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Quadrinhos na Paraíba


E o tema de hoje é: quadrinhos! Mas não especificamente aqueles conhecidos nacionalmente e internacionalmente que nos acompanharam na infância, como “A turma da Mônica” e os tantos de superheróis. Saindo um pouco do foco da produção de quadrinhos das regiões sul/sudeste, subimos até o nosso estado, a Paraíba, que já tem uns bons anos de tradição na bagagem.

Há mais de 50 anos a produção de quadrinhos é realizada por aqui e a capital, João Pessoa, mantém um grupo fiel de colecionadores, quadrinistas e entusiastas. O primeiro quadrinho paraibano foi publicado em 1963 por Deodato Borges, que era jornalista, roteirista e quadrinista. O artista foi o criador do personagem “Flama”, que surgiu nas novelas de rádio e foi um dos primeiros a aparecer em revistas em quadrinhos publicadas no nordeste. Com tanto talento, Deodato deixou “de herança” para o mundo dos quadrinhos toda a mestria do seu filho, Mike Deodato Jr, que aperfeiçoou seus desenhos com os ensinamentos do pai.

Sem perder muito tempo, já aos 15 anos Mike lançou a sua primeira revista independente de HQ de um personagem criado por ele, o Ninja. Após diversos outros trabalhos, o artista leva o seu talento para fora do país ao desistir do seu curso de comunicação na UFPB (Universidade Federal da Paraíba) e ir até à França para participar do XIII Salão Internacional de Angoulême. Com diversos contatos, ao mesmo tempo em que trabalhava como diagramador e desenhista nos jornais da Paraíba, passou a publicar trabalhos na Europa.
Segundo o artista, a paixão mútua entre ele o pai pelos quadrinhos fez ambos serem bastante próximos e incentivou o seu trabalho. Em uma entrevista, Mike fala sobre a realização de trabalhar em grandes empresas como a Marvel e a Dc. Para ele, esse é um sonho realizado.

E por falar em sonhos realizados, assim como Deodato inspirou seu filho, Mike anda inspirando muita gente dentro e fora da Paraíba. Um dos maiores exemplos é o estudante de Mídias Digitais da UFPB, Gabriel Jardim, que com apenas 20 anos já publicou seu primeiro quadrinho. A admiração do estudante pelo trabalho de Mike se encontra na simplicidade de seus desenhos. Segundo Gabriel, o quadrinista é extremamente atencioso e cativante e essas foram características fundamentais para incentivar Gabriel a seguir os passos do seu ídolo.
Gabriel lançou recentemente o seu primeiro quadrinho, Café, que está recebendo bastante atenção e sendo bastante elogiado, não apenas por pessoas da Paraíba mas por todo o Brasil. O jovem quadrinista diz que não esperava tanta repercussão, mas que adora ver as pessoas falando do seu quadrinho e também a de ter a atenção de grandes nomes como Laerte Coutinho, um dos maiores quadrinistas do Brasil.
Embora seu atual quadrinho tenha uma boa repercussão, Gabriel não está parado. Ele já começou a trabalhar em seu próximo projeto que será uma história bem maior e deve demorar em média de 2 anos para ser publicada.

 

O caminho escolhido por Gabriel para financiar o seu quadrinho foi a divulgação e o crowdfunding pelo Catarse.me, um site onde você publica os seus projetos e pode receber doações para tocar ele para frente. Já Igor Tadeu, 28 anos de idade, é outro famoso quadrinista paraibano e financiou seus quadrinhos por si só. O jovem desistiu do curso de publicidade, participou de uma banda e começou a fazer quadrinhos. Graças à grande atenção que a produção cinematográfica e à ascensão da cultura nerd geraram, a nona arte ganhou novamente um espaço maior, mas Igor ainda acha que ela merece um pouco mais de atenção.
Mesmo consciente de que há editais, crowdfunding e outros métodos que apoiam os artistas, Tadeu diz que o auto financiamento foi a escolha dele e que uma vez que ele decidiu que fazer quadrinhos era realmente o que queria, se empenhou e fez acontecer. E realmente, como fez! O seu último projeto, “Uma história em cada garrafa”, recebeu críticas positivas no site Universo HQ, que é uma das maiores fontes de informações sobre quadrinhos do Brasil. Igor diz que a sensação de ter um de seus trabalhos divulgados em um site tão grande é muito incentivante. Ao fazer um projeto nunca se sabe ao certo qual será a reação do público a ele, e ver uma reação positiva como uma divulgação de tal tamanho é como vencer uma corrida e ganhar feedback que não sejam apenas uns tapinhas nas costas.

