Foram sete temporadas, três gerações diferentes, sete anos no ar e, em Agosto de 2013, Skins finalmente chegou ao fim. A série teen britânica ficou conhecida pelo retrato de um grupo de jovens da cidade de Bristol em meio à muitas festas regadas à álcool e drogas, problemas com os pais e professores e discussão de temas polêmicos como homossexualidade, gravidez, morte e até problemas mentais.
Primeira, segunda e terceira geração de Skins.
Bastam 60 segundos do trailer para ter certeza de que não se trata do mesmo Skins de 2007, ou de qualquer outra geração. Os personagens já são conhecidos dos fãs, seus conflitos e problemas, porém, são outros agora que eles enfrentam o mundo dos adultos. Eles finalmente cresceram e os fãs que acompanharam suas trajetórias também. A impressão é de que os produtores tinham isso em mente para essa nova temporada, que ficou óótima!
Inicialmente planejada para ser transformada em filme, os produtores da série optaram por uma temporada especial que deveria servir de desfecho para o seriado. São três histórias diferentes divididas em seis episódios de 45min de duração: Skins Fire, Skins Pure e Skins Rise. Os personagens escolhidos (Effy, Cassie e Cook, respectivamente) para o desfecho foram, segundo os produtores, os mais populares entre o público. Mas há contradições. Afinal, cadê o Tony?!
Skins Fire (Effy), Skins Pure (Cassie), Skins Rise (Cook)
Os temas que permeiam esses episódios são também outros, os personagens vivem longe dos pais em Londres (Effy e Cassie) e Machester (Cook). Eles precisam aprender a lidar com a pressão do trabalho, as oportunidades da vida, a solidão, a viver longe de casa e da família e, às vezes, até esquecer o passado.
Os episódios acontecem em um passo menos acelerado e são tratados mais como um drama adulto do que como uma série teen. O tom sóbrio é predominante. Há um grande salto na produção, a diferença na fotografia é a mais perceptível, ficou incrível. Os season finales eram sempre deixados em aberto e nessa última temporada não foi diferente. Apesar disso, os produtores deram o fim que os fãs mereciam. Vale muito a pena assistir, até quem não conhece muito dos personagens vai curtir.
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Minna Miná
Estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB e ilustradora, publico meus trabalhos na internet desde 2008 e encontrei no meio uma forma de obter retorno e conhecer novos artistas. Adoro filmes, leio sobre filmes, faço resenhas sobre filmes aqui no blog e nas horas vagas, adivinhem só, amo ir ao cinema.
Menos de um ano após a publicação de O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald vendeu os direitos do livro para uma versão cinematográfica por $16,666. Nenhuma cópia desse filme existe hoje, mas pode ter sido por bem! Conta-se que Fitzgerald e sua esposa Zelda estavam tão descontentes que sairam no meio da sessão de estréia.
Alguns filmes seguem à risca os livros e até impressionam pela forma como representaram certas passagens. Já outros parecem arruinar para sempre a história original. O Grande Gatsbyestreia agora em maio e parece que ainda não foi dessa vez que acertaram na adaptação do romance.Mas é nesse clima de adaptações que separamos uma seleção de 5 filmes adaptados de livros. ito.
Os grandes clássicos como OPoderoso Chefão,Laranja Mecânicae Bonequinha de Luxo ficaram de fora, assim como as franquias de Harry Potter e Senhor dos Anéis. Os escolhidos se destacam pela forma como foram adaptados, mantendo sempre as características de seus originais e, embora recentes, podem ser menos conhecidos e talvez causar surpresa por serem resultados de adaptações.
5– Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010)
Okay, HQ não é livro, mas o resultado dessa adaptação ficou tão divertida com referências ao mundo dos quadrinhos e dos video games, que ele não poderia deixar de estar aqui! Baseado na HQ de mesmo nome, Scott Pilgrim é o guitarrista da Sex Bomb-Omb, sua banda de garragem, vive com seu amigo engrassadíssimo em um quarto minúsculo e deve derrotar os sete super ex-namorados para ganhar o coração de Ramona Flowers.
