho do príncipe William e da duquesa de Cambrigde, Kate Middleton, é o terceiro na linha de sucessão no trono real inglês. Houveram apostas sobre o nome do bebê, repórteres passaram dias na frente do hospital, pessoas aguardavam ansiosamente o nascimento e, enquanto isso, a rainha estava confortavelmente em seus aposentos reais esperando pela notícia que deveria chegar até ela em primeira mão.
Então prepare o clima, o dê o play em The Queen is Dead, dos Smiths, e acompanhe nosso top5 que hoje homenageia a realeza britânica e toda a sua rigorosidade e pomposidade.


5 – Henrique V (1989)

O filme é baseado na obra teatral de Shakespeare que, por sua vez, é baseado na história real do rei Henrique V. Quer dizer, realé algo difícil de se afirmar nesse caso. A batalha de Agincourt ocorreu durante a guerra dos cem anos entre a França e Inglaterra, sabemos. Mas com todos aqueles floreios e dialógos pomposos? Difícil dizer. A obra é um clássico e esta uma das melhores adaptações. Verdadeiro ou não, o discurso de Henrique V do dia de São Crispim momentos antes do conflito ainda nos dá arrepios. 
Conhecido por suas interptretações de Shakespeare, Kenneth Bragham, ou melhor, Sir Kenneth Bragham dirigiu e protagonisou o longa que também conta com grandes nomes no elenco: Judi Dench, Dereck Jacobi e o jovem Christian Bale.

  


4 – Shakespeare Apaixonado (1998)

Will Shakespeare (Joseph Fiennes) é um jovem poeta que conseguiu patrocínio para sua próxima peça, mas sofre de um bloqueio criativo até que conhece Viola De Lesseps (Gwyneth Paltrow) uma jovem da corte que sonha em atuar, algo proibido para as mulheres naquele tempo. A Rainha Elizabeth (Judi Dench) sempre foi uma grande incentivadora do teatro e ela tem um papel essencial na trajetória do poeta. Mas vou logo dizendo – e aqui vão spoilers – a rainha nunca pisou ou pisaria no Globe Theatre, a última cena do filme nunca teria acontecido de verdade.
O longa é leve, divertido, desprentencioso e inteligente. Figurinos lindos e ótimas atuações – Gwyneth Paltrow roubou levou o Oscar por esse papel no mesmo ano em que Fernanda Montenegro concorria por Central do Brasil. 




3 – A Rainha (2006)


Após a inesperada morte da princesa Diana em um acidente de carro, a família real decide permanecer em silêncio no castelo de Balmoral. Os ingleses estão inconsoláveis, não entendem a atitude da realeza e pedem apoio à rainha(Helen Mirren). Tony Blair, recentemente eleito primeiro ministro, percebe que precisa tomar decisões que reaprocimem a família real da população.

Helen Mirren alcançou o que parecia impossível, ela humanizou e expos os dilemas da personagem sem cair em uma interpretação caricatural da rainha.  A exibição do longa no Festival de Cinema de Veneza rendeu 5 minutos de aplausos a atriz. Long live the queen.





2 – O Discurso do Rei (2010)

Após a abdicação de seu irmão, George VI (pai da rainha Elizabeth) assume o trono relutantemente. Considerado inapropriado como rei devido a sua gagueira, George apela para os métodos não convencionais de Lionel Logue, um terapeuta da fala. Através muitos exercícios de fala e de uma amizade pouco provável, George tenta vencer sua gagueira e liderar o país que passa por uma guerra.

O longa conta com um grande elenco: Colin Firth, Geofrey Rush, Helena Boham Carter e Michael Gambon. Vencedor de 4 Oscars, melhor direção, melhor fotografia, melhor roteiro e melhor ator para Colin Firth. O filme é divertido, com alguns momentos comoventes e muito bonito visualmente.  




1 – Monty Python em Busca do Cálice Sagrado (1975)

Escrito e dirigido pelo grupo de comédia britânico Monty Python, o filme é baseado na busca do Rei Arthur e os cavaleiros da távola redonda pelo Santo Graal de forma muito irônica e divertida, claro. O longa de baixo orçamento – a produção não podia ao menos pagar por cavalos, os atores então fingiam galopar enquanto batiam cocôs uns nos outros para simular o trote dos cavalos – se resume à 4 comediantes brilhantes interpretando sketches um atrás do outro, criticando o absolutismo dos reis, a vida dos camponeses e o mito da vida do rei Arthur.

É um dos melhores filmes do grupo e uma das comédias mais divertidas de todos os tempos. As locações e diálogos são memoráveis e hilários, os cavaleiros de dizem Ni!, o coelho assassino e the black knight permanecerão para sempre como um verdadeiro clássico. 


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Minna Miná

Estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB e ilustradora, publico meus trabalhos na internet desde 2008 e encontrei no meio uma forma de obter retorno e conhecer novos artistas. Adoro filmes, leio sobre filmes, faço resenhas sobre filmes aqui no blog e nas horas vagas, adivinhem só, amo ir ao cinema.