Deodato, Deodato Jr., Igor Tadeu e Gabriel Jardim fazem parte da grande história de quadrinhos regionais e com certeza deixam sua marca na história da nona arte. Com suas artes eles também inspiram várias outras pessoas a seguirem seus sonhos. Nossos artistas tem um grande legado, grandes quadrinhos, mas acima de tudo eles são a prova viva de que se você se dedicar e dar o melhor de si para seguir os seus sonhos você não se arrepende, afinal de contas, quando você realmente quer, faz!

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Crowdfunding no Brasil


Crowdfunding é um modelo de negócio que utiliza a colaboração entre pessoas para realizar algo que desejam. Pode ser usado para viabilizar qualquer tipo de projeto. Hoje, eu separei três sites de financiamento coletivo que abrangem áreas diferentes. Confere: 

Kickante 




O Kickante é dos três o mais novo! Engloba iniciativas criativas, de empreendedorismo e de causas como ONGs e Meio ambiente. O site possui alguns diferenciais como o parcelamento da sua contribuição – calma, o dono do projeto recebe o valor total da sua contribuição enquanto você  paga as outras parcelas – e a possibilidade de conclusão parcial dos projetos, isso significa que mesmo a meta total de contribuições não seja alcançada o criador pode recebe os recursos doados. A taxa administrativa, é cobrada para bancar  os custos de processamento do cartão de crédito, transferência bancária e gerar lucro ao site . No Kickante esse valor pode ser de 12% ou 15% dependendo do tipo de campanha que você escolher.

Impulso





O Impulso é o primeiro site de Crowdfunding feito para microempreendedores brasileiros. Os projetos passam por uma seleção antes de serem publicados, são aceitos aqueles que são inovadores e de impacto, que tenham potencial de captação pela internet, que chamem a atenção e com os quais as pessoas possam se identificar. Depois de publicado  ficam no ar por no máximo 60 dias, as doações podem ser de qualquer valor a partir de R$10. A taxa administrativa é de 15% para todos os projetos.

Catarse




O Catarse é talvez o maior site de financiamento coletivo do Brasil, seus projetos são de categorias variadas que abrangem  quadrinho, arte, moda, web, fotografia e outras 22 categorias. O Catarse está no ar desde Janeiro de 2011 e, de acordo com o site, já ajudou mais de 500 projetos. A taxa administrativa é de 13%.

Gostou? Então que tal ajudar um projeto? Gabriel Jardim é um jovem universitário que sonha em ser quadrinista e precisa do seu apoio torná-lo realidade! O HQ café conta a história de três personagens: Joanna, uma garotinha que sofre bullying no colégio, Huang, um chinês residente em João Pessoa, que executa um papel muito perturbador e Café, mendigo que dá nome a história, viciado em tomar café e contar suas histórias de vida por aí.

Para contribuir com o projeto acesse:http://catarse.me/pt/cafe

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#CPBR7

         Mais uma vez o Brasil foi o palco da Campus Party, o maior encontro de tecnologia na América Latina (quem não sabe ainda o que é acessa o site e descobre). Esse ano o evento foi novamente gigante: – 8 mil campuseiros – 5 mil barracas – 160 mil pessoas na área aberta ao público – 700 palestrantes – 500 horas de conteúdo em apenas uma semana – 18 KWA de energia consumida durante o evento – 180 chuveiros – 7 geradores.

                 Como sempre, muitas reclamações ficaram sobre o calor, o preço da alimentação lá dentro e o sono das noites mal dormidas na barraca. Mas depois dessa maratona de 7 dias acampando, ficou muita experiência e networking. Os contatos e aprendizados que um campuseiro faz em uma semana não existe em nenhum outro lugar ou evento do mundo, todo esse encontro de pessoas de diferentes lugares e diferentes áreas faz desse evento algo muito mais importante que brindes e prêmios.