4– O Fantástico Senhor Raposo (2009)
Roald Dahl é autor dos livros infantis A Fantástica Fábrica de Chocolate, Matilda eJames e o Pêssego Gigante. Wes Anderson é conhecido por seus filmes de humor peculiar e de personagens desconexos como Os Excêntricos Tenembauns (2001) e Moonrise Kingdom (2012). A junção desse dois só podia resultar em uma animação excêntrica, diferente e, talvez, que agrade mais ao público adulto que ao infantil. O senhor Raposo e sua família vivem em uma árvore e, com a proximidade do nascimento de seu filho, ele promete a sua esposa que deixará a sua vida de roubo de galinhas para se tornar um respeitável jornalista. Porém, sua vida como colunista se tornar difícil com a proximidade de três novas fazendas, que o levam a voltar a sua vida de ladrão de galinhas às escondidas. E então os fazendeiros se reunem para captura-lo.
3– Sangue Negro (2007)
Melhor exemplo de que filme pode ser melhor que o livro. Primeira decisão sábia de Paul Thomas Anderson, diretor do longa, foi trocar o título do livro que é baseado – Oil!(Petróleo,em português) por There Will Be Blood.Muito mais atraente, certo? Vencedor dos prêmios de melhor fotografia e melhor ator principal, o filme foca na história do explorador pioneiro de petróleo Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis)e em sua ganância.
2 – Desejo e Reparação (2007)
Baseado no livro de mesmo nome de Ian McEwan – também roteirista do longa – e brilhantemente adaptado por Joe Wright, resposável por outras grandes adaptações como Orgulho e Preconceito(2005) e Anna Karenina(2012). Briony (Saoirse Ronan, indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante), uma garota de 13 anos, muda o curso de várias vidas ao acusar o amante de sua irmã de um crime que não cometeu. Ao perceber seu erro, a garota já adulta resolve reparar os danos causados na vida do casal. O filme é dividido em quatro partes, assim como o livro, e algumas cenas são mostradas várias vezes através de diferentes perspectivas que revelam a grande repercussão dos atos de uma menina. Indicado a seis Oscars e vencedor de melhor trilha sonora original.
1– Onde Vivem os Monstros (2009)
Dirigido por Spike Jonze e baseado em um pequeno livro infantil, daqueles com muitas ilustrações e que pode ser lido em menos de 5 minutos. O longa de quase 2 horas foi capaz de extrapolar cada página e mostrar significados muitas vezes ocultos nas poucas páginas do livrinho. O resultado é uma história sobre infância e amadurecimento que pode emocionar mais adultos do que divertir crianças. Max Records é colocado de castigo pela mãe e então resolve fugir de casa, pega um barco e, depois de mais de um dia no mar, encontra uma ilha. Ele descobre que monstros habitam essa ilha e os convencem de que ele é o rei deles. Após algum tempo, Max decide que é hora de deixar a ilha e voltar para casa.
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Minna Miná
Estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB e ilustradora, publico meus trabalhos na internet desde 2008 e encontrei no meio uma forma de obter retorno e conhecer novos artistas. Adoro filmes, leio sobre filmes, faço resenhas sobre filmes aqui no blog e nas horas vagas, adivinhem só, amo ir ao cinema.
Isabela Rodrigues – Sweety Branding Studio é um studio de design localizado em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul (Tchê!). São trabalhos simples e bem definidos. Os trabalhos que envolvem embalagens chamam muita a atenção, mas os trabalhos que envolvem criação de identidades também não deixam nada a desejar. Um ótimo exemplo para quem quer se aprofundar na área e pra quem precisa de bons trabalhos para se inspirar. Abaixo seguem alguns dos trabalhos:
Além do site deles (cujo o link encontra-se na primeira frase do post), eles possuem um perfil no Behance com mais de 11 mil seguidores! Sinal claro que o trabalho deles merece ser cada vez mais visto, não acham?
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Rafael Godoy
Pós-Graduado em Criação Multimídia pela Faculdade Estácio / iDez (João Pessoa/PB) e Graduado em Relações Públicas pela UFPB. Trabalho como Designer Gráfico desde 2004. Aqui você me verá escrever sobre Design e sobre Games, mas não se surpreenda se encontrar outros temas. Aliás, muito prazer. Este sou eu.
