O que falar desse ano que mal começou e já considero pacas? São tantos projetos e ideias que tive nesse curtíssimo espaço de tempo que dá até a impressão de que minha mente esteve adormecida nos últimos anos.
Mas como dizem os grandes mentores: de nada adianta ter sonhos, ideias e projetos se nada for realizado.
Esse ano tive a coragem (ou vergonha na cara — como queriam chamar) de dar o pontapé inicial em várias coisas que estavam na minha mente. Algumas que surgiram há poucos dias e outras que estavam na “gaveta das ideias” há anos. Simplesmente coloquei em prática o mantra da Perestroika: Vai lá e faz.
Como um bom administrador formado eu deveria mais do que nunca “abominar” esse tipo de pensamento, afinal de contas, nada deve ser feito sem um bom planejamento.
Mas, o meu lado empreendedor fala mais alto, e não consigo ficar muito tempo com algo na cabeça. Tenho que partir pra ação.
O próprio Tiago Mattos, mente por trás da Perestroika, disse em seu livro (VLEF — Vai lá e faz) algo que representa esse sentimento que tenho:
Não sou contra planejamento. Pelo contrário. Acho planejamento uma ferramenta fundamental para qualquer negócio. Só sou contra planejamentos estáticos. Há uma frase que repito muito que é: quanto mais você mexe na rede, mais a rede se mexe. Quanto mais você mexe no sistema, mais o sistema reage à sua ação… É um jogo de tabuleiro em que, quanto mais você avança, mais quadrados surgem. Para um gerente, isso é assustador e angustiante. Para um empreendedor, isso é simplesmente natural.
Exatamente! O problema está no planejamento estático; no fato de você passar a vida inteira planejando algo e nunca partir pra ação.
Temos que colocar na cabeça que nossos notebooks não são fornos onde colocamos as ideias no Word, salvamos numa pasta e depois de alguns dias ela está desenvolvida. Não é assim que funcionam as coisas.
Por isso, esse ano tomei a decisão de agir mais e cozinhar menos as ideias. Quero colocá-las no mundo e ver a reação do mundo a elas, para aí sim desenvolver e aprimorar o que tiver de ser feito. Ou até, se for o caso, enterrar algumas delas, afinal de contas temos de ter o feeling pra saber a hora certa de abortar.
Foi dado o start em 2016 e agora é seguir em frente agindo.
Lembre-se: No talk! All action!