                Mas a boa notícia é que quem perdeu a Campus tem a chance de pelo menos acompanhar as palestras gravadas, por isso vou postar as melhores que rolaram nesse ano:

              Essas foram algumas das melhores palestras das diversas áreas lá. Pra ver todas as outras é só entrar no canal da Campus Party no Youtube!

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DIY: Luminária para decorar a sua casa!

Essa é uma postagem da série “Do It Yourself” que vai ficar rolando (para não ser muito específica) de tempos em tempos aqui no blog. Semana passada eu estava pesquisando por coisas aleatórias na internet quando encontrei um site super legal que tinha vários tutoriais sobre criação voltada à decoração, moda, cozinha, artes manuais e mais um mundo de coisas. Foi aí que decidi criar algumas coisas para o blog e, a partir das minhas inspirações, inspirar vocês um pouquinho também!

Pois bem, sem mais enrolação, o DIY de hoje ensina a fazer uma luminária para decorar qualquer tipo de ambiente. A ideia é bem simples. A parte mais trabalhosa fica na execução, mas nada impossível de fazer. Vamos para a lista de materiais!

  • Transparência para retroprojetor (Fácil de encontrar em qualquer papelaria)
  • Tesoura e estilete
  • Régua
  • Vela (Quanto maior o perímetro, maior a luminária)
  • Folhas coloridas e/ou tecido
  • Cola e fita adesiva (Que não estão na imagem, perdoem. Haha)
So…hora de colocar a mão na massa! Primeiramente, você deve cortar o tecido ou o papel em tiras de diversos tamanhos. A altura e a largura de cada uma deve variar para dar um efeito mais legal. Depois, pegue a transparência e coloque ao redor da vela, assim, veja a altura e a largura que você deseja que a sua luminária tenha e corte a folha. Dica amiga: quando menor o diâmetro da vela, menor deve ser a altura da luminária para evitar que a transparência superaqueça. 
Agora é hora de começar a colagem das tiras na transparência. Na minha luminária preferi não colocar as folhas coloridas, mas isso depende de cada um. Usar as folhas é até bem mais fácil.
A intenção é fazer uma espécie de V com as tiras, mas elas não precisam sempre se encontrar no mesmo local da folha, deixar as tiras desencontradas provoca um efeito mais dinâmico! O legal é sobrepor as tiras de um lado nas tiras do outro, como na foto abaixo.
Continue o processo até a sua folha ficar mais ou menos assim:
Agora tudo fica mais simples, é só cortar as pontas que ficaram externas à transparência!
A sua folha decorada deve ficar mais ou menos assim:
Quase lá! Agora é só contornar a transparência na vela para dar o formato de cone, colar as extremidades com fita adesiva ou cola se ela for resistente e…voilà! 

Uma luminária super fofinha para enfeitar a sua casa! O mais legal é que dá para fazer de diversos modos, como mosaico, imagens desenhadas, aquarela, miçangas e até mesmo com fotografias. Também é uma ótima ideia de presente! E aí, curtiu?
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Por que tem gente pintando o telhado de branco?

Quem não tem teto de vidro neve que atire a primeira pedra…

Por volta dos 11 anos de idade, me deparei com um argumento sobre o aumento da temperatura terrestre, efeito estufa e o consequente derretimento das geleiras polares: Quanto mais neve cobrindo a terra, mais radiação solar seria refletido para fora do planeta que absorveria menos esse calor. Pensando assim, menos neve significa mais calor, realmente faz sentido…sem duvidas (preto absorve luz, branco reflete). Foi para esse argumento que falei uma das mais simples e ridícula ideia que tive na vida: “Por que não pintamos todos os telhados de branco?”

Não é que aquela ideia idiota inocente tinha alguma verdade. Alguém teve a mesma ideia e criou o projeto Um grau a menos – Iniciativas do telhado branco, que sugere a pintura do telhado de todas as casas com teto plano em branco e inclinados com cores frias. Essas medidas gerariam uma compensação de 10 toneladas de CO2 por 100m2 pintados. A ONG calcula que se todos os tetos entrassem nessa moda, um período de 20 anos equivaleria a retirar metade dos carros dos planetas de circulação a cada ano do programa. De brinde, caro ecocético, você também diminui a temperatura de sua humilde residência.
White is the new Green! 
Compartilhem essa ideia antes que Dilma crie uma cota para isso também.