Ao recebermos um briefing, principalmente quando estamos no início de nossas carreiras, temos uma necessidade muito grande de transformar nossas ideias em layout. E aí, a primeira coisa que logo pensamos é ir diretamente ao softwares e trabalhar. E fica um tal de puxa caixinha pra um lado, digita do outro e normalmente, nada sai. Ou caso saia, nos primeiros quinze minutos o que vemos é uma ideia muito superficial que, fica fácil perceber, merecia um mínimo de maturidade conceitual. .
Pois bem então como eu faço para não viver esses problemas? É muito simples. O Papel vem antes.
Num processo criativo o rough (ou raff, rascunho, sketch ou seja lá como você chama) tem de obrigatoriamente ser o início de um projeto. Rabiscar sozinho ou em equipe assim que se recebe um pedido criativo é o ideal para que as ideias fluam no campo do desprendimento criativo. Quando rabiscamos, o ato de fazer e refazer ideias se torna mais simples e rápido, propiciando que conceitos e propostas sejam ventilados e maturados de forma muito mais simplificada do que quando pulamos essa etapa e vamos direto para as ferramentas de edição. Sem contar, que quando algo fica bom no rascunho normalmente cresce muito ao chegar nos programas. O que também funciona de maneira inversa: Algo ruim no rascunho está fadado a ser ruim em qualquer ambiente. E ao colocar em um caderno todas as ideias aproveitadas e dispersadas, se transformam em acervo de consulta para futuros projetos e layouts.
E isso não cabe somente no universo de designers e diretores de arte. Leonardo Da Vinci e Darwin (que construiu toda a teoria da evolução tendo como base seus livros de anotação) são ótimos exemplos de como é importante anotar toda e qualquer ideia que nos venha a mente. Como mencionou Jason Santa Maria um dos principais designers do mundo, em um famoso artigo “Cadernos de rascunho não são apenas para bons artistas, são para bons pensadores“.
Rascunhar ideias é vital, sejam elas utilizadas ou não. Nosso cérebro é feito de conexões. Então pode ser que aquela ideia genial venha com você caminhando, com você assistindo tv ou comendo um hambúrguer naquela rede de fast food por exemplo. Então não deixe que ela simplesmente desapareça: anote e rabisque sempre. Hoje em dia existem grandes aplicativos como o Adobe Ideas, o Skitch e o Paper que, além de cumprir com o objetivo de ser seu moleskine virtual sempre fácil e acessível, ainda contribuem de maneira sustentável com o mundo. .
O importante é que você se permita rascunhar. Por que as melhores ideias, na maioria das vezes, começam como um simples rabisco.
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Diogo Gregório
Em dez anos como publicitário, Diogo foi do cafezinho da agência à área de planejamento, do setor de marketing ao departamento de arte final, até se dar conta do que faz de melhor: o processo criativo. Adora escrever, mas descobriu que amar não é o suficiente para uma relação madura. Resolveu ser feliz dormindo menos e ganhando pouco trabalhando com direção de arte.
Você se acha bom o bastante com cores? É capaz de identificá-las rapidamente? Então hoje nós do Mídia Drops iremos desafia-lo!
Recentemente encontrei um site bem interessante, sobretudo para designers (ou amantes da área). É o Color – A Color Matching Game. Ele consiste num pequeno “jogo” onde você tem que encontrar a cor solicitada. Aparentemente é algo muito fácil. Porém, o desafio vai aumentando conforme você vai avançando. São 6 níveis de dificuldade: Hue (Matiz), Saturation (Saturação), Complementary (Complementares), Analogous (Análogas), Triadic (Triádica) e Tetradic (Tetrádica).
Amostra de como o desafio vai ficando com o passar dos níveis
Ao final de tudo, você receberá uma pontuação. Na primeira vez que joguei, minha pontuação foi 8.8 (o que não é tão ruim né?). E você, vai aceitar o desafio? Se sim, compartilhe sua pontuação conosco.
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Rafael Godoy
Pós-Graduado em Criação Multimídia pela Faculdade Estácio / iDez (João Pessoa/PB) e graduado em Relações Públicas pela UFPB. Trabalho como Designer Gráfico e Arte Finalista desde 2004. Aqui você me verá escrever sobre Design e sobre Games, mas não se surpreenda se encontrar outros temas. Aliás, muito prazer. Este sou eu.