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Hal Lasko: inspiração para todos os “netinhos”

Hoje é um dia muito especial, é dia dos avós! Aqueles seres que estão (ou estiveram) em nossas vidas para ajudar a nos educar, engordar e inspirar. E nós do Mídia Drops não poderíamos deixar essa oportunidade passar em branco. Hoje, o post será dedicado a todos os nossos queridos avós! O post de hoje será sobre… o avô!
Grandpa, como é carinhosamente conhecido Hal Lasko, foi um antigo tipógrafo americano de 97 anos de idade, filho de imigrantes austríacos, que ao invés de curtir sua aposentadoria de forma sedentária e improdutiva (o que convenhamos não é nenhum pecado para nossos avós), resolveu superar sua idade e doença degenerativa (chamada degeneração macular) para virar um artista especializado em pixel art.
No vídeo abaixo, você poderá conhecer um pouco mais sobre a história e o trabalho do Grandpa, o pintor de pixels:

Com certeza, uma verdadeira inspiração para todos nós. E caso você esteja aí cabisbaixo por não ter idéia de como utilizar Photoshop, Illustrator e/ou o próprio Microsoft Paint (como Hal), tenho uma ótima sugestão para você aprender um pouco mais sobre pixel art e brincar online: visite o site Make Pixel Art que lá ele te oferece alguns recursos para usar e abusar das suas inspirações.

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Rafael Godoy

Pós-Graduado em Criação Multimídia pela Faculdade Estácio / iDez (João Pessoa/PB)e graduado em Relações Públicas pela UFPB. Trabalho como Designer Gráfico desde 2004. Aqui você me verá escrever sobre Design e sobre Games, mas não se surpreenda se encontrar outros temas. Aliás, muito prazer. Este sou eu.

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Mais uma fascinação

   O homem possui inúmeras vulnerabilidades e desejos. Queremos saber de onde viemos, para onde vamos, se estamos sós no infinito espaço, em que esquina dobrar. Há a constante preocupação de como nos expressamos, do que podem achar caso algo se revele, se o mundo estará preparado para o amanhã. Às vezes buscamos nos impulsos primitivos uma brutalidade condizente com o temor; sabemos extrair a força do mais profundo confim interior – ou ao menos deveríamos saber -, e com ela fazer ações fantásticas. Vê? Aquilo lá no céu! É um avião? Um pássaro? Se disser que é o Superman, parabéns pela visão criativa. Claro que todos o estão vendo. O sensacional “Homem de Aço” está em tudo que é lugar, agora sem cueca sobre a calça e voando com muito mais efeito!
                   O planeta Kripton está em colapso, prestes a explodir, mas o casal Jor-El e Lara conseguem colocar o único filho numa nave e enviá-lo rumo à Terra. O menino carrega nele toda a esperança de uma raça e passa a viver junto aos Kent, uma família simples do Kansas. Ele crescerá como um humano, mesmo não sendo um. O General Zod, kriptoniano responsável por defender o planeta natal, abusa do poder detido e, após escapar da Zona Fantasma – uma espécie de prisão -, cruza galáxias à procura da criança salva. Clark Kent adquire as emoções e complexidade humanas. Fisicamente, ele tem que adaptar-se à sua condição, aos seus super poderes; tarefa difícil mas conquistada com o apoio da família terráquea. Superman espera o momento certo de revelar-se ao mundo, e o faz quando Zod ameaça a humanidade.
                   Dessa vez, quem dá carne, ossos e músculos ao herói é o britânico Henry Cavill. O ator já havia tentado voar na produção de 2006. Agora, após muitos exercícios físicos, o rapaz dá um vigor, uma presença marcante na tela, fiel ao perfil da personagem; é preciso ser extremamente forte para interpretar o Homem de Aço, claro. Além do físico, o filme tenta focar no lado humanizado do Superman, adquirido durante os anos de vida na Terra. Há constantes feedbacks da infância e da juventude cercados pelas indagações de um homem à procura do seu passado; é interessante conhecer um bocado da vida dele – a cena de Clark criança brincando no jardim com um lençol vermelho preso à camisa é humana e poderosa. Sabe aquela máxima: “Fale menos, faça mais”? Henry tem poucas falas, mas está sempre perambulando pelo espaço, salvando alguém, sendo o Superman. E convence nas horas dramáticas.
                   No elenco ainda há Amy Adams no papel da jornalista do Planeta Diário, Lois Lane – ela dá um charme e um toque ruivo, com um brilho dos olhos tão ternos, que é impossível não amar essa mulher. O vilão, General Zod, é vivido pelo talentosíssimo Michael Shannon. A família Kent é composta por Kevin Costner e Diane Lane em simples e boas performances. E Russell Crowe faz o pai biológico sem nada demais.
                   Você não paga pra ver uma adaptação dos quadrinhos para apreciar futuros indicados ao Oscar de melhor atuação. Você quer é ver seu herói voando, quebrando a cara do vilão, salvando a mocinha e respirando aliviado no fim. Pois bem. O diretor Zack Snyder sabe valer seu ingresso quando o assunto é efeito especial. As sequências de ação são grandiosas, incessantes – são poucos os intervalos de calmaria – e muito bem feitas. A fotografia está belíssima e as cenas focadas em detalhes pequenos com uma luminosidade diferente são interessantes. O problema dessa adaptação é a velocidade com que as informações são dadas; tudo acontece muito rápido e o filme fica em certos momentos confuso. Quem for vê-lo em 3D, tome um remédio contra tontura – isso não é um ponto negativo.
                   Há 75 anos surgia o “Homem de Aço” nos quadrinhos. Já vimos várias adaptações e nos empolgamos com a tecnologia de cada época. Agora ganhamos uma nova oportunidade de nos fascinar com o Superman. O herói, por estar mais humano, está mais vulnerável. No entanto, não é por isso que ele perderá sua força; ele sabe drenar das lições aprendidas algo mais poderoso que visão laser: a capacidade de saber que tudo tem seu tempo. “Kripton já teve sua oportunidade” e você não desperdiçará esta. Vista a capa e voe pro cinema!

Amy Adams como Lois Lane

Michael Shannon como General Zod

Postagem via muitoalemdofim