Uma nova tendência para o mundo dos tablets parece estar ganhando forma. A fusão da tela a um teclado acoplável, assim como a disponibilidade de um maior poder de processamento, faz com que o “tablet” adquira um aspecto de PC e assim se torne um híbrido. Fato que gera dificuldades em como realmente classificá-lo: tablet, notebook, ultrabook, netbook.
Os tablets, antes dependentes única e exclusivamente de sua interface touch (como se fosse muito tempo atrás), parecem agora regressar (ou não) em seu conceito inserindo o uso do teclado em seu hardware. Talvez isso seja o reflexo da necessidade de se ter um maior conforto em meio à mudança de plataformas, uma vez que, com o gadget híbrido, não deixamos de lado o costume de usar um teclado físico conectado a uma tela na vertical.
Microsoft Surface Pro |
Um exemplo é o Microsoft Surface. O misto de tablet e ultrabook da Microsoft é uma aposta da empresa no segmento. Com uma capa que se transforma em teclado, o híbrido faz do Windows 8 a sua força no campo da interatividade. Em breve deve ser lançado o Surface Pro, com mais recursos e maior poder de fogo.
Outro exemplo seria o ThinkPad Helix (Lenovo), um dos destaques da Consumer Electronics Show (CES) 2013 – maior evento de tecnologia mundial realizado este mês nos Estados Unidos. O produto, com processador Core i7, esboça o panorama de que os tablets tunados vieram pra ficar. Vale lembrar que o uso do teclado, na categoria dos híbridos, é opcional (assim como mouse e outros periféricos).
ThinkPad Helix |
Lançados como uma proposta inovadora (Apple que o diga), os tablets rapidamente ganharam mercado e se consolidaram como mais um fenômeno da computação móvel. O aparelho, com um aspecto descolado, rapidamente veio ganhando o seu devido espaço. Agora, a concorrência acirrada entre as empresas do setor está fazendo com que novas demandas surjam a uma velocidade cada vez maior.
O mercado de tablets está aquecido e promete continuar assim. E ainda que o iPad pareça reinar, exemplos como o Surface e ThinkPad Helix ressaltam que a variedade de produtos do gênero seguem impulsionando o desenvolvimento tecnológico. Enquanto não se sabe ao certo em que categoria delimitar o tablet híbrido, sabe-se que o conceito cresce a favor da inovação e do ganho de produtividade.