“Quando uma marca vai além da Usabilidade.”
Na hora do design em nossos tempos atuais já é corriqueiro falarmos de conceitos como definição minuciosa de Target, planejamento a longo prazo, apresentação de métricas, usabilidade e etc.
Mas existe um campo no projetar comunicação e marketing que quase sempre é esquecido,m e que, em um mundo repleto de estímulos a experiência da utilização de um objeto de comunicação é o que contará na decisão do consumidor.
Ok? Mas como fazer isso?
A proposta é simples: pensar fora da caixa. Ir muito além do briefing.
Na hora de receber uma solicitação tente entender como o consumidor daquele objeto de comunicação/marketing/design ingere aquilo. Claro que, para isso, é vital conhecer ele. Classe social, estilo de vida, os grupos que participa onde, como e com o quê ele se relaciona. Visualizar o consumidor (leia sempre CONSUMIDOR e não o cliente que te contratou) como um ser que vive em um ambiente hostil para consumo de marcas (múltiplos canais, telas, ambiente multi tasking, fuga de busca de padrões comportamentais) que são estes nossos tempos que contribuem para que na hora de desenvolver seu objeto você busque o impacto avassalador de conteúdo. “Até aí tudo bem mais eu só tenho mais o deadline tá batendo na porta”
Veja e revise o seu objeto. Crie pra ele uma linha. Aonde, como e de que forma ele foi feito para ser consumido? E nesse campo tenha uma certeza: NÃO EXISTEM REGRAS.
Por exemplo, esse site que você está ai fazendo: só porque é o usual da época ele obrigatoriamente tem que ser responsivo? Não. Claro que não. Pense além. Talvez teu site tenha que ser desenvolvido com letras garrafais exclusivas para pc porque o público que irá consumi-lo seja de usuários da 3ª idade, como um site de grupos turísticos para esse público. Talvez teu site tenha sido criado para ser consumido somente a noite. Talvez o anúncio que você está criando precise de muita informação, talvez não.
No projetar com base em experiência é importante considerarmos a atuação do seu projeto. Seguir as tendências como o “Mobile First” ou as novas paletas de cores da apple pode ser legal pra ganhar likes no pinterest. Mas talvez não faça o seu design vender. O que faz um produto vender é o quanto ele se adapta a sua vida, e se torna indispensável nela. Essa é a grande verdade. E quando a gente pensa que em design não é diferente, que precisamos além de todos os conceitos criativos e senso estético de termos skills de marketing em nosso projeto, as coisas podem se tornar mais fáceis.
Pora isso, mãos a obra. E foca na experiência!
Em dez anos como publicitário, Diogo foi do cafezinho da agência à área de planejamento, do setor de marketing ao departamento de arte final, até se dar conta do que faz de melhor: o processo criativo. Adora escrever, mas descobriu que amar não é o suficiente para uma relação madura. Resolveu ser feliz dormindo menos e ganhando pouco trabalhando com direção de